domingo, 25 de maio de 2014

Felicidade possível

Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.

Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca.

Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia.

Passam-se anos, e somas frustações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista.
Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes...
Crês que eles são felizes...
*
Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá.
Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento.

Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados.

Muitos se entregaram a drogas pertubadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram.

Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados.
*
Felicidade, porém, é conquista íntima.
Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.
Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão.
*
Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador.

As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz.

A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção.

Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti.

Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão.

Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos Enriquecedores. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

* * * Estude Kardec * * *

Qual a dor é mais profunda?

Que a dor, a dificuldade, as vicissitudes são ocorrências comuns na vida das pessoas, eis um fato que ninguém ignora, embora poucos encontrem na crença que professam uma explicação adequada, racional, lógica, que satisfaça o indivíduo mais exigente.
Certa vez um jornalista perguntou à conhecida confreira Guiomar de Oliveira Albanesi, fundadora do Centro Espírita Perseverança, de São Paulo (SP), qual seria, na opinião dela, a dor maior, a dor mais profunda, a dor mais sentida pelas criaturas humanas. O jornalista justificou-se, ao lhe fazer essa pergunta, lembrando que D. Guiomar era conhecida por sua longa dedicação à causa espírita e ao atendimento das mais diferentes pessoas que batiam às portas da casa espírita por ela fundada.
A resposta dada por nossa irmã foi surpreendente, porque, segundo ela explicou, não existe uma dor maior, uma dor mais profunda, uma dor mais sentida. Para quem está sofrendo, toda dor é relevante e é profunda. O que mais incomoda à criatura humana não seria, então, a dor em si, mas suas causas. Por que sofremos? Por que a vicissitude se abateu sobre o nosso lar? Por que enfrentamos tantas dificuldades? – eis o que importa saber e é o que as pessoas procuram compreender quando passam por situações assim.
A doutrina espírita é muito clara quando trata do tema.
“De duas espécies são as vicissitudes da vida”, esclarece Allan Kardec. “Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.”
No desdobramento do assunto – que o leitor pode ler na íntegra no capítulo V d´O Evangelho segundo o Espiritismo – Kardec enumera várias situações em que não é difícil a ninguém perceber que nossa vida é regida por leis a que não podemos fugir e cuja característica é serem absolutamente justas e sábias.
Um amigo nosso fumava demais, a ponto de pouco utilizar o fósforo ou o isqueiro; a ponta em brasa de um cigarro já acendia o cigarro seguinte.
Quem o conhecia advertia: “Amigo, fumando assim você está reduzindo paulatinamente os dias de sua existência. Fume menos, ou largue de vez o cigarro, se deseja que sua existência não se interrompa mais cedo”.
É claro que a advertência nenhum significado tinha para ele. Era como palavras soltas ao vento...
Os anos passaram e em dado momento o amigo baixou a um hospital. O diagnóstico: enfisema pulmonar, uma doença crônica na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados, isto é, muito distendidos. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas simples ou exercitar-se.
A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços. Mantendo-se o hábito do fumo, pode ocorrer uma fase mais avançada da doença, em que a falta de ar ocorre com tarefas singelas como, por exemplo, tomar banho, vestir-se ou pentear-se. A essa altura, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentirem falta de ar.
A quem atribuir a enfermidade do nosso amigo?
Pois aí está um exemplo de vicissitude cuja causa está toda na existência atual, tanto quanto suas consequências, por culpa exclusiva da pessoa que as sofre. E, de igual modo, há inúmeras situações em que uma simples reflexão pode indicar por que essa ou aquela dificuldade surgiram em nossa vida.

sábado, 24 de maio de 2014

Talidomida

Na tela cinematográfica, junto da qual sentíamos a realidade sem distorção, o professor do Plano Espiritual exibiu dois pequenos documentários sobre o assunto que nos fora motivo a longo debate.

1939 – 1943 – Surgiu à cena agitada metrópole européia. Em tudo, o clima de guerra. Desfiles militares de pomposa expressão. Na crista dos edifícios mais altos, bocas de fogo levantavam-se em desafio. Nas ruas, destacavam-se milhares de jovens em formações de tropa, ao rufar de tambores, ostentando símbolos e bandeiras. O povo, triste e apreensivo nas filas de suprimento, parecia desvairar-se de júbilo, nas paradas políticas, ovacionando oradores nas praças públicas. De vez em vez, sirenas sibilavam gritaria de alarme. Aviões sobrevoavam, incessantemente, o casario enorme, lembrando águias metálicas, de atalaia nos céus, para desfechar ataques defensivos contra inimigos que lhes quisessem pilhar o ninho.

