segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Deixe que o amor flua em ti


DEIXE QUE O AMOR FLUA EM TI
Deixa que o amor flua em ti, para que usufruas cada momento que te chega.
Na vida, existem apenas dois caminhos:

ou estás pleno, amando a ti e aos outros, ou estás vazio, sentindo raiva, tristeza e confusão. Se estás sempre mal, tens que saber que em algum ponto, tu escolheste errado.

Escolheste por algo que não alimenta teu espírito, que não alimenta tua alegria, teu amor e a tua fé.

E agora, tentas convencer-te do quão é difícil reverter este estado que tu mesmo criaste.

Pensas que a raiva justifica o ataque a ti mesmo e ao outro;

Confundes tua certeza, tua clareza com coisas que não sabes ao certo...

Nenhuma ajuda servirá àquele que não deseja ser ajudado.

Mas, àqueles que optam pela transformação, pela alquimia da mente, encontrarão todos os meios necessários para que esta mudança aconteça.

Por nada saberem, tornam-se humildes e por serem humildes aceitam, com grande alegria, a ajuda vinda daqueles que podem lhe ensinar.

A ajuda vem da luz, do silêncio que cobre o teu ser, quando estás aberto ao amor; 

A ajuda vem do guardião de Deus que mora em ti, protegendo, dia e noite, o tesouro que Deus te reservou;

A ajuda vem dos teus irmãos que estão ao teu lado, e também, aos que longe de ti estão.

Para isso, contempla, com teu coração, o que vai dentro de ti a iluminar o caminho pelo qual deves percorrer. 

Não justifiques a escuridão, achando que ela pode te ensinar o que é necessário para que contemples tua leveza, teu amor...

Sê gentil e amoroso para contigo mesmo.

Une-se àqueles que aspiram por este mesmo propósito.

Assim, fortalecerás, a cada dia, o teu novo caminho, a tua nova forma de compreender e aceitar o que é teu, para sempre.

domingo, 30 de outubro de 2011

Recanto de Luz


Quantas pessoas caminham desoladas e sós...
Andam, e sentem que seus passos as conduzem a lugar nenhum...
Perderam, há muito, o endereço da esperança...
Várias se debatem nas trevas da desilusão, do abandono, da desdita...
Sucedem-se os dias, as horas dobram-se umas sobre as outras, e os minutos passam como se trouxessem consigo uma soma cada vez maior de dissabores...
A vida lhes parece um eterno anoitecer, uma escuridão perpétua.
Milhares de criaturas estão à beira de um colapso nervoso.
Muitos corações estão quase sufocados de angústia, de saudade, de desespero, debruçados no passado, em busca de memórias perdidas.
Diante desse quadro, nós podemos ser um recanto de luz, convidando as criaturas a suave reconforto.
Podemos cultivar na intimidade um jardim de flores e luzes, a espalhar bênçãos de esperança.
Podemos ser a madrugada ridente, que traz consigo a melodia dos pássaros, anunciando o alvorecer.
Podemos ser o amanhecer daqueles que se debatem na escuridão, trazendo os primeiros raios de sol que vencem as trevas, irradiando claridade e conforto.
Podemos emitir uma frase de otimismo ou apenas uma palavra de fé viva que lhes restaure a confiança no futuro...
Incentivar-lhes a coragem de modo a que o desalento não se transforme em moléstia destruidora.
Ou então, estender a ponte do diálogo amigo, capaz de induzir ao reequilíbrio e à serenidade.
Sejamos um recanto tranqüilo. Mas para isso é preciso que o cultivemos portas adentro do coração.
É preciso que semeemos flores de compreensão, de afabilidade e doçura.
É tão triste caminhar na solidão! Mais triste ainda é ter como companhia a desesperança.
Pensemos em romper, de vez por todas, as amarras de egoísmo que nos detêm os gestos de amizade, de dedicação e afeto.
Vençamos, em definitivo, a indiferença, derrubando as muralhas do orgulho que nos impedem de vislumbrar as necessidades dos que caminham ao nosso lado.
Sejamos um recanto de luz, de paz, de esperança!
Agindo assim, sentiremos suave felicidade a invadir-nos a alma, penetrando-nos o coração e aliviando nossas carências e dores.
Na medida em que nos fazemos úteis a alguém, recebemos as bênçãos de que tanto precisamos. Esquecemos os pés feridos nos espinhos do caminho e sentimos nossas forças ampliadas.
Auxiliando-nos uns aos outros conseguiremos alcançar o topo da montanha escarpada de onde poderemos vislumbrar a ampla planície coberta de relva e flores, como prêmio pelos esforços realizados.
* * *
Não há noite que perdure para sempre. O ponto mais alto da escuridão é também o início da madrugada que traz consigo a claridade, vencendo as trevas.
As nuvens, por mais densas que pareçam, são efêmeras e passageiras, mas o sol é perene.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Momentos de ouro, cap. Paz e segurança, ed. Geem.


