quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Desvinculação


Para muitos companheiros na Terra a desvinculação no campo afetivo é prova difícil.

Desligamento do grupo familiar, distancia da convivência.

Hora da diferenciação de alguém perante outro alguém.
*
Se te vês num momento assim, na posição de quem pode libertar associados de ideal e de afinidade, não hesites no bem por fazer.

Aqueles que anseiam por independência e mudança, depois de te compartilharem a vida, são pedintes de tranqüilidade e renovação. Não precisam tanto de teu ouro e assistência, nome e prestigio. Rogam-te, acima de tudo, escoras de tolerância e bondade, a fim de que te possam deixar sem que o espinheiro da mágoa te nasça no coração.
*
Medita naqueles que, um dia, igualmente largaste para tomar embarcações outras, diferentes do navio em que se te localizava a área domestica, de modo a te fazeres ao mar profundo e vasto da experiência terrestre.

Familiares que te amavam a presença e amigos que te disputavam a companhia se viram, de instante para outro, apartados de ti por efeito de tuas próprias deliberações.

Assim nos expressamos porque freqüentemente a harmonia na desvinculação depende daqueles que já amadureceram na vida física, aos quais se pede amparo e segurança, auxilio e aprovação.

Se alguém ao teu lado te solicita o cancelamento de compromissos e deveres assumidos para contigo, concede a paz a quem necessita de paz a fim de atender a impositivos da vida em outros setores de evolução.
*
Realmente desejas que os descendentes se garantam para a felicidade, não queres que os filhos bem-amados atravessem tribulações e enganos que te amarguraram a infância ou a juventude; habituas-te a desaprovar as resoluções de amigos que se afastam para caminhos que já sabes estarem encharcados de lagrimas, nem concordas em que os entes queridos venham  a transitar por estradas que já trilhaste entre pedras e aflições, entretanto, por mais nos doa ao coração – muitos daqueles que mais amamos chegaram à Terra exatamente para isso.

Diante dos companheiros que se te distanciam da convivência ou que te dizem adeus para te reencontrarem mais tarde, em outros e novos níveis de espaço e tempo, não lastimes nem condenes.

Bendize e auxilia sempre.

Os que partem ou se te separam da estrada, no dia-a-dia, esperam de ti, sobretudo, o patrocínio do amor e do refugio da bênção.

Na Era do Espírito – Francisco Cândido Xavier/Espíritos Diversos

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Amor que não acaba

Até que ponto vai a capacidade de amar do ser humano? Quanto tempo dura o amor?

Um poeta da música disse, certa vez, que o amor é eterno enquanto dure.

        E todos os desiludidos, os traídos e abandonados têm impressões muito próprias a respeito do amor, onde a tônica principal é de que amor eterno não existe.

Contradizendo tudo isso, alguns fatos, que a mídia televisiva ou impressa nos traz, afirmam que o amor verdadeiro é uma sinfonia inigualável.

Foi com esse sentimento que Chris Medina, um rapaz de vinte e sete anos, se apresentou em um programa de talentos, cantando uma música de sua autoria.

Os versos diziam mais ou menos assim:

Onde quer que você esteja, estou perto. Em qualquer lugar que você vá, eu estarei lá.

        Toda vez que sussurrar meu nome, você verá como mantenho cada promessa. Que tipo de cara eu seria se fosse embora, quando você mais precisasse de mim?

O que são palavras se você realmente não acredita nelas quando as diz? Se são apenas para os bons momentos, então elas nada são.

        Quando há amor, se diz em voz alta e as palavras não vão embora. Elas vivem mesmo quando partimos.

Eu sei que um anjo foi enviado apenas para mim. Sei que devo estar onde estou. E vou permanecer ao seu lado esta noite.

        Nunca partiria quando você mais precisa de mim.

Vou manter meu anjo perto para sempre.

         Ele não conseguiu vencer todas as etapas do concurso, sendo eliminado, em determinada fase, mas sua história levou às lágrimas os jurados e o público presente.

Porque a sua composição retrata exatamente o seu drama e sua decisão pessoal. É uma verdadeira declaração de amor.

        Ele estava noivo e há dois anos pediu em casamento Juliana Ramos. A jovem bela, entusiasta. Formavam um casal primoroso.

