Que longa tem sido a
trajetória das almas!...
A origem do princípio
anímico perde-se dentro de uma noite de labirintos; tudo, porém, dentro do
dinamismo do Universo, se encadeia numa ordem equânime e absoluta.
Da irritabilidade à
sensação, da sensação à percepção, da percepção ao raciocínio, quantas
distâncias preenchidas de lutas, dores e sofrimentos!... Todavia, desses combates
necessários promana o cabedal de experiências do Espírito em sua evolução gloriosa.
A racionalidade do homem
é a suprema expressão do progresso anímico que a Terra lhe pode prodigalizar;
ela simboliza uma auréola de poder e de liberdade que aumenta naturalmente os
seus deveres e responsabilidades.
A conquista do
livre-arbítrio compreende as mais nobres obrigações.
Chegado a esse ponto, o
homem se encontra no limiar da existência em outras esferas, onde a matéria
rarefeita oferece novas modalidades de vida, em outras mais sublimes manifestações,
as quais escapam naturalmente à insuficiência dos vossos sentidos.
“Emmanuel” – Chico Xavier / Emmanuel
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