quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Espiritismo é o Natal que se renova e o tempo que fica mais lúcido... 

O que é Espiritismo?
O Espiritismo é a luz que do Cristo emana
E se esparrama pela consciência atenta
Que não se afugenta ante as adversidades
E enfrenta-se a si mesma entre a sombra e a luz
É estrada aberta nos livros, nos gestos e no coração
Sendo o caráter que a luz engendra
É agenda de evolução
Por isso é simplicidade que na alma se emoldura
Fazendo da criatura querubim
É o Espiritismo começo, meio e a imortalidade
Aos poucos, pedra sobre pedra é cátedra de ascensão
É lei natural e Divina ditada como um Sermão
O Espiritismo é Jesus e os discípulos nos precipícios da matéria
Semeando luz nas consciências vazias e
arenosas pelos desertos de recursos
De quem ainda se alimenta pelos instintos
 nos comensais da vaidade
É a própria escada de Jacó á esperar pelos nossos pés
E os nossos impulsos de ascensão
O que é o Espiritismo, pergunta o desavisado e o incréu
E a luz que ainda cega os olhos vendados pelo orgulho, de quem vive sem fé e ao léu
É mesmo qual bisturi a cingir nossos sentidos em
cirurgia de renovação
Responde o aprendiz atento saboreando o ungüento
de recuperação
Como quem toma o elixir da vida eterna, no fundo
da cisterna de provação
Ciente de que a força que o ascensiona,
revoluciona seu modo de ser
O Espiritismo é luz, amor e verdade
É Jesus e Kardec
Jesus que cura, esclarece e apascenta
Kardec que juntou as sementes de luz no silo do bom senso
Sob a inspiração do Espírito de Verdade
E pôs sobre a mesa do nosso destino a Claridade...
***
Ademário da Silva
ANO NOVO

Irmão X (espírito)
Quando o desvelado orientador chegou ao Planeta, encaminhando o aprendiz à experiência nova, o lar estava em festa, na celebração do Ano Novo.
Musicas alegre embalavam a casa, flores festivas enfeitavam a mesa lauta. Riam-se os jovens e as crianças, enquanto os velhos bebiam vinhos de júbilo.
O devotado amigo abraçou o tutelado e falou:
- Nova existência, meu filho, é qual Ano Novo. Enche-se o coração das esperanças mais belas. Troca-se o passado pelo presente. Rejubila-se a alma na oportunidade bendita. Promessas divinas florescem no coração.
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. Não esqueças, todavia, que a concessão de um tesouro é titulo de confiança e toda confiança traduz responsabilidade. Tanto prejudica a obra de Deus o avarento que restringe a circulação dos valores, como o perdulário que os dissipa, olvidando obrigações sagradas.
O tempo, desse modo, é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. Na terra a maioria dos homens não chegou ainda a compreendê-lo.
Os ignorantes perdem-no.
Os loucos matam-no.
Os maus envenenam-no.
Os indiferentes zombam dele.
Os vaidosos confundem-no.
Os velhacos enganam-no.
Os criminosos perturbam-no.
Riem-se dele os pândegos.
Os mentirosos ridicularizam-no.
Os tolos esquecem-no.
Os ociosos combatem-no.
Os tiranos abusam dele.
Os irônicos menosprezam-no.
Os arbitrários dominam-no.
Os revoltados acusam-no.
Aproveitam-no os trabalhadores fiéis.
O tempo, contudo, meu filho, pertence ao Senhor e ninguém pode subverter a ordem de Deus.
È por isso que, ao fim da existência, cada um recebe conforme usou o divino patrimônio.
Vale-te, pois, da oportunidade nova, sem olvidares o dever, convicto de que ninguém falará ou agirá no mundo, em vão.
O homem precipita-se. O tempo espera. O primeiro experimenta. O segundo determina.
Se atingires a alegria de recomeçar, alcançarás, igualmente, o dia de acertar.
Lembra-te de que o tempo ensinará aos ignorantes.
Anulará os loucos.
Envenenará os maus.
Zombará dos indiferentes.
Confundirá os vaidosos.
Esclarecerá os velhacos.
Perturbará os criminosos.
Surpreenderá os pândegos.
Ridiculizará os mentirosos.
Corrigirá os tolos.
Combaterá os ociosos.
Ferirá os tiranos.
Menosprezará os irônicos.
Prenderá os arbitrários.
Acusará os revoltados.
Compensará os trabalhadores fieis.
Calou-se o venerável ancião.
Havia risos à mesa domestica expectativa no candidato à reencarnação, sorrisos paternais no velhinho experiente.
O sábio abraçou novamente o discípulo e despediu-se rematando:
- Não te esqueças de que o tempo é generoso nas concessões e justo nas contas. Vai, porém, meu filho, e não temas.
Nesse instante, à maneira do homem, cheio de esperanças, que penetra o Ano Novo, o aprendiz reingressou na onda do nascimento.