Dois meses antes do casamento, no dia dois de outubro de 2009, o carro de Juliana foi atingido por um caminhão. Ela quase não sobreviveu.

         Uma grave fratura no crânio desfigurou seu rosto e a transformou em uma mulher com muitas limitações físicas.

Foi-se a beleza, a agilidade, o sorriso fácil, as caminhadas, a dança, a alegria de todas as horas.

Ele permaneceu ao lado dela. Leva-a consigo para onde vá. E faz shows para arrecadar fundos para o tratamento de que ela necessita.

E isso ele externaliza cantando e agindo.

*   *   *

        Quando se ama a beleza e ela se vai, o amor acaba. Quando se amam as formas perfeitas, a plástica, as linhas harmônicas do corpo e tudo isso se vai, o amor também se esvai.

Quando se amam aparências e outra realidade se apresenta, o amor acaba.

         Quando se ama a transitoriedade, o amor fenece quando as situações se alteram.

Mas, quando se ama a essência, nada diminui o sentimento.

Esse amor é companheiro, solidário, se esmera para que o outro se sinta bem, seja feliz.

A sua é a preocupação de fazer a felicidade do outro.

Amor assim se perpetua no tempo, independente da soma dos anos, da multiplicação das rugas ou da diminuição da agilidade.

        É o amor que sabe envelhecer junto e quanto mais passa o tempo, mais se solidifica.

                                Redação do Momento Espírita, com base em fato - 27.02.2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A Justiça Divina e a Lei do Progresso


Todos os Espíritos são criados simples, ignorantes, mas perfectíveis; a todos Deus criou iguais, a todos Ele concede os mesmos meios de progresso, as mesmas graças, o mesmo amor.

Todos têm o mesmo ponto de partida, todos foram criados para a felicidade, que vão conquistando pelo esforço, pelo trabalho, nas lutas pela aquisição dos conhecimentos que lhes dão o mérito da fortuna imperecível que gozarão, com a consciência do custo, do sacrifício com que os adquiriram!

A luta é longa, é difícil, mas a vitória é certa!

Na eternidade, a vida imortal que nos é concedida como penhor das nossas fadigas será aproveitada como felicidade perene e, então, todos colheremos os frutos do trabalho regado com suor e lágrimas!

A Justiça Divina não admite concessões, nem privilégios: filhos do mesmo Amor, todos somos herdeiros de parcela igual, quota que vamos recebendo na medida dos nossos méritos, dos nossos trabalhos.

São irrisórios os anexins populares: “Deus criou o cão para morrer ladrando”, quem nasceu burro nunca chega a ser gente”.

O progresso é lei inflexível; embora negado, faz valer a sua autoridade, e aqueles próprios que lhe negam ação benéfica e regeneradora, submeter-se-ão, queiram ou não queiram, à influência que exerce todo o Universo.

Todos os animais inferiores, que vivem nos ares ou nas águas, ou que caminham na terra, contêm um princípio anímico imortal e acessível à perfeição. Todos eles, por estradas retas ou por caminhos ínvios, despontarão na Humanidade, como o fruto em germe na semente, depois de passar pelos processos de germinação, nascimento, crescimento, florescência, pende dourado, preso às hastes cobertas de folhas verdes!

O que vive, pensa e age não morre; e o que não morre se transforma, regenera, progride através das idades, pela senda da Perfeição atraído pelo Poder de Deus!

As leis materiais com seus fenômenos admiráveis são exemplos, demonstrações vivas do que se passa nos planos invisíveis aos olhos humanos, cobertos ainda, estes últimos, das teias dos dogmas e dos preconceitos!

“Entre a bolota e o carvalho, a diferença é grande, e, contudo, seguindo-se passo a passo o desenvolvimento da bolota, chega-se ao carvalho, e ninguém se admirará de proceder ele da pequena semente. O Espírito também é pequeno ao nascer, mas cresce e se desenvolve. Como o carvalho, cria  raízes e tronco, braços vigorosos, largas folhagens, e se constitui na Árvore da Vida, abrigando sob sua fronde e sob as suas ramagens os Espíritos que caminham no deserto arenoso da existência terrena”