Através de informações precisas, registrávamos os mínimos tópicos de cada conversação.
De súbito, vimo-nos mentalmente jungidos a dilatado recinto, onde centenas de policiais e civis cochichavam na sombra.

Articulam-se avisos. Ramifica-se a trama.

Camionetas deslizam dentro da noite.

Outros agrupamentos se constituem.

Mais algum tempo e magotes de transeuntes se agregam num ponto só, formando vasta legião popular em operoso bairro de ascendência israelita.

São paisanos decididos à rapinagem.

Homens e mulheres de raciocínio maduro combinam o assalto em mira. Madrugada adiante, quando a soldadesca selecionada desce dos veículos com a ordem de apressar famílias inermes, ei-los que invadem as residências judias, agravando o tumulto.

Para nós que assistíamos ao espetáculo, transidos de dor, era como se fitássemos corsários da terra, no burburinho do saque.

Mãos que retivessem anéis, pulsos que ostentassem adornos, orelhas ornamentadas de brincos e bustos revestidos de jóias sofriam golpes rápidos, muitos deles tombando decepados em torrentes sanguíneas. Alguém que aparecesse com bastante coragem de investir contra os malfeitores, cuja impunidade se garantia com a indiferença de quantos lhes compartilhavam a copiosa presa, caía para logo de pernas mutiladas, para que não avançasse em socorro das vítimas.

E os quadros vivos se repetiam em outros lugares e em outras noites, com personagens diversas, nos mesmos delírios de violência.

1949 – 1953 – A tela passa a mostrar escuro vale no Espaço. Examinamos, confrangidos, milhares de seres humanos em condições deploráveis. Arrastam-se em desgoverno. Há quem chore a ausência dos braços, quem lastime a perda dos pés. Possível, no entanto, identificar muitos deles. São os mesmos infelizes de 1939 a 1943, participantes das empresas de furto e morte, à margem da guerra. Desencarnados, supliciam-se no remorso que se lhes incrusta nas consciências. Carregando a mente vincada pelas atrocidades de que foram autores, plasmaram em si, nos órgãos e membros profundamente sensíveis do corpo espiritual, as deformidades que infligiram aos irmãos israelitas indefesos. Ainda assim, almas heróicas atravessam o nevoeiro e distribuem consolações. Para que se refaçam, é preciso que reencarnem de novo, em breves períodos de imersão nos fluidos anestesiantes do plano físico. Necessário retomem a organização carnal, à maneira de doentes complicados que exigem regime carcerário para tratamento preciso.

Ensinamentos prosseguem ao redor do filme.

Sofrerão, sim, mais tarde, as provas regenerativas de que se revelam carecedores, mas, por enquanto, são albergados por braços afetuosos de amigos, que se prontificam a sustenta-los, piedosamente, ou entregues a casais necessitados de filhinhos-problemas, a fim de ressarcirem dívidas do pretérito.

A maioria dos implicados renasce no país em que se verificou o assombro delito, e muitos deles, em vários pontos outros do mundo, ressurgem alentados por famílias hospitaleiras ou endividadas, que se aconchegam, para a benemerência do reajuste.

Certamente – comentou o instrutor, ao término da película - certamente que nem todos os casos de malformação congênita podem ser debitados à influência da talidomida sobre a vida fetal. Em todos os tempos, consoante os princípios de causa e efeito, despontam crianças desfiguradas nos berços terrestres. O estudo, porém, que realizamos pela imagem esclarece com segurança o fenômeno das ocorrências de má-formação que repontaram em massa, entre os homens, nos últimos tempos.

Achávamo-nos suficientemente elucidados; no entanto, meu velho amigo Luís Vilas indagou:
- Isso quer dizer então, professor, que a talidomida e a provação funcionaram em obediência à justiça, mas não será lícito esquecer que o lar e a ciência vigilante dos homens também funcionaram em obediência à Misericórdia Divina, que a tudo previu, a fim de que a administração daquele medicamento não ultrapassasse os limites justos. Compreenderam?
Sim, recebêramos a chave para entender o assunto que envolvia dolorosa disciplina expiatória, e, à face da emoção que nos impunha silêncio, a lição foi encerrada.

pelo Espírito Irmão X - Do livro: Contos desta e Doutra Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Pensamento e Vida

