
A insegurança emocional
responde pelo medo de amar.
O amor é mecanismo de
libertação do ser, mediante o qual, todos os revestimentos da aparência cedem
lugar ao Si profundo, despido dos atavios físicos e mentais, sob os quais o ego
se esconde.
O medo de amar é muito
maior do que parece no organismo social. As criaturas, vitimadas pelas ambições
imediatistas, negociam o prazer que denominam como amor ou impõem-se ser
amadas, como se tal conquista fosse resultado de determinados condicionamentos
ou exigências, que sempre resultam em fracasso.
Toda vez que alguém exige
ser amado, demonstra desconhecimento das possibilidades que lhe dormem em
latência e afirma os conflitos de que se vê objeto. O amor, para tal indivíduo,
não passa de um recurso para uso, para satisfações imediatas, iniciando pela
projeção da imagem que se destaca, não percebendo que, aqueloutros que o louvam
e o bajulam, demonstrando-lhe afetividade são, também, inconscientes, que se
utilizam da ocasião para darem vazão às necessidades de afirmação da
personalidade, ao que denominam de um lugar ao Sol, no qual pretendem brilhar
com a claridade alheia.
Vemo-los no desfile dos
oportunistas e gozadores, dos bulhentos e aproveitadores que sempre cercam as
pessoas denominadas de sucesso, ao lado das quais se encontram vazios de
sentimento, não preenchendo os espaços daqueles a quem pretendem agradar,
igualmente sedentos de amor real.
O amor está presente no
relacionamento existente entre pais e filhos, amigos e irmãos.. Mas também se
expressa no sentimento do prazer, imediato ou que venha a acontecer mais tarde,
em forma de bem-estar. Não se pode dissociar o amor desse mecanismo do prazer
mais elevado, imediato, aquele que não atormenta nem exige, mas surge como
resposta emergente do próprio ato de amar.
Quando o amor se instala
no ser humano, de imediato uma sensação de prazer se lhe apresenta natural,
enriquecendo-o de vitalidade e de alegria com as quais adquire resistência para
a luta e para os grandes desafios, aureolado de ternura e de paz.
FRANCO, Divaldo Pereira. Amor, Imbatível Amor. Pelo
Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.
* * * Estude Kardec * *
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