Tal é a lei; tal é a lei!
Gênese da Alma – Cairbar Schutel

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Familiares


“Porquanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão minha irmã e minha mãe”
Jesus -Marcos, 3, 35.
“Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam, no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas,frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente já na existência atual. Cap. 14, 8.
Parentela - instituto primário de caridade.
Fora do lar, é possível o sossego na consciência, distribuindo as sobras do dinheiro ou do tempo, aliás, com o mérito de quem sabe entesourar a beneficência.
Nada difícil suportar o agressor desconhecido que raramente conseguiremos rever.
Nenhum sacrifício em amparar o doente largado na rua, a quem não nos vinculamos compromisso direto.
Em casa, porém, somos constrangidos ao exercício da assistência constante.
É aí, no reduto doméstico, por trás das paredes que nos isolam do aplauso público, que a vidência Divina nos experimenta a madureza tal ou o proveito dos bons conselhos que ministramos.
Nós que, de vez em vez, desembolsamos sorrindo pequena parcela de recursos em beneficio dos outros, estamos incessantemente convocados a sustentar os familiares que precisam de nós, não apenas mobilizando possibilidades materiais, mas também apoio e compreensão, disciplina e exemplo, resguardando as forças que nos asseguram felicidade.
Anseias por encargos sublimes queres a convivência das entidades superiores, sonhas com posse de dons luminescentes, suspiras pela ascensão espiritual!...
Contempla, no entanto, o espaço estreito que serve de moradia e lembra-te da criança na escola.
Em cada companheiro que partilha a consangüinidade, temos um livro de lições que, às vezes, nos detém o passo por tempo enorme, no esforço da repetência.
Cada um deles nos impele a desenvolver determinadas virtudes; num, a paciência, noutro, a lealdade, e ainda em outros, o equilíbrio e a abnegação, a firmeza e a brandura!
A pretexto de auxiliar a Humanidade, não fujas do cadinho fervente de lutas em que a vida te colocou sob o telhado em que respiras.
Ainda mesmo ao preço de todos os valores da existência física, refaze milhares de vezes, as tuas demonstrações de humildade e serviço, perante as criaturas que te cercam, ostentando os títulos de pai ou mãe, esposo ou esposa, filhos ou irmãos, porque é de tua vitória moral junto deles que depende a tua admissão definitiva, entre os amados que te esperam, nas vanguardas de luz, em perpetuidade de regozijo na Família Maior.

Livro da Esperança – Emmanuel/Chico Xavier

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Credores no Lar

“Honrai vosso pai e vossa mãe...”-Jesus-Mateus,19:19
“Honrar a seu pai e sua mãe não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los; na necessidade; é proporcionar-lhe repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco na infância.” –cap.14,3.
No devotamento, dos pais, todos os filhos são jóias de luz, entretanto, para que compreendas certos antagonismos que te afligem no lar, é preciso saibas que, entre os filhos-companheiros, que te apóiam a alma, surgem os filhos credores, alcançando-te a vida, por instrutores de feição diferente.
Subtraindo-te aos choques de caráter negativo, no reencontro, preceitua a eterna bondade da Justiça Divina que a reencarnação funcione, reconduzindo-os à tua presença, através do berço.
É Por isso que, a principio, não ombreiam contigo, em casa, como de igual para igual, porquanto reaparecem humildes e pequeninos.
Chegam frágeis e emudecidos, para que lhes ensines a palavra de apaziguamento e brandura.
Não te rogam a liquidação de débitos na intimidade do gabinete, e sim procuram-te o colo para nova fase de entendimento.
Respiram-te o hálito e escoram-se em tuas mãos, instalando-se em teus passos, para a transfiguração do próprio destino.
Embora desarmados, controlam-te os sentimentos.
Não obstante dependerem de ti, alteram-te as decisões com simples olhar.
De doces inspiradores do carinho, passam, com o tempo, à condição de examinadores constantes de tua estrada.
Governam-te impulsos, fiscalizam-te os gestos, observam-te as companhias e exigem-te as horas.
Aprendem novamente na escola do mundo com o teu amparo, todavia, à medida que se desenvolvem no conhecimento superior, transformam-se em inspetores intransigentes do teu grau de instrução.
Muitas vezes choras e sofres, tentando adivinhar -lhes os pensamentos para que te percebam os testemunhos de amor.
Calas os próprios sonhos, para que os sonhos deles se realizem.
Apagas-te, a pouco a pouco, para que fuljam em teu lugar.
Recebes todas as dores que te impõem à alma, com sorrisos nos lábios, conquanto te amarfanhem o coração.
E nunca possuis o bastante para abrilhantar-lhes a existência, de vez que tudo lhes dás de ti mesmo, sem faturas de serviço e sem notas de pagamento.
Quando te vejas, diante de filhos crescidos lúcidos, erguidos à condição de dolorosos problemas do espírito, recorda que são eles credores do passado a te pedirem o resgate de velhas contas.
Busca auxiliá-los e sustentá-los com abnegação e ternura, ainda que isso te custe todos os sacrifícios, porque, no justo instante em que a consciência te afirme tudo haveres efetuado para enriquecê-los de educação e trabalho, dignidade e alegria, terás conquistado em silêncio, o luminoso certificado de tua própria libertação.