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Amigo Internauta, agradecemos de coração a sua visita dando-nos a certeza de que estamos no caminho certo: divulgação de mensagens dignificantes que chegam aos corações dos que as lêem.
Agradecemos também àquelas pessoas que nos seguem.
É muito gratificante!!!
Um grande abraço fraternal com um imenso beijo em Seu coração...

Essência da Vida

sábado, 29 de outubro de 2011

Caminho da Auto iluminação


 
O homem atinge um alto nível de evolução quando consegue unir o sentimento e o conhecimento, utilizando-os com sabedoria. Nesse estágio é-lhe mais fácil desenvolver a paranormalidade, realizando o autodescobrimento e canalizando as energias anímicas e mediúnicas para o serviço de consolidação do bem em si mesmo e na sociedade. 

O seu amadurecimento psicológico permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades parapsíquicas, superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação. 

Desse modo, a mediunidade põe-no em contato com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna, quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do corpo carnal.
O exercício das faculdades mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam. 

A mediunidade é inerente a todos os indivíduos em graus de diferente intensidade. Como as demais, é uma faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinqüentes, pobres e ricos.
Pode expressar-se com alta potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes. 

Surge em criaturas ignorantes, enquanto não é registrada nas dotadas de cultura. É patrimônio da vida para crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual. O uso que se lhe dê, responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor. 

Uma correta educação da mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades: causas, aplicações e objetivos. Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações. 

Uma conduta saudável calcada nos princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objetivando os melhores resultados possíveis do empreendimento.
O direcionamento das forças mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em investimento de sabor eterno.
Se te sentes portador de mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem. 

O homem ditoso do futuro será um indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência. 

Desveste-te de quaisquer fantasias em torno dos fenômenos de que és objeto e encara-os com realismo, dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores. 

Sê paciente com os resultados e perseverante nas realizações. Toda sementeira responde à medida que o tempo passa. 

A educação da mediunidade requer tempo, experiência, ductibilidade do indivíduo, como sucede com as demais faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o homem. 

Quem seja portador de cultura, de bondade e sinta a presença dos fenômenos paranormais, está a um passo da realização integral, a caminho próximo da auto-iluminação.
*  *  *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Iluminação.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Entre a fé e a confiança