O homem pode ser considerado o pensamento que exterioriza, fomenta e nutre.
Conforme a sua paisagem mental, a existência física será plasmada, em face do vigor da energia direcionada.
O pensamento é a manifestação do anseio espiritual do ser, não uma elaboração cerebral do corpo.
Sendo o espírito o agente da vida, nos intrincados paineis da sua mente se originam as ideias, que se manifestam através dos impulsos cerebrais, cujos sensores captam a onda pensante e a transformam, dando-lhe a expressão e a forma que revestem o conteúdo de que se faz portadora.
O homem de bem, pensando correta-mente como consequência da sua realidade interior, progride, adicionando forças à própria estrutura.
A criatura de constituição moral frágil, por efeito das suas construções mentais infelizes, envolve-se nas teias dos pensamentos perturbadores e passa a estados tumultuados, doentios.
Como resultado, conclui-se que o espírito e não o corpo, é fraco ou forte, conforme o conteúdo dos pensamentos que elabora e a que se entrega.
O pensamento é força.
Por isso, atua de acordo com a direção, a intensidade e o significado próprios.
A duração dele decorre da motivação que o constitui, estabelecendo a constância, a permanência e o direcionamento do que possui como emanação da aspiração íntima.
Os pensamentos são os fenômenos cognitivos que procedem do ser real.
*
Pensa no amor, e te sentirás afável.
Cultiva a ideia do progresso, e terás estímulo para porfiar, logrando êxito nos empreendimentos.
Sustenta a ideia do bem, e descobrirás quão ditoso és como fruto do anelo vitalizado.
*
Se pensas no medo, ele assoma e te domina.
Se dás atenção ao pessimismo, tornas-te incapaz de realizações ditosas.
Se te preocupas com o mal, permanecerás cercado de temores e problemas.
Se agasalhas as ideias enfermiças, perderás a dádiva da saúde.
*
Tudo pode ser alterado sob a ação do pensamento.
Vibração que sintoniza com ondas equivalentes, o teu pensamento é o gerador das tuas ações, e estas, as modeladoras da tua vida.
Pensamento e vida, pois, são termos da equação existencial do ser humano.
*
Pensando na necessidade de ascensão, os heróis, os cientistas, os mártires, os educadores e os santos edificaram o mundo melhor, que ainda não alcançou o seu ápice, porque tu e outros ainda não vos convencesses de pensar bem, agindo melhor, para conquistardes a vitória sobre as paixões, a dor e a infelicidade.

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 5.

* * * Estude Kardec * * *

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Deus te Abençoe

 Logo após fundar o Lar “Anália Franco”, na cidade de S. Manuel, no estado de S. Paulo, viu-se D. Clélia Rocha em sérias dificuldades para mantê-lo.
Tentando angariar fundos de socorro, a abnegada senhora conduzia crianças, aqui e ali, em singelas atividades artísticas. Acordava almas. Comovia corações. E sustentava o laborioso período inicial da obra.
Desembarcando, certa noite, em pequena cidade, foi alvo de injusta manifestação anti-espírita. Apupos. Gritaria. Condenações.
D. Clélia, com o auxílio de pessoas bondosas, protege as crianças.
Em meio à confusão, vê que um moço robusto se aproxima e, marcando-lhe a cabeça, atira-lhe uma pedra.
O golpe é violento. O sangue escorre. Mas a operosa servidora do bem procede como quem desconhece o agressor.
 Medica-se depois.
 Há espíritas devotados que surgem. D. Clélia demora-se por mais de uma semana, orando e servindo.
 Acabava de atender a um doente em casa particular, quando entra senhora aflitíssima. É mãe. Tem o filho acamado com meningite e pede-lhe auxílio  espiritual. D. Clélia não vacila. Corre ao encontro do enfermo, e surpreendida, encontra nele o jovem que a ferira.
 Febre alta. Inconsciência. A missionária desdobra-se em desvelo.
 Passes. Vigílias. Orações. Enfermagem carinhosa.
 Ao fim de seis dias, o doente está salvo. Reconhece-a envergonhado e, quando a sós, beija-lhe respeitosamente as mãos e pergunta:
– A senhora me perdoa?
 Ela, contudo, disse apenas, com brandura:
– Deus te abençoe, meu filho.
 Mas o exemplo não ficou sem fruto, porque o moço recuperado fez-se valoroso militante da Doutrina Espírita e, ainda hoje, onde se encontra é denodado batalhador do Evangelho.