Livro da Esperança – Emmanuel/Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Mundo Progride


“O mundo progride; a matéria transforma-se e aperfeiçoa-se; força afirma-se e intensifica-se; o Espírito aclara-se e impera; do atrito de duas pedras chispam faíscas, das faíscas vem o fogo, e do fogo brota a luz!
O mundo nasceu nas pedras, cresceu no fogo e viverá na Luz! Tudo brilha, tudo vive, tudo caminha, tudo evolui!
As pedras brilham na Terra, as almas fulgem nos Céus; os corpos falam e agem; os Espíritos pensam e sentem; tudo se movimenta, tudo marcha, almas e corpos, como o fogo para aquecer, a luz para iluminar.
O nada não existe: trevas, morte, sepulcros, não são mais que berços que acalentam as variadas formas da Vida para entregá-las à Eternidade.
A Natureza é muito grande e muito rica para criar, educar e dotar os seres que admiram as suas glórias, que se extasiam aos seus esplendores!
Não há vácuo, hiato, nem lacuna que lhe desvalorize o mérito; tudo se liga, tudo se afirma, tudo se completa na Obra Divina da Criação. O mundo sobe e se transforma, a força vibra e se acentua, o Espírito cresce e se eleva!
Tenhamos fé! O mundo progride, o mundo marcha, o mundo voa; as duas “pedras” chocam-se e do seu encontro ressaltam claridades que iluminam a Terra!
O mundo progride, o Espírito impera!
Tenhamos fé! Com os olhos voltados para o céu é que a alma vê o brilho das estrelas, o poder de Deus!”

Victor Hugo – 07/07/1921

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Revolução da Alma

 Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer
ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A tua paz interior é a tua meta de vida.
Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo,
Remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos
e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você...
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje
Se andas desesperado por problemas financeiros,
amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
Por fim, acredite que não estaremos sozinhos em nossas caminhadas, um instante sequer...
...se nossos passos forem dados em busca de justiça e igualdade!!!
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."

Paulo Roberto Gaefke -  "Decidi ser Feliz"  

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A obsessão


A obsessão é um dos maiores escolhos da mediunidade; também um dos mais freqüentes.
Assim nunca seriam demasiados os cuidados em combatê-la porque, além dos inconvenientes pessoais que disso podem resultar, é um obstáculo absoluto
à bondade e à veracidade das comunicações.
Em qualquer grau que se a considere, desde que a obsessão é resultado de um constrangimento, este jamais poderia ser exercido por um bom Espírito. Disso resulta que toda comunicação dada por um médium obsidiado é suspeita e não merece confiança. Se, por vezes, nelas se encontra algo de bom,
deve-se tomá-lo e rejeitar tudo quanto
seja simplesmente duvidoso.
A obsessão é reconhecida pelos seguintes caracteres:
1º - Persistência de um Espírito em se comunicar, bom grado, mau grado, pela escrita, pela clariaudiência, pela tiptologia, etc., obstando
a manifestação de qualquer outro;
2º - Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade
e o ridículo das comunicações que recebe;
3º - Crença na infalibilidade e na identidade
absoluta dos Espíritos que se comunicam e que,
sob nomes respeitáveis e venerados,
dizem coisas falsas e absurdas;
4º - Confiança do médium nos elogios que lhe fazem os Espíritos manifestados por seu intermédio;
5º - Disposição de afastar-se das pessoas que
lhe podem dar avisos úteis;
6º - Intolerância para a critica feita
às comunicações que recebe;
7º - Necessidade incessante e inoportuna de escrever;
8º - Constrangimento físico qualquer, dominando a vontade e forçando a agir ou a falar mau grado seu;
9º - Ruídos e desordens constantes ao seu redor,
dos quais se é causa ou objeto.