 A confiança constitui uma virtude imprescindível à vida humana equilibrada e proveitosa.
Ela possui vários desdobramentos.
Aproxima-se da fé em Deus, em Sua sabedoria e em Sua justiça.
Alicerçado nesse sentimento, o homem encontra forças para vencer os desafios que se apresentam em seu caminho.
Ele não se sente vítima de acasos ou azares.
Entende que sua vida segue uma fecunda programação de aprendizado e aperfeiçoamento.
Nesse contexto, as dificuldades representam oportunidades benditas.
Mediante elas, reajusta-se com o passado e habilita-se para o futuro.
A vida atual é uma ponte entre duas realidades.
O ontem, com os equívocos próprios de uma época de aprendizado.
O futuro, rico de promessas de alegria e sublimação.
Mas a confiança também se refere à ciência das próprias possibilidades.
Ela deriva da fé na Sabedoria Divina.
Se Deus consentiu com dada experiência no viver de uma criatura, é porque ela pode dar conta.
Não se fala, obviamente, das desgraças que o homem semeia no próprio caminho.
Mas do que surge inelutável, malgrado a conduta reta e equilibrada.
O homem, a par de uma forte fé em Deus, necessita confiar nas próprias forças.
Ciente de seu destino sublime, ele precisa acreditar que consegue lidar com seus problemas.
Não é uma vítima indefesa ou um fraco.
É um Espírito imortal, rico de experiências e de potenciais.
Ciente de que pode, incumbe-lhe encontrar os meios.
Diante de dificuldades, ao ser humano não é lícito assumir a postura de derrotado.
Também não é digno transferir o peso do próprio fardo a terceiros.
Cada qual tem as suas tarefas.
O amparo mútuo é possível e louvável.
Mas jamais se pode impor ao semelhante que arque com o peso da vida alheia.
Urge estudar, trabalhar, refletir e orar.
Com a alma asserenada pela certeza de que pode vencer, agir com firmeza para isso.
Quem não acredita em si mesmo é um derrotado de antemão.
Mesmo que lute um pouco, não logra superar eventuais derrotas.
Já o crente nas próprias forças, ainda que caia, logo se levanta.
Assim, sem confiança, o homem nada faz de relevante.
Porque tudo o que possui importância não surge e nem se realiza de forma rápida.
Sempre é necessário esforço, treino e paciência.
Sem a certeza de que é possível, falta coragem para trilhar as etapas necessárias à realização final.
Se o sucesso não se dá imediatamente, as forças falecem.
Ciente disso, desenvolva confiança em si mesmo.
Analise detidamente seus recursos e invista neles.
O resultado do esforço sério e metódico haverá de surpreendê-lo.

Redação do Momento Espírita - 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um sonho que findou




 
Imagine se um dia o homem inventasse um aparelho para escutar pensamentos! Imagine que esse aparelho pudesse detectar os pensamentos de quem se prepara para nascer.
Se isto acontecesse, é possível que ouvíssemos algo mais ou menos assim:
"Enfim, vou realizar o meu grande sonho! Um sonho grandioso demais para mim. Para algumas pessoas, pode parecer banal porque, com certeza, elas nem sequer compreendem como ele é precioso."
Mas, é o meu sonho. O meu desejo mais intenso: viver. Depois de muitos, muitos planos, muito tempo de expectativa, vou nascer!
Vou ganhar uma existência como oportunidade inestimável para crescer, aprender, realizar, amar, ter a chance que todos têm de construir e gravar na terra sua passagem por ela.
Vou nascer. Faltam alguns meses, mas eu já estou completo há semanas.
O dia de eu ver a luz do sol, de sentir o ar entrar em meus pulmões está perto. Ah, como deverá estar a cor do céu nessa hora?
Estou ansioso para sentir o cheiro de minha mãe. Qual a cor dos seus olhos? O que será que verei primeiro: o seu sorriso de felicidade ou a sua lágrima de agradecimento a Deus?
Quem irá me balançar primeiro no colo, ela ou papai? Meu pai! Como será sua voz, como serão suas mãos? Decerto devem ser grandes, bem maiores do que as minhas. Assim eu me sentirei bem protegido e amparado.
Vou adorar correr pela casa, procurando você, mamãe. Vou tomar banho cantando e rir das suas brincadeiras.
Você me verá perder o primeiro dentinho e tomará minha mão para me ensinar a desenhar as primeiras letras. E eu vou escrever bem bonito, bem grande, dentro de um coração a palavra: mamãe!
Sonhei até há pouco. Mas hoje meu grande sonho foi transformado em pesadelo. Gritei por minha mãe porque ouvi dizer que a gente grita pela mãe, quando está com medo.
E eu tive tanto medo. Gritei. Mas ninguém me ouviu! Fui sentindo cada golpe da lâmina afiada. Encolhi-me, tentei fugir, mas não tinha para onde ir.
O ninho quente de amor se transformou numa câmara ensangüentada de morte.
Nem em todas as guerras se planejou câmara mais eficiente de matar. Um lugar onde o condenado não tem voz, não pode correr, não tem como se defender e nem querem saber se ele está sentindo alguma coisa.   Tive um sonho impossível. Sonhei com o amor. Sonhei estar aí com você, mamãe.
O sonho acabou, minha chance foi apagada e uma grande dor ficou em seu lugar.
Já não sei se voltarei a sonhar um dia. No momento, faço parte daqueles que não têm o direito de sonhar com uma nova existência.
Mas quem sabe você encontre nas crianças que conseguiram nascer e foram abandonadas, alguém que tenha sonhado como eu e que está à espera de um colo arrependido e cheio de amor." 
*
O aborto, mesmo quando aceito e tornado legal nos estatutos humanos, fere, violentamente, as leis divinas, continuando crime para quem o pratica ou a ele se permite submeter.
Pensemos nisso.
Equipe de Redação do Momento Espírita. (texto do Momento Espírita impresso do site: (momento.com.br ) baseado em texto intitulado Aos que sonham, de autoria de Cristina Damma F. Dias - revista Harmonia, número 84, outubro de 2001.
* * * Estude Kardec * * *
Reflexão Espírita