Pelo Espírito Hilário Silva. Do livro: O Espírito da Verdade, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

Tons da Paz

Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.
Ninguém consegue viver em paz, desrespeitando os direitos alheios.
Não se vive em paz cultivando na alma os corrosivos da mágoa, da inveja, da prepotência, da ingratidão, do desrespeito.
A paz consciente é incompatível com a ignorância e com o descaso.
Não se pode construir a paz nas bases da indiferença moral, nem nos alicerces da violência íntima disfarçada de autenticidade.
...Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.
A paz que não está sedimentada na razão e no mais profundo sentimento de amor ao próximo, não é paz, é ilusão.
Quem observa a superfície calma das águas de um charco, por exemplo, pode ter a ilusão de vislumbrar a mansuetude, mas se sondar as profundezas, encontrará miasmas pestilentos e odor fétido de podridão.
Para que a nossa paz não passe de mera ilusão, nossas atitudes precisam ser iluminadas pela luz da razão e aquecidas pelo sol do sentimento.
Certa vez alguém escreveu sobre a paz, o seguinte:
Paz é suave melodia, extraída da alma pelos dedos invisíveis da consciência tranqüila.
É canção que cala a voz da violência, que desperta consciências e dulcifica quem a possui.
A paz tem a singeleza e o perfume de flores silvestres, cultivadas no solo fértil da lucidez, pelas mãos habilidosas da razão e do sentimento.
E é nesse jardim da alma que brotam as sementes da ternura e da compaixão, do afeto e da mansuetude.
Um coração sem paz é como uma orquestra sem tons nem sons, sem flores nem perfumes, sem leveza e sem harmonia.
A vida sem paz é como embarcação que navega sem luz, que desconhece o caminho e se perde na imensidão de breu.
A paz, ao contrário, enobrece os dons da alma e acarinha a vida...
Tem a suavidade da brisa, ao amanhecer...e os vários tons multicores que despertam a aurora.
Possui o vigor da mais pujante sinfonia e a sutileza entre tons e semitons.
Paz: a sinfonia perfeita cuja maior nota é o amor.
Quando essa sinfonia ecoa nos corações, produz tons e sons na mais perfeita harmonia...
Para extrair da alma a melodia da paz, é preciso afinar os acordes da razão e do sentimento, as duas asas que nos guindarão para a luz inapagável, que a todos nos aguarda no limiar do infinito.
***
"E é tão fácil a conquista da paz!...
Basta que não ambiciones em demasia;
Que corrijas os ângulos da observação da vida;
Que ames e perdoes;
Que te entregues às mãos de Deus que cuida das ‘aves do céu’ e dos ‘lírios do campo’ e que, por fim, cumpras fielmente com teus deveres."

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Terezinha Colle constante na capa do CD Tons da Paz, do Grupo Acorde. Pensamento do livro Repositório de Sabedoria vol. II, pelo Espírito Joanna de Ângelis, verbete paz.

Estudando a felicidade

Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras.
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Certifiquemo-nos de que a alegria possui igualmente diversos níveis e de que nos compete, acima de tudo, cultivar a devoção aos valores amplos e substanciais que possam sobreviver conosco na Vida Maior.
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No mundo, a felicidade varia com a posição das criaturas e se buscamos o Cristo por nosso mestre é indispensável saibamos conquistar o nosso estímulo de viver no clima do Sumo Bem.
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Há pessoas que se contentam com o exclusivo reconforto de comer, dormir e procriar, guardando assim tão somente a felicidade que os seres mais simples cultuam nas linhas inferiores da natureza.
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Vemos espíritos atilados no cálculo que apenas se comprazem, amontoando ouro ou utilidades, com desvantagem para os semelhantes, estabelecendo, desse modo, para si mesmos a felicidade dos loucos.
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Anotamos companheiros da Humanidade que somente se rejubilam com a exibição de títulos suntuários, na ordem social ou econômica, cristalizando-se na vaidade ou no orgulho que lhes facilitam a espetacular descida para a morte, forjando, dessa maneira, em prejuízo deles próprios, a felicidade dos tolos.
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Identificamos irmãos que apenas se honram na crueldade, sorrindo com o alheio infortúnio e alardeando compaixão que não sentem, construindo para si mesmos a felicidade dos que se instalam no purgatório da própria consciência.
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A felicidade cristã, no entanto, é diferente. Nasce da alegria que venhamos a semear para os outros, desenvolve-se no bem infatigável, frondeja no espírito de serviço, floresce na esperança e frutifica no sacrifício daquele que se oferece para a materialização da felicidade geral.
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Não te demores no prazer que hoje te suscita gargalhadas para cerrar-se amanhã em amargosa penitência.
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Procuremos a felicidade de Jesus, que ainda não está completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a felicidade perfeita.
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Para isso, não desdenhes a tua cruz, porque somente através do desempenho de nossas obrigações na prática do bem é que encontraremos a nossa verdadeira vitória.
XAVIER, Francisco Cândido. Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel. IDE. Capítulo 9.