Allan Kardec


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O Perdão



Todos nós buscamos a felicidade. Mas que felicidade é essa que quanto mais se procura mais distante fica? Para que realmente a encontremos é necessário conhecermos a nós mesmos e colocarmos em prática a nossa reforma íntima, ou seja, a renovação das nossas atitudes.

Por isso, hoje, falaremos sobre o perdão, uma das maiores virtudes, através das quais alcançaremos a paz e a felicidade interior.

Como nos mostra Miramez em Horizontes da Mente, o PERDÃO é um fato, sem que exista discussão sobre o assunto, pois se fundamenta no amor e é sustentado pela caridade, sem insultar a lei da justiça.

Infelizmente, nosso conceito de perdão pode limitar ou dificultar a nossa capacidade de perdoar. Dizem que perdoar é coisa de gente fraca , medrosa, boba. Possuímos crenças negativas de que perdoar é aceitar de forma passiva tudo o que nos fizeram. Achamos que perdoar é aceitar agressões, desrespeito aos nossos direitos. Muitos afirmam: "eu não levo desaforo para casa!..." Somos alguns destes?

Será que a pessoa que perdoa demonstra fraqueza de caráter? Temos a certeza que não. Aliás esta certeza não é nossa, mas do Cristo que nos recomendou e viveu o perdão incondicional. E não consta que o Mestre tenha demonstrado em Sua vida fraqueza de caráter. Alguns até pensaram que ele era meio fraco, já que quando perseguido e açoitado, não esboçou qualquer gesto de reação e no auge do seu martírio ainda foi capaz de pedir ao Pai que perdoasse os seus ofensores.

Até hoje ninguém lembra daqueles que o crucificaram, mas o nome do "imaginado fraco", do grande pacificador, cruzou os mares, venceu a linha do tempo, ficando conhecido em todo o mundo, a tal ponto de dividir a história da humanidade em antes e depois Dele.

Não existe uma razão plausível para não perdoar, mas existem muitas razões para exercitarmos o perdão. Vamos ver algumas delas?

A primeira razão para perdoar encontra-se na constatação de que todos nós ainda somos imperfeitos. Não há ninguém, no atual estágio do planeta Terra, que tenha atingido a perfeição, por isso, o erro faz parte das nossas vidas. A visão da eternidade, que a doutrina espírita nos mostra, abre os nossos horizontes, pois se já percorremos inúmeras encarnações, muito já aprendemos, porém temos que aprender outras centenas de lições. E como o Criador está em constante processo de criação, cada um de nós iniciou sua trajetória evolutiva em época diferente da dos demais. Logo, cada um de nós está em determinada faixa evolutiva, com determinados aprendizados já realizados e com muitos outros a serem realizados.

Então, se alguém nos ofende, não o faz por maldade, mas por ignorância. Ignorância, significa, que quem nos ofendeu ignora, ainda não aprendeu a lição do respeito. Somente quem tem a visão da imortalidade do espírito pode compreender a trajetória que todos nós realizamos, passo a passo, degrau a degrau.

Um exemplo simples: se déssemos a um aluno do Primeiro Grau uma equação algébrica para ele resolver, dificilmente conseguiria e nem por isso seus professores ficariam decepcionados com ele. Simplesmente entenderiam que ele não estava em condições de resolver o problema. Ele ainda era ignorante em álgebra. Futuramente não será mais.

Sendo assim, haveremos de aceitar as pessoas como elas são; cheias de virtudes e defeitos. Não há perfeição, ainda somos imperfeitos. Vamos sair da ilusão de que os outros devem ser perfeitos, principalmente quando agem conosco.

Muitos dizem: "Ah, eu me desiludi com aquela pessoa". É claro! Sabem porquê ? Porque se iludiram com ela, pensando que esta seria perfeita o tempo todo. Provavelmente, notaram muitas virtudes e aí passaram a imaginar que aquela pessoa era um "anjo caído do céu", mas quando esta mostrou os seus defeitos, veio a desilusão, o engano, a decepção. Aí, muitos dizem que não conseguem perdoar porque estão muito magoados. Porém, o problema não está no outro, pois era previsível que por mais especial que esta pessoa fosse, um dia acabaria agindo de forma diferente daquela que esperávamos. O erro está em nós, que não aceitamos as pessoas como elas são.