A única dádiva


Conta-se que Simão Pedro estava cansado, depois de vinte dias junto do povo.
Banhara ferimentos, alimentara mulheres e crianças esquálidas, e, em vez de receber a aprovação do povo, recolhia insultos velados, aqui e ali...
Após três semanas consecutivas de luta, fatigara-se e preferira isolar-se entre alcaparreiras amigas.
Por isso mesmo, no crepúsculo anilado, estava, ele só, diante das águas, a refletir...
Aproxima-se alguém, contudo...
Por mais busque esconder-se, sente-se procurado.
É o próprio Cristo.
- Que fazeis, Pedro? – diz-lhe o Senhor.
- Penso, Mestre.
E o diálogo prolongou-se.
- Estás triste?
- Muito triste.
- Por quê?
- Chamam-me ladrão.
- Mas se a consciência te não acusa, que tem isso?
- Sinto-me desditoso: Em nome do amor que me ensinas, alivio os enfermos e ajudo aos necessitados. Entretanto, injuriam-me. Dizem por aí que furto, que exploro a confiança do povo... Ainda ontem, distribuía os velhos mantos que nos foram cedidos pela casa de Carpo, entre os doentes chegados de Jope. Alegou alguém, inconsideradamente, que surrupiei a maior parte. Estou exausto, Mestre. Vinte dias de multidão pesam muito mais que vinte anos de serviço na barca.
- Pedro, que deste aos necessitados nestes últimos vintes dias?
- Moedas, túnicas, mantos, ungüentos, trigo, peixe...
- De onde chegaram as moedas?
- Das mãos de Joana, a mulher de Cusa.
- As "túnicas"?
- Da casa de Zobalan, o curtidor.
- Os mantos?
- Da residência de Carpo, o romano que decidiu amparar-nos.
- Os unguentos?
- Do lar de Zebebeu, que os fabrica.
- O trigo?
- Da seara de Zaqueu, que se lembra de nós.
- E os peixes?
- Da nossa pesca.
- Então, Pedro?
- Que devo entender, Senhor?
- Que apenas entregamos aquilo que nos foi ofertado para distribuirmos, em favor dos que necessitam. A Divina Bondade conjuga as circunstâncias e confia-nos de um modo ou de outro os elementos que devamos movimentar nas obras do bem... Disseste servir em nome do amor...
- Sim, Mestre...
- Recorda, então, que o amor não relaciona calúnias, nem conta sarcasmos.
O discípulo, entremostrando súbita renovação mental, não respondeu.
Jesus abraçou-o e disse:
 - Pedro, todos os bens da vida podem ser transmitidos de sítio a sítio e de mão em mão... Ninguém pode dar, em essência, esse ou aquele patrimônio do mundo, senão o próprio Criador, que nos empresta os recursos por Ele gerados na Criação... E, se algo podemos dar de nós, o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amor...
 O apóstolo compreendeu e beijou as mãos que o tocavam de leve.
Em seguida, puseram-se ambos a falar alegremente sobre as tarefas esperadas para o dia seguinte.
Irmão X / Francisco Cândido Xavier