Livro: Pontos e Contos Psicografia Francisco Cândido Xavier .

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Eu Sou o Amor


Recado Para Orkut - Jesus: 5
EU SOU O AMOR
"Se perdoares aos homens as faltas que cometem contra vós, vosso Pai celeste perdoará vossos pecados".
Jesus - Mt. 6:14

Perdoar, para o Espírito evangelizado, é o esquecimento das mágoas recebidas, das ofensas auferidas, seguindo em frente, sem olhar para trás, jamais olvidando do recurso da oração e da vigilância. 

O perdão é libertador, livra o indivíduo do mal e do ofensor, permitindo que a vida não fique estagnada, paralisada. 

A própria lei de reencarnação ensina que só o esquecimento do passado pode preparar a jornada evolutiva redentora.

Para a convenção do mundo o perdão significa renunciar à vingança, mesmo que ainda não haja o esquecimento pleno das faltas. 

É certo que, por aquele que nos feriu, não teremos um olhar fraterno e doce como teríamos por um amigo querido, mas, não desejar o mal ou a vingança, certamente é um passo muito importante para, mais adiante, conquistarmos o verdadeiro perdão.

Quando quem nos traiu é alguém muito próximo, como um pai, um irmão, um amigo, as lesões afetivas tornam-se muito mais dolorosas e profundas, de difícil cicatrização.

Instalam-se e se avolumam mágoas nos espaços abertos pelas decepções, desilusões e desentendimentos. 

Quando não combatidas no início, mediante oração simples e sincera, ela pode acomodar-se nos tecidos mais profundos da emoção, provocando enfermidades ou perturbações psicossomáticas.

Na excelente obra Florações Evangélicas Joanna de Ângelis, nos conduz ao pensamento de que "(...) o teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.

Aquele que te persegue sofre desequilíbrios, que ignoras, e não é justo que te afunde, com ele, no fosso da animosidade. 

Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.

Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.

Incontáveis problemas que culminam em tragédias cotidianas são decorrências da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário".

Partindo da fé raciocinada que a Doutrina Espírita nos apresenta, entendemos que não há acontecimento que ocorra por acaso ou por falha da justiça divina, tudo decorre da lei natural de causa e efeito.

Quem agora é o ofendido, provavelmente já exerceu o papel de ofensor; quem hoje está sendo prejudicado, no ontem, também prejudicou. 

Com base neste paradigma, devemos buscar, na compreensão e na tolerância, as forças necessárias para a desculpa e o perdão.

No inquérito íntimo, certificaremos que a raiz do mal que retorna, agora de forma dolorosa, como sendo o próprio indivíduo o agente causador, se não nessa, em existências anteriores, passando a entender que cabe a si a decisão e a atitude de interromper esse ciclo vicioso de ofensor-ofendido-ofensor. 

Percebendo a transitoriedade do mal e a perenidade do bem, o indivíduo inteligente usa a única opção racional disponível: ama e perdoa, impedindo que a mágoa construa fundações de graves comprometimentos e de difícil remoção do seu mundo interior.

Luís Roberto Scholl
Publicado no Jornal Seara Espírita n° 135

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Castelos de areia


Castelos de areia
Sol a pino. Maresia. Ondas ritmadas. Na praia, está um menino.
Ajoelhado, ele cava a areia com uma pá de plástico e a joga dentro de um balde vermelho. Em seguida, vira o balde sobre a superfície e o levanta.
Encantado, o pequeno arquiteto vê surgir diante de si um castelo de areia.
Ele continuará a trabalhar a tarde inteira. Cavando os fossos. Modelando as paredes.
As rolhas de garrafa serão as sentinelas. Os palitos de sorvete serão as pontes. E um castelo de areia será construído.