Será que estamos aceitando as pessoas como são? Será que não estamos esperando muito dos outros? Será que estamos esperando lidar com seres angélicos num planeta de provas e expiações?

Podemos dizer: Sem Aceitação, Não há Perdão!

Nos aceitando e aos nossos irmãos como eles são, nossos relacionamentos ficarão melhores. Sabem porquê? Porque não haverá tanta cobrança, tanta expectativa. E quando eles ou nós errarmos, e eventualmente nos prejudicarmos, haveremos de lembrar do Mestre Jesus, que perdoou a todos, exatamente porque aceitou a cada um de nós do jeitinho que somos.

Um outro motivo para esquecermos as ofensas está na constatação de que o perdão traz um grande alívio para quem perdoa. Nem sempre para quem é perdoado. Porque muitas vezes quem é perdoado não consegue se livrar da sua consciência, mas este também precisa aprender a se perdoar e a recomeçar novamente. O autoperdão também é importante. Para que reconhecendo os nossos erros encontremos forças para reformular nossas atitudes e começar uma nova vida.

Considerando a própria fragilidade, o indivíduo deve conceder-se a oportunidade de reparar os males praticados, reabilitando-se perante si mesmo e perante aqueles a quem haja prejudicado.

O arrependimento, puro e simples, se não acompanhado da ação reparadora, é tão inócuo e prejudicial quanto a falta dele.

O autoperdão ajuda o amadurecimento moral, porque propicia clara visão responsabilidade, levando o indivíduo a cuidadosas reflexões, antes de tomar atitudes agressivas ou negligentes, precipitadas ou contraditórias no futuro.

Quando alguém se perdoa, aprende também a desculpar, oferecendo a mesma oportunidade ao seu próximo.

Caso não nos perdoarmos ou não perdoarmos alguém, carregaremos os sentimentos de mágoa e ressentimentos e este lixo tóxico produzirá em nosso organismo doenças de difícil tratamento. Por que? Porque se alimentarmos idéias de ódio e vingança entramos na mesma sintonia de agressão e sobrecarregamos nossos centros energéticos, perturbando o nosso organismo, desencadeando um mundo de distúrbios, fazendo com que nosso espírito sofra as conseqüências do que provocou.

Eis o porquê do PERDÃO.

Muitos podem estar se perguntando como podemos aprender a perdoar.

Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real, é conseguirmos nos manter a uma certa "distância psíquica" da pessoa, do problema ou das discussões. O que seria esta distância psíquica? É conseguirmos analisar, o problema como se não fosse conosco. Porque este distanciamento fará com que não exageremos na interpretação do problema, caindo em impulsos desequilibrados causando uma sobrecarga em nossa energia mental. A mente com este desequilíbrio dificulta o perdão. Então, nos desligando da agressão ou do desrespeito, nosso pensamento vai sintonizar com mais clareza e nitidez no bem, renovando a "atmosfera mental".

Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar construtivamente os poderes do nosso pensamento, evitando os "deveria ter falado ou agido", eliminando da nossa imaginação os acontecimentos infelizes que aconteceram conosco.

É fator imprescindível, ao "separar-nos" emocionalmente de acontecimentos infelizes, a TERAPIA DA PRECE como forma de nos harmonizarmos, pois a prece refaz os sentimentos de paz e serenidade, facilitando a harmonização interior.

Desligar-se não é um processo de nos tornar insensíveis e frios, comportando-nos como criaturas inacessíveis as ofensas e críticas. Desligar-se, quer dizer deixar de alimentar-se das relações destrutivas, desvincular-se mentalmente das relações doentias ou de problemas que não podemos solucionar no momento.

Ao soltarmo-nos desses fluidos que nos amarram a essas crises, temos a chance de enxergarmos novas formas de resolver dificuldades e desenvolvermos a nobre tarefa de nos compreender e compreender os outros.

Quando aceitaremos fazer este "distanciamento" mais facilmente? Quando conseguirmos acreditar que cada ser humano é capaz de resolver seus problemas, e é responsável por todos os seus feitos na vida, permitindo que sejam, e se comportem como queiram, dando-nos a nós essa mesma liberdade.