* * * Estude Kardec * * *

domingo, 18 de maio de 2014

Na hora do silêncio

Quando te encontrares em qualquer dificuldade emocional, recorda o silêncio como instrumento divino de construção e paz.
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Confuso, ele te ajudará a encontrar soluções adequadas.
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Indeciso, ele te ajudará a fortalecer a idéia de maior equilíbrio.
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Desacreditado, ele te ajudará a reconhecer que o mais importante é acreditares em ti mesmo.
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Perseguido, ele te ajudará a compreender os perseguidores.
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Injuriado, ele te ajudará a continuar apesar dos espinhos.
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Vencido, ele te ajudará no refazimento de tuas forças.
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Revoltado, ele te ajudará a entender o valor da resignação no processo de auto aperfeiçoamento.
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Ressentido, ele te ajudará a lutar contra o melindre.
*
Injustiçado, ele te ajudará a perceber que o perdão rompe a cadeia do mal.
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Incompreendido, ele te ajudará a sustentar a paciência.
*
Toda vez que te sentires em dificuldades emocionais, pensa um pouco mais antes de qualquer atitude impetuosa e recorda que, diante de Pilatos, o silêncio de Jesus representou, para sempre, a vitória do bem imperecível sobre a incompreensão transitória.
Anuário Espírita 78. IDE. Página recebida pelo médium Antônio Baduy Filho em reunião pública do.

* * * Estude Kardec * * *

Lágrimas, palavras da Alma

Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.
Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos. Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.
* * *
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.

Redação do Momento Espírita

No roteiro da Fé

"Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome cada
dia a sua cruz e siga-me." Jesus - LUCAS 9:23
O aviso do Senhor é insofismável.
"Siga-me" - diz o Mestre.
Entretanto, há muita gente a lamentar-se de fracassos e desilusões, em matéria de fé, nas escolas do Cristianismo, por não Lhe acatarem o conselho.
Buscam Jesus, fazendo a idolatria em derredor de seus intermediários humanos e, como toda criatura terrestre, os intermediários humanos do Evangelho não podem substituir o Cristo, junto à sede das almas.
Aqui, é o padre católico, caridoso e sincero, contudo, incapaz de oferecer a santidade perfeita.
Ali, é o pastor da Igreja Reformada, atento e nobre, mas inabilitado à demonstração de todas as virtudes.
Acolá, é o médium espírita, abnegado e diligente, todavia distante da própria sublimação.
Mais além, surgem doutrinadores e comentaristas, companheiros e parentes, afeiçoados ao estudo e excelentes amigos, mas ainda longe da integração com o Benfeitor Eterno.
E quase sempre aqueles que o acompanham, na suposição de buscarem o Cristo, ante os mínimos erros a que se arrojam, por força da invigilância ou inexperiência, retiram-se, apressados, do serviço espiritual, alegando desapontamento e amargura.
O convite do Senhor, no entanto, não deixa margem à dúvida.
Não desconhecia Jesus que todos nós, os Espíritos encarnados ou desencarnados que suspiramos pela comunhão com Ele, somos portadores de cicatrizes e aflições, dívidas e defeitos, muitas vezes escabrosos. Daí o recomendar-nos: - "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me".
Se te dispõe, desse modo, a encontrar o Senhor para a edificação da tua felicidade, renuncia com desassombro às bagatelas da estrada, suporta corajosamente as consequências dos teus atos de ontem e de hoje e procura Jesus por Divino Modelo.
Não olvides que há muita diferença entre seguir o Cristo e seguir os cristãos.

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna)

