
“Eu sou a videira
verdadeira, e meu Pai é o lavrador.” – Jesus. (João, 15:1.)
Deus é o Criador Eterno cujos desígnios
permanecem insondáveis a nós outros. Pelo seu amor desvelado criam-se todos os
seres, por sua sabedoria movem-se os mundos no Ilimitado.
Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar
a grandeza divina. O Pai, entretanto, envolve-nos a todos nas vibrações de sua
bondade gloriosa.
Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.
Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é
dono e supremo dispensador.
No entanto, para que lhe sintamos a presença em
nossa compreensão limitada, concedeu-nos Jesus como sua personificação máxima.
Útil seria que o homem observasse no Planeta a
sua imensa escola de trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal, devemos
reconhecer a nossa condição de seres humildes, necessitados de aprimoramento e
iluminação.
Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome
espiritual, estacionados na sombra da ignorância, não fosse essa videira da
verdade e do amor que o Supremo Senhor nos concedeu em Jesus-Cristo. De sua
seiva divina procedem todas as nossas realizações elevadas, nos serviços da
Terra. Alimentados por essa fonte sublime, compete-nos reconhecer que sem o
Cristo as organizações do mundo se perderiam por falta de base. N’Ele
encontramos o pão vivo das almas e, desde o princípio, o seu amor infinito no
orbe terrestre é o fundamento divino de todas as verdades da vida.
Caminho, Verdade e Vida
– Chico Xavier / Emmanuel
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