Viver nos impondo certa "distância psicológica" às pessoas ou coisas problemáticas, sejam entes queridos difíceis ou companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim de viver sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, suportar e admitir.

Compreendendo, que ao promovermos, este distanciamento psicológico, teremos mais habilidade e disponibilidade para percebermos o processo que há por trás dos comportamentos agressivos, permitindo-nos não reagir da mesma maneira que fazíamos e sim olharmos "como é, como está sendo feito" nosso modo de nos relacionar com os outros, isto nos leva a começar a entender a dinâmica do perdão.

Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato conosco mesmo, deixando-nos de ser vítimas de forças fora do nosso controle para transformar-nos em criaturas que criam sua própria realidade de vida, pois como já diz o nosso querido Divaldo Pereira Franco:

"O PERDÃO É SEMPRE PARA QUEM PERDOA".

Por isso, não nos contaminemos pela raiva, pela cólera e pela mágoa. Vivamos em paz e com a nossa consciência tranqüila pronta para merecer o perdão das pessoas que prejudicamos com os nossos atos, palavras e pensamentos, pois somente será perdoado aquele que perdoa. Essa é a lei.

Façamos uma proposta conosco mesmo: passemos uma borracha em todos os sentimentos de mágoa que e ainda temos. Libertemo-nos do ódio, expulsemos a mágoa, perdoemos os nossos ofensores e a nós mesmos, pois todos nós necessitamos do perdão Deus ensinado por Jesus na oração do Pai Nosso.

Se Deus, a Suprema Bondade, compreende nosso erros, porque não haveríamos de entender os erros alheios?

Experimente perdoar, pois quem aprender a perdoar jamais se esquecerá, por sentir os efeitos de felicidade que advém deste fato.

Cristiane Bicca – Portal do Espírito


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Como Fala a Vida - O Anjo


 [...]
Então o homem que ouvia a voz da vida dirigiu-se a um anjo e lhe disse; "Õ tu bem-aventurado que vives nos céus, distante do inferno terrestre e que progrediste muito mais do que nós, por que não nos ajudas? O animal se equilibra em sua ignorância, guiando apenas pelo instinto, parecendo estático. Mas o homem. quanto mais sobe, tanto mais adquire consciência da Lei, para melhor ver que longa estrada ainda tem a palmilhar e quanto está atrasado no caminho para a meta final!".
E o anjo explicou; "Eu estou mais avançado do que tu mas ainda muito distante da perfeição infinita de Deus. E pareço bem-aventurado e o sou de fato, relativamente ao que representa a vida na Terra. Pareço-te bem-aventurado, despreocupado de fadigas e lutas, mas também nós as temos e grandes, embora elas só visem ao bem. Justamente porque compreendo mais do que tu, meus deveres são maiores do que os teus. A fatal transformação em que consiste a existência, para nós mais vizinhos de Deus, se torna uma ascensão rápida. Vivemos mais diretamente atingidos pelos raios divinos do Amor, não podendo viver senão para os outros. Poderemos ser felizes, mas vimos colher na Terra as vossas dores que tornamos nossas para o vosso bem, só porque assim podemos melhor sentir Deus. A nossa não é uma beatitude ociosa. Esta é a nossa experiência e, se cada qual deve ter a sua lição, esta é a lição que devemos aprender. Quanto mais subimos, tanto mais nos tornamos fortes operários, porque nos transformamos em mais poderosos instrumentos de Deus na realização do Seu plano no universo. O paraíso seria um inferno se abrigasse alegrias egoístas como as vossas. Sem um trabalho permanente, perderemos as nossas qualidades e volveremos a formas inferiores de vida. Aqui fervilha o trabalho do bem, como embaixo se agita o do mal. Aqui se respira Amor, como embaixo se respira ódio. E nós somos os canais do Amor, que recebemos de Deus, para fazê-lo descer até vós. Ele dirige a grande harmonia da vida, a imensa sinfonia do universo, da qual nós somos as notas mais altas e vós as mais baixas".
Então, o homem voltou-se para Deus e Lhe falou:
"Senhor, agradeço-te me haveres dado, pelo Teu Amor, o supremo dom de existir. Tu me fizeste um "eu sou", à Tua imagem e semelhança, no seio do Teu infinito "Eu Sou". Assim, eu existo em Ti, assim eu canto uma nota na grande orquestra do Teu Universo, sou um operário, embora ínfimo da Tua obra uma célula, ainda que diminuta, do Teu grande organismo".