O Fluido Universal, o Perispírito e as manifestações espíritas

Estudo com base in O Livro dos Médiuns, 2ª. parte, Das Manifestações Físicas, Cap. I e seguintes.
Outras obras indicadas nas notas numeradas no texto.
Obra codificada por Allan Kardec.
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. O espírito (alma) é o princípio inteligente do Universo. Há, dois elementos gerais do Universo; a matéria e o espírito, e acima de ambos Deus, o Criador, o pai de todas as coisas. Essas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material é necessário ajuntar o fluido universal, que exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, demasiado grosseira para que o espírito possa exercer alguma ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se distingue por propriedades especiais. Se fosse simplesmente matéria, não haveria razão para que o espírito não o fosse também. Ele está colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria; susceptível, em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a ação do espírito, de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima parte. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elemento, sendo o agente de que o espírito se serve, é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão e não adquiriria jamais as propriedades que a gravidade lhe dá. (1)
O fluido universal não é uma emanação da Divindade. Tudo foi criado, exceto Deus.
O fluido universal é o princípio elementar de todas as coisas. É o elemento do fluido elétrico, cujos efeitos é conhecido. Para encontrá-lo na simplicidade absoluta seria preciso remontar aos Espíritos puros. No nosso mundo, planeta Terra, ele está sempre mais ou menos modificado, para formar a matéria compacta que nos rodeia. Podemos dizer que ele mais se aproxima dessa simplicidade no que conhecemos como fluido magnético animal (2).
Afirmou-se que o fluido universal é a fonte da vida, contudo, esse fluido só anima a matéria. (3)
O fluido universal é susceptível de inumeráveis combinações. O que chamamos fluido elétrico, fluido magnético são modificações do fluido universal, que é, propriamente falando, uma matéria mais perfeita, mais sutil, que pode ser considerada como independente. (4)
O espírito propriamente dito é envolvido por uma substância, vaporosa para os homens, um meio-termo entre a natureza do Espírito e a do corpo, mas ainda bastante grosseira para os Espíritos, entretanto, suficiente para que eles possam elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiserem, inclusive, suficiente para que eles possam comunicar-se e agir sobre a matéria, e vice-versa. Como a semente de um fruto é envolvida pelo perisperma, o Espírito propriamente dito é revestido de um envoltório chamado de perispírito. (5)
Sendo o fluido universal que forma o perispírito, ele não possui todas as propriedades da matéria e a sua condensação é maior ou menor, segundo a natureza dos mundos. (3)
O perispírito desempenha papel muito importante em todos os fenômenos espíritas, nas aparições vaporosas ou tangíveis, no estado do Espírito no momento da morte. (6)
O perispírito é o liame que une o Espírito à matéria do corpo; é tomado do meio ambiente, do fluido universal; contém ao mesmo tempo eletricidade, fluido magnético, e até um certo ponto, a própria matéria inerte. Poderíamos dizer que é a quintessência da matéria. E o princípio da vida orgânica, mas não o da vida intelectual, porque esta pertence ao Espírito. E também o agente das sensações externas. (6)
A alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito (7), ou seja, coletivamente, são os seres inteligentes da Criação. Eles povoam o Universo, além do mundo material (8).
A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem, assim, o homem é formado de três partes essenciais:
1°. a alma ou espírito elementar (9), princípio inteligente que abriga o pensamento, a vontade e o senso moral;
2°. o corpo, envoltório material que coloca o Espírito em relação com o mundo exterior;
3°. o perispírito, envoltório fluídico, leve, imponderável, servindo de liame e de intermediário entre o Espírito e o corpo. (10)
Durante a vida o Espírito está ligado ao corpo pelo seu envoltório material ou perispírito. (11) Quando o envoltório exterior (corpo físico do homem) está gasto e não pode mais funcionar, ele sucumbe e o Espírito dele se despoja, como o fruto se despoja de sua casca, a árvore de sua casca, a serpente de sua pele, em uma palavra, como se tira uma veste velha e imprestável: é o que se chama de morte. A morte é apenas a destruição do corpo, e não desse envoltório, que se separa do corpo quando cessa a vida orgânica, como a borboleta deixa sua crisálida; contudo, ela conserva seu corpo fluídico ou perispírito.
A alma conserva a sua individualidade após a morte e não a perde jamais. A alma constata a sua individualidade, pois tem um fluido que lhe é próprio, que o extrai da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: o seu perispírito. (12)
Os Espíritos, seres que povoam o Universo além do mundo material não são, pois, seres abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais não falta senão serem visíveis para assemelharem-se aos humanos, de onde se segue que, se em dado momento, o véu que os oculta pudesse ser levantado, eles formariam para nós toda uma população circundante. (13)
Os Espíritos têm todas as percepções que tinham sobre a Terra, mas em um mais alto grau, porque suas faculdades não estão mais amortecidas pela matéria; eles têm sensações que nos são desconhecidas, veem e ouvem coisas que nossos sentidos limitados não nos permitem nem ver, nem ouvir. Para eles não há obscuridade, salvo para aqueles cuja punição é de estarem temporariamente nas trevas. Todos os nossos pensamentos repercutem neles, que os leem como em um livro aberto; de sorte que aquilo que podemos ocultar a qualquer outra pessoa, não o podemos mais desde que ele é Espírito. (14)