* * *

Cidade grande. Ruas movimentadas. Ronco dos motores dos automóveis.
Um homem está no escritório. Em sua escrivaninha, ele organiza pilhas de papéis e distribui tarefas. Coloca o fone ao ouvido e faz uma chamada.
Como num passe de mágica, contratos são assinados e, para grande felicidade do homem, são fechados grandes negócios.
Ele trabalhará a vida inteira. Formulando planos. Prevendo o futuro.
 As rendas anuais serão as sentinelas. Os ganhos de capital serão as pontes. Um império será construído.
Dois construtores de dois castelos. Ambos têm muita coisa em comum: fazem grandezas com pequeninos grãos...
 Constroem algo do nada. São diligentes e determinados. E, para ambos, a maré subirá, e tudo terminará.
 Contudo, é nesse ponto que as semelhanças terminam. Porque o menino vê o fim, ao passo que o homem o ignora.
 Observe o menino na hora do crepúsculo.
 Quando as ondas se aproximam, o menino sábio pula e bate palmas.
 Não há tristeza. Nem medo. Nem arrependimento. Ele sabia que isso aconteceria. Não se surpreende.
 E, quando a enorme onda bate em seu castelo e sua obra-prima é arrastada para o mar, ele sorri...
 Sorri, recolhe a pá, o balde, segura a mão do pai e vai para casa.
 O adulto, contudo, não é tão sábio assim. Quando a onda dos anos desmorona seu castelo, ele se atemoriza...
 Cerca seu monumento de areia, a fim de protegê-lo.
Tenta impedir que as ondas alcancem as paredes. Encharcado de água salgada e tremendo de frio, ele resmunga para a próxima onda.
 É o meu castelo, diz em tom de afronta.
 O mar não precisa responder. Ambos sabem a quem a areia pertence...
 Talvez você não saiba muito sobre castelos de areia. Mas as crianças sabem.
Observe-as e aprenda. Vá em frente e construa, mas construa com o coração de uma criança.

Quando chegar a hora do pôr-do-sol e a maré levar tudo embora, aplauda. Aplauda o processo da vida, segure a mão do Pai e vá para casa.

* * *

A vida tem sua dinâmica própria, e obedece a Leis transcendentes, que nem sempre conseguimos compreender totalmente...
 Mas o certo é que a roda da vida gira e nos oferece lições importantes para serem apreendidas e vividas.
 Resta-nos conhecer e confiar. Observar e aprender.
Por isso, vá em frente e construa, mas construa com o coração de uma criança.
 E quando chegar a hora do pôr-do-sol e a maré levar tudo embora, aplauda. Aplauda o processo da vida, segure a mão do Pai e vá para casa.
Redação do Momento Espírita, com base em texto homônimo, de Max Lucado, do livro Histórias para aquecer o coração 2, organizado por Alice Gray, ed. United Press.

Semeando rosas


Semeando rosas


Uma Rainha de Portugal, de nome Isabel, ficou conhecida por sua bondade e abnegada prática da caridade.
Ocorre que seu marido, o Rei D. Diniz não gostava das excursões da Rainha, pelas ruas da miséria.
Muito menos das distribuições que ela fazia entre os pobres. Não podia admitir que uma mulher nobre deixasse o trono das honras humanas para se misturar a uma multidão de doentes, famintos e mal vestidos.
A bondosa Rainha, no entanto, burlava a vigilância de soldados e damas de companhia e buscava a dor nos casebres imundos, levando de si mesma e de tudo o mais que pudesse carregar do palácio.
Não levava servas consigo, pois isto seria pedir a elas que desobedecessem às ordens reais.
Era humilhante, segundo o seu marido, o que ela fazia. Como uma Rainha, nascida para ser servida, realizava o trabalho de criados, carregando sacolas de alimentos, roupas e remédios?
Certo dia, ele mesmo a foi espreitar. Resolveu surpreendê-la na sua desobediência. Viu quando ela adentrou a despensa do palácio e encheu o avental de alimentos.
Quando ela se dirigia para os jardins do palácio, no intuito de alcançar a estrada poeirenta, nos calcanhares da fome, ele saiu apressadamente do seu esconderijo e perguntou:
Aonde vai, senhora?
Ela parou, assustada no primeiro momento. E, porque demorasse para responder, ele alterou a voz e com ar acusador, indagou:
O que leva no avental?
Levemente ruborizada, mas com a voz firme, ela finalmente respondeu:
São flores, meu senhor!
Quero ver! Disse o rei, quase enraivecido, por sentir que estava sendo enganado.
Ela baixou o avental que sustentava entre as mãos e deixou que o seu conteúdo caísse ao chão, num gesto lento e delicado.
Num fenômeno maravilhoso, rosas de diferentes tonalidades e intensamente perfumadas coloriram o chão.
Consta que o Rei nunca mais tentou impedir a rainha da prática da caridade.
*   *   *
Para quem padece as agruras da fome, sentindo o estômago reclamar do vazio que o consome; para quem ouve, sofrido, as indagações dos filhos por um pedaço de pão, umas colheres de arroz, a cota de alimento que lhes acalme as necessidades é semelhante a um frasco de medicação poderosa.
Para quem esteja atravessando a noite da angústia junto ao leito de um filho delirando em febres, as gotas do medicamento são a condensação da esperança do retorno à saúde.
Para quem sente as garras afiadas do inverno cortar-lhe as carnes, receber uma manta que o proteja do vento gélido é uma ventura.
Por isso, quem leva pães, agasalho e conforto é portador de flores perfumadas de vários matizes.
*   *   *
Há muitos que afirmam que dar coisas é alimentar a preguiça e fomentar acomodação.
Contudo, bocas famintas e corpos enfermos não podem prescindir do alimento correto e da medicação adequada.
Se desejarmos os seres ativos, envolvidos com o trabalho, preciso é que se lhes dê as condições mínimas. Não se pode ensinar a pescar alguém que sequer tem forças para segurar a vara de pesca.

