
Ainda hoje, muitos dos
nossos irmãos cristãos de variadas correntes religiosas na Terra, vivem a
discutir as palavras de Jesus quando nos afirmou: “Não vim trazer a
paz, mas, a divisão”.
Não conseguem entender o
porquê dessa atitude do Mestre de Nazaré, quando sua missão, é em todas as
épocas, de paz e amor, visto que, não dispõem da bênção das claras explicações
que temos na doutrina espírita que graças a Deus já abraçamos, para entender a
verdadeira fé sob a ótica da razão.
Foi a partir do
lançamento de O Livro dos Espíritos em 1857, que as passagens de Jesus narrada
nos evangelhos puderam ter uma assimilação muito mais fácil e de forma bem mais
ampliada, para que finalmente pudéssemos compreender suas sábias intenções em
tudo que nos ensinou e exemplificou enquanto esteve por aqui.
A Doutrina Espírita
embora ainda muito combatida e desrespeitada por muitos desses irmãos ditos
“cristãos”, nos assevera que para se alcançar os objetivos da mensagem
consoladora do evangelho na nossa sociedade, precisamos seguir firmes e
destemidos, na certeza de que o discípulo de Jesus encontrará NELE e em seus
prepostos a sustentação necessária para fincar a bandeira da paz, da fé e da
caridade nos horizontes turvos dos dias que vivenciamos na atualidade.
Em o Evangelho Segundo
o Espiritismo, encontramos estas sábias orientações dos Nobres
Emissários Celestes, que abaixo transcrevemos.
“O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do
Cristo. Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos. Como Jesus, ele
topa com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os
quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe
suscitam entraves e perseguições.
Também ele, portanto, tem de combater; mas, o tempo das
lutas e das perseguições sanguinolentas passou; são todas de ordem moral as que
terá de sofrer e próximo lhes está o termo. As primeiras duraram séculos; estas
durarão apenas alguns anos, porque a luz, em vez de partir de um único foco,
irrompe de todos os pontos do Globo e abrirá mais de pronto os olhos aos
cegos”.
“Essas palavras de Jesus
devem, pois, entender-se com referência às cóleras que a sua doutrina
provocaria, aos conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de
sustentar antes de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na
Terra Prometida, e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte
de semear a desordem e a confusão. O mal viria dos homens e não dele, que era
como o médico que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma
crise salutar, atacando os maus humores do doente”. ¹
Portanto queridos irmãos
de ideal espírita, não desanimemos ante as dificuldades do caminho, trabalhemos
árdua e corajosamente, como Jesus nos exemplificou há dois mil anos atrás, na
absoluta certeza de que mais cedo ou mais tarde, contra os interesses escusos
dos poderosos de agora, estaremos saboreando a vitória da harmonia que a
compreensão da mensagem contida em seu evangelho nos propiciará.
Fonte:
1) E.S.E. CAP.
XXIII – Estranha Moral, itens 17 e 18
Francisco Rebouças
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