O perispírito, portanto, faz parte integrante do espírito, como o corpo faz parte integrante do homem. Mas o perispírito sozinho não é o homem, pois o perispírito não pensa. Ele é para o Espírito o que o corpo é para o Homem: o agente ou instrumento de sua atividade. (15)
A natureza íntima do espírito propriamente dito, ou seja, do ser pensante, é para nós inteiramente desconhecida. Ele se revela a nós pelos seus atos, e esses atos só podem tocar os nossos sentidos por um intermediário material. O Espírito precisa, pois, de matéria, para agir sobre a matéria. Seu instrumento direto é o perispírito, como o do homem é o corpo. (16)
O perispírito pode variar de aparência, modificar-se ao infinito, contudo, a alma é a inteligência e sua natureza não muda. (17)
O mundo visível vivendo no meio do mundo invisível, com o qual está em contato perpétuo, disso resulta que eles reagem incessantemente um sobre o outro; que desde que há homens, há Espíritos, e que se estes últimos têm o poder de se manifestar, devem tê-lo feito em todas as épocas e entre todos os povos. Entretanto, nestes últimos tempos, as manifestações dos Espíritos tomaram grande desenvolvimento e adquiriram um maior caráter de autenticidade, porque estava nos objetivos da Providência colocar termo ao flagelo da incredulidade e do materialismo mediante provas evidentes, permitindo àqueles que deixaram a Terra virem atestar sua existência e nos revelar sua situação feliz ou infeliz, assim, os Espíritos podem se manifestar para os homens de muitas maneiras diferentes: pela visão, pela audição, pelo tato, pelos ruídos, o movimento dos corpos, a escrita, o desenho, a música, etc. (18)
Para progredir, a alma necessita sempre de um instrumento, sem o qual ela não seria nada para nós, ou melhor, não a poderíamos conceber. O perispírito para os Espíritos errantes é o instrumento pelo qual eles podem se comunicar com os homens, seja indiretamente, por meio do corpo físico ou do perispírito, seja diretamente com a alma. Vem daí a infinita variedade de médiuns e de comunicações. (19)
A manifestação é o ato pelo qual um Espírito revela sua presença e elas podem ser:
Ocultas – quando não têm nada de ostensivo e o Espírito se limita a agir sobre o pensamento;
Patentes – quando são apreciáveis pelos sentidos;
Físicas – quando se traduzem por fenômenos materiais, tais como ruídos, movimento e deslocamento de objetos; Inteligentes – quando revelam um pensamento;
Espontâneas – quando são independentes da vontade e ocorrem sem que nenhum Espírito seja chamado;
Provocadas – quando são efeito da vontade, do desejo ou de uma evocação determinada;
Aparentes – quando o Espírito se faz visível à vista. (20)
NOTAS:
(1)               Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Livro primeiro, questões 1, 23 e 27.
(2)    Magnetismo animal (do gr. e do lat. magnes, ímã) – assim chamado por analogia com o magnetismo mineral. Tendo a experiência demonstrado que esta analogia não existe, ou é apenas aparente, esta denominação deixa de ser exata. Todavia, como está consagrada por um uso universal, e como, além disso, o epíteto que se lhe acrescenta não permite equívoco, haveria mais inconveniência do que utilidade em mudar este nome. Algumas pessoas substituem-na pela palavra mesmerismo; entretanto esta expressão até agora não prevaleceu.
(3)    O magnetismo animal pode ser assim definido: ação recíproca de dois seres vivos por intermédio de um agente especial chamado fluido magnético. (Ver Allan Kardec, Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, Vocabulário Espírita.)
(4)    Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. IV, Teoria das Manifestações Físicas, item 74, respostas do Espírito (São) Luís.
(5)    _____ _____, O Livro dos Espíritos, Livro primeiro, questão 27a.
(6)    _____ _____, O Livro dos Espíritos, Livro segundo, questões 93, 135 e 135a.
(7)    _____ _____, O Livro dos Espíritos, Livro segundo, item 257.
(8)    _____ _____, O Que é o Espiritismo, Noções Elementares de Espiritismo, Dos Espíritos, item 14.
(9)    _____ _____, O Livro dos Espíritos, Livro segundo, item 76.
(10)Espírito elementar: Espírito considerado em si mesmo e feita abstração de seu perispírito ou invólucro material. (Ver Allan Kardec, Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, Vocabulário Espírita.)
(11)Allan Kardec, O Que é o Espiritismo, Noções Elementares de Espiritismo, Dos Espíritos, itens 14 e 10.
(12)_____ _____, O Livro dos Espíritos, Livro segundo, questão 155a e a nota e O Que é o Espiritismo, Noções Elementares de Espiritismo, Dos Espíritos, itens do 10 ao 17.
(13)_____ _____, O Livro dos Espíritos, Livro segundo, questões 150 e 150ª
(14)_____ _____, O Que é o Espiritismo, Noções Elementares de Espiritismo, Dos Espíritos, item 16.
(15)_____ _____, O Que é o Espiritismo, Noções Elementares de Espiritismo, Dos Espíritos, item 17 e O Livro dos Espíritos, Livro segundo, item 257.
(16)_____ _____, O Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. I, Das Manifestações Físicas, item 55.
(17)_____ _____, O Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. I, Das Manifestações Físicas, item 58.
(18)_____ _____, O Livro dos Médiuns, Primeira parte, Cap. I, Sistemas, item 51, instrução do Espírito Lammenais.
(19)_____ _____, O Que é o Espiritismo, Noções Elementares de Espiritismo, Comunicações com o Mundo Invisível, itens 24 e 26.
(20)_____ _____, O Livro dos Médiuns, Primeira parte, Cap. I, Sistemas, item 51, instrução do Espírito Lammenais.
(21) _____ _____, Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, Vocabulário Espírita.
Pesquisa: Elio Mollo - 31/03/2014