Redação do Momento Espírita.
Em 27.12.2010.
 

domingo, 26 de dezembro de 2010

Falando ao oceano...

        Algumas folhas de papel, caídas sobre a areia de uma praia pouco visitada, traziam as seguintes linhas:

        “Quando abraço o oceano com o olhar, volto a questionar milhões de coisas, tantas quanto as ondas que ganham a areia.

        Volto a questionar: Como alguém pode sentir-se só na presença do mar? Na presença desta brisa incessante? Na companhia deste perfume raro?!

        Como ainda posso me sentir só, sabendo que os braços do Invisível me abraçam, que aqueles que partiram continuam existindo, e que todos nós, sem exceção, somos amados por alguém!? Como ainda posso me sentir só?

        Talvez seja porque eu me isole do Mundo, e seja exigente demais com as pessoas. Pode ser isso.

        Talvez seja porque eu não permita que os outros conheçam minha vida, meus sonhos, minhas dificuldades – acho que há um pouco de orgulho nisso.

        Quem sabe seja porque eu procure a solidão, e não ela que me persiga, como eu imaginava.

        É... talvez eu precise conversar mais com as pessoas, me interessar mais por suas vidas, ouvir.

        Há tempos que não ouço alguém; um desconhecido relatando os acontecimentos corriqueiros do dia-a-dia; um colega de trabalho falando das peripécias de seus filhos.

        Meus irmãos: há tempos não converso com eles sobre assuntos profundos, como planos para o futuro, lembranças boas do passado.

        É curioso, pois lembro-me de que há algumas semanas ouvi uma mensagem de cinco minutos, num programa de rádio, que falava sobre isso, sobre como as pessoas se isolam umas das outras, e do quanto isto é prejudicial para a saúde mental e física, já que uma é conseqüência da outra.

        O locutor dizia que ‘Quem ama não se sente só’, pois está sempre se doando, se envolvendo com os corações mais próximos, na intenção de ajudar.

        Dizia ainda que, quando nos sentimos úteis, e concluímos que muitos dependem de nossa dedicação, de nosso amor, também esquecemos da solidão.

        Acredito que ele tenha razão, pois lembro que naquele dia fui visitar uns tios que não via há muito tempo, e aquela visita fez-me tão bem!

        Falamos de assuntos comuns, como notícias de televisão, notícias da família, mas ao final saí de lá menos tenso, menos preocupado com a solidão.

        Abracei minha tia, e a ouvi dizer, por entre lágrimas discretas: ‘Gostamos muito de você, viu? Venha mais vezes! Não é sempre que recebemos visitas!’

        Ela está certa. Não é sempre que recebemos visitas, pois não é sempre que visitamos os outros, creio eu.

        Naquela tarde, vi que poderia ser útil em pequenas coisas, e que aquilo me afastava um pouco da solidão.

        Dentro do carro, voltando para casa, observando o movimento intenso nas ruas,  lembro de fazer estas mesmas perguntas: Como pode alguém sentir-se só na presença de tanta gente, de tanta vida!?

        Quantos desses corações esperam apenas por uma visita? E quantos deles estão dispostos a fazer uma?

        E aqui está você, amigo oceano, à minha frente, ouvindo todas estas minhas divagações. Acho que foi sua presença, rei das águas, que me ajudou a entender melhor o que se passa em meu íntimo.

        Agradeço profundamente por sua companhia, por conseguir me ouvir, e por me dizer, mesmo sem falar, que o que preciso fazer é visitar mais o coração de meu próximo.

