
“De maneira que cada um
de nós dará conta de si mesmo a Deus.” – Paulo. (Romanos, 14:12.)
É razoável que o homem se consagre à solução de
todos os problemas alusivos à esfera que o rodeia no mundo; entretanto, é necessário
saiba a espécie de contas que prestará ao Supremo Senhor, ao termo das
obrigações que lhe foram cometidas.
Inquieta-se a maioria das criaturas com o
destino dos outros, descuidadas de si mesmas. Homens existem que se desesperam
pela impossibilidade de operar a melhoria de companheiros ou de determinadas
instituições.
Todavia, a quem pertencerão, de fato, os
acervos patrimoniais do mundo? A resposta é clara, porque os senhores mais
poderosos desprender-se-ão da economia planetária, entregando-a a novos
operários de Deus para o serviço da evolução infinita.
O argumento, contudo, suscitará certas
perguntas dos cérebros menos avisados. Se a conta reclamada refere-se ao círculo
pessoal, que tem o homem a ver pelas contas de sua família, de sua casa, de sua
oficina? Cumpre-nos, então, esclarecer que os companheiros da intimidade
doméstica, a posse do lar, as finalidades do agrupamento em que se trabalha,
pertencem ao Supremo Senhor, mas o homem, na conta que lhe é própria, é
obrigado a revelar sua linha de conduta para com a família, com a casa em que
se asila, com a fonte de suas atividades comuns.
Naturalmente, ninguém
responderá pelos outros; todavia, cada espírito, em relacionando o esforço que
lhe compete, será compelido a esclarecer a sua qualidade de ação nos menores
departamentos da realização terrestre, onde foi chamado a viver.
Caminho, Verdade e Vida
– Chico Xavier / Emmanuel
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