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Um Vento Espiritual

(Transcrição de uma Mensagem Veiculada durante o Programa “Viagem
Espiritual”)*
Existe um Vento Sutil, Secreto...
Verdadeira Corrente Energética,
Cheia de Amor, que viaja e corre por entre os ares,
Por entre os seres... Interpenetrando a tudo e a todos.

Este Vento é chamado pelos Mestres Espirituais de “O Vento do Supremo”,
O Vento do Espírito.
É este Vento de Amor, que vem do Alto, diretamente.
Vem das Consciências Superiores

Um Vento cheio de formas mentais grandiosas,
Que faz a gente se lembrar de coisas maiores,
E enche o coração de esperança.
Este é o vento do espírito, O Vento do Supremo!

Um Vento secreto, que você não escuta,
Que você não sente bater na sua pele,
Nem balança o seu cabelo.
Mas este Vento passa por você...
Cheio de ideias novas e sentimentos elevados.

Este é um Vento, que vindo de Planos Superiores, areja as consciências...
E liberta os corações dos detritos estranhos,
E também as emoções nefastas.

Este é o Vento que varre a poeira do ego...
É um Vento que os homens tristes da Terra não percebem,
Porque estão prestando atenção aos ventos da violência.

Este é um Vento de Amor, um Vento de Esperança, um Vento de Luz...
Um Vento de repleto de toques conscienciais sutis, que nós não percebemos,
Mas que ele está transmitindo para todos nós.

E, dentro da sintonia e do merecimento de cada um,
Este Vento vai varrendo as coisas estranhas de dentro de nós.
E, ao mesmo tempo, vai levando coisas pesadas que flutuam em torno de nós...
De nossas auras, de nossos chacras**, de nossos ambientes, e de nossas casas.

É O vento de Amor, O Vento do Supremo.
E há miríades de consciências invisíveis viajando nele.
E elas vão aplicando passes espirituais, por onde este vento vai passando...

Em torno da sua aura***, em torno do seu ambiente...
Miríades de mãos vão vibrando no Plano Espiritual.
Vibrando por você!
         Sim, por você, que elevou a consciência numa sintonia melhor.
Você, que abriu o seu coração para um sentimento maior.
Você, que mesmo sob pesada perda e sob a violência, nunca desistiu de crescer.
Você, que nunca desistiu de ter esperanças.
Muitas Mãos de Luz viajam com O Vento do Supremo.
Este Vento Secreto, que viaja por entre nós...
Que vai levando as cargas pesadas embora.
E vai arejando as consciências e trazendo novos rumos.

E, ao mesmo tempo em que este Vento vai levando as cargas pesadas,
Também vai trazendo coisas leves. E isso renova nossas energias
Então, a sensação de perda e a dor por alguém que partiu vão sumindo...
Porque, esse alguém aparentemente partiu, mas está vivo em outros planos.
E pode, inclusive, estar fazendo parte destas mãos que viajam no Vento.

Sim, são essas mãos espirituais que vibram nas correntes espirituais...
No Vento do Espírito, secretamente passando Amor e Luz para todos.
É esse o recado do vento do espírito.
Paz e Luz.
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
- Notas:
* O programa Viagem Espiritual é apresentado todos os domingos, das 12h30min às 13h – 95.7 Fm – Rádio Mundial de São Paulo.
Obs.: O programa pode ser ouvido diretamente pelo site da Rádio Mundial, no mesmo dia e horário. O site da rádio é: www.radiomundial.com.br   
Inclusive, as gravações do programas ficam disponibilizadas dentro da Rádio IPPB – na seção de multimídia do site do IPPB – www.ippb.org.br
** Chacras - do sânscrito - são os centros de força situados no corpo energético e têm como função principal a absorção de energia - prana, chi -, do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
  Os principais chacras são sete – que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico.
*** Aura – do latim, aura - sopro de ar – halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.