        Muito obrigado.”
Redação do Momento Espírita, baseado em narrativa de
autor desconhecido. Em 26.12.2007.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

AVISO CALMANTE
O trabalho eficiente deve ser planejado, mas não olvide que as circunstâncias procedem da vida superior.
O tempo é um rio de surpresas.
Use o apoio da bondade e a bateia da tolerância para colher o ouro da Providência Divina no cascalho dos fatos desagradáveis.
A conversa fastidiosa talvez seja o veiculo da valiosa indicação.
A visita que não se espera provavelmente traga uma bênção.
O obstáculo com que não se contava, em muitas ocasiões, traduz o amparo da Espiritualidade Maior, antes que certa dificuldade apareça.
O aborrecimento de um minuto pode ser a pausa de aviso salvador.
A enfermidade súbita, quase sempre, é o processo de que se utiliza o Plano Superior para se impedir uma queda espetacular.
Atenda ao seu programa de ação, conforme os seus encargos, mas não se esqueça da paciência na trilha das suas horas.
Cada um de nós é chamado para a execução de tarefa determinada, mas a habilitação para isso vem de Deus.

pelo Espírito ANDRÉ LUIZ, Médium: Francisco Cândido Xavier, do Livro: " Buscas e Acharás" - EDIÇÃO IDEAL.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Símbolos do Natal
Feliz Natal!!

O Natal, que logo estaremos a comemorar, apresenta alguns aspectos pouco conhecidos. Em especial no que diz respeito aos seus símbolos.
Por exemplo, a árvore de Natal. Alguns acreditam que ela se originou no século oitavo. Teria sido o missionário São Bonifácio que a idealizou, em substituição ao culto realizado nas florestas ao deus Odin.
Outros afirmam que foi Martinho Lutero o seu idealizador, no século dezesseis.
Registra a História que, na noite de Natal, Lutero caminhava por uma floresta de pinheiros. Olhando para o céu, viu as estrelas brilhando ainda mais belas, através dos galhos cobertos de neve.
Encantado com a beleza do quadro, cortou um galho, levou-o para casa e usou velas acesas para imitar o brilho dos astros que presenciara.
A árvore de Natal veio para a América, na época colonial, trazida pelos alemães.
O presépio, por sua vez, teve origem no século treze. Foi na Itália. Na noite de vinte e quatro para vinte e cinco de dezembro de mil duzentos e vinte e quatro,  Francisco de Assis teve a ideia de representar o nascimento de Cristo.
Preparou uma encenação, num estábulo verdadeiro, da manjedoura, do boi e do jumento. A tempos regulares ele mesmo aparecia em cena e falava a respeito do nascimento de Jesus.
Ainda no século treze, a representação idealizada pelo fundador das Ordens Franciscanas ficou conhecida em toda a Europa.
Os cartões de Natal surgiram na Inglaterra por volta de mil oitocentos e quarenta e três. A iniciativa foi do diretor do Museu Britânico de Londres, Sir Henry Cole. Foram popularizados e começaram a ser impressos em mil oitocentos e cincoenta e um.
Dar presentes é uma tradição que tem origem em tempos recuados. Fazia parte das saturnálias, festas orgíacas de Roma, como também de festividades nórdicas.
Entre os cristãos, o costume iniciou no século sete, com o Papa Bonifácio, que presenteava os necessitados, em nome do Divino aniversariante.
As velas acesas no Natal para enfeitar as árvores e outros arranjos têm origem comum: o culto ao fogo.
Só o tempo fez desaparecer as orgias pagãs e ajudou a apagar as recordações sobre a origem do fogo, que era o velho culto ao sol.
Desde que os símbolos não remontam à época do Cristo, conclui-se que ele, em essência, nada tem a ver com nenhum deles.
Assim, comemorar o Natal nos permite ornamentar o lar com luzes, cores, enfeites. Mas importante não esquecer de preparar o coração.
Preparar a ceia de Natal para parentes e amigos, mas não esquecer de, em nome do Divino aniversariante, saciar a fome de quem a sofre.
*   *   *
Em mil oitocentos e setenta, durante a guerra entre a Alemanha e a França, um oficial prussiano idealizou cartões de Natal a partir de capas de alguns cadernos de colégio.
Distribuiu aos seus soldados para que eles pudessem escrever aos seus parentes.
Foi assim que nasceram os primeiros cartões postais, que depois sofreram várias modificações.
Pode-se imaginar a emoção de uma mãe, uma esposa, a namorada, irmãos recebendo uma mensagem de Natal, escrita de próprio punho, por seu amor, de uma frente de batalha.
Redação do Momento Espírita.
Em 14.12.2010.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mensagem de Chico Xavier
Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam...
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro
que nos espera pode não ser tão alegre...
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir, esta ajuda...
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia...
Que eu não perca A VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão os meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda São dois adversários extremamente perigosos...
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...
Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia os meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VIVER, mesmo sabendo
que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!
Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois,,,
A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS
E CONCRETIZADA NO AMOR!