Enquanto assim orava, o homem volvia o olhar para todas as formas do ser e via as criaturas irmãs, hierarquicamente dispostas de acordo com os graus de evolução, cada qual em seu lugar no grande edifício da criação, cada uma com a sua função na ordem universal, cada elemento útil no grande organismo do Todo.
E a cada uma, segundo a respectiva posição, a voz da vida lhe havia falado, conforme à lei dominante no plano em que cada ser se coloca, revelando limites e deveres proporcionais. Mas contra a fatalidade de permanecer encerrado, o esforço próprio, de trabalho e dor, abre as portas, podendo o ser subir cada vez mais para a suprema glória do divino. Esta é a grande experimentação de toda vida, esta é a lição que cada qual deve aprender que O divino freme nas profundezas de todo ser. O espírito adormecido deve despertar para chegar até Deus. Em todos os níveis, tanto baixos quanto elevados, se revela o animador e íntimo pensamento de Deus.
Então o homem sentiu que havia compreendido o universo e abriu os braços a todos os seres, cuja voz ouvia e disse:
"Aperto-vos todos no Amor de Deus. Fundidos todos no mesmo amplexo, subi comigo, subamos unidos para Ele. Vós de cima, prodigalizando amor; nós, inclinando-nos para os inferiores e ensinando-os a subir. E os inferiores aceitando o dom de sacrifício e amor dos superiores, que procuram ajudá-los a conquistar com justiça a própria felicidade.
Só assim unidos em um amplexo, nós, criaturas dispersas no infinito pulverizado da forma, poderemos encontrar-nos e, refundidos em um só organismo, poderemos, através do amor, reconstituir-nos no Uno-DEUS.
Deus e Universo – Pietro Ubaldi
~~~
Amigos visitantes, peço-lhes que releiem as postagens “Como Fala a Vida – O Vento, o Vegetal, O Animal, o Homem, o Anjo” mas, leiam com a mente, pesando em cada palavra, com o coração, deixando os sentimentos fluírem de dentro para fora e verão, ouvirão, entenderão a grandiosidade da Criação de Deus.

Desejo a todos que a Essência de cada Ser desabroche para o Caminho, a Verdade e a Vida.
Muita paz e luz em vossos corações
Essência da Vida

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Como Fala a Vida - O Homem

[...]
O homem voltou-se, então, para um seu semelhante e lhe disse:
- "Eis finalmente um igual a mim. Resumes todos os seres com que tenho falado até agora. Tens as férreas leis físicas do vento, a sabedoria vegetativa da planta, os sentidos e o instinto do animal, além de uma qualidade nova - a tua liberdade de escolha, o mundo moral com as suas conseqüências. Tu, que dispões de tudo, por que não és perfeito, por que caís em culpa?"
O homem respondeu
- "Caio, porque não sou perfeito. Se peco, é exatamente porque possuo uma qualidade nova. Sou livre, tenho responsabilidade e o direito de escolher".
O animal é mecanicamente sincero na sua ferocidade e não peca, pois que não dispõe de liberdade; não compreende e não pode escolher. A sua visão não se eleva acima de sua Lei, simples, quase mecânica. Eu a domino porque vejo de mais alto, mas ele está encerrado nela. Menos sujeito a errar, é um autômato movido por uma mais profunda sabedoria, que não é sua, mas que tudo sabe. Devo aprender a manejar uma potência diversa, diretora, o que implica lutas que o animal ignora. Devo viver a Lei de Deus, não como cego instrumento constrangido por impulsos íntimos, através dos quais a Lei se faz presente, mas devo vivê-la por livre escolha para assim chegar a compreender a lógica e a bondade dessa Lei e, dessa maneira, tornar-me consciente dela. Esta é a minha experimentação e, se cada um tem a sua lição, esta e a lição que devo aprender. A Lei é única para todos, mas é diverso, segundo os planos evolutivos, o conhecimento que o ser atinge dela. Os elementos, a planta, os animais, aplicam-na em graus diversos, sem nada saber a seu respeito. Só o homem consegue conhecê-la, para livremente segui-la, depois de ter tomado consciência dela, um instrumento, espontâneo executor, porque compreendeu que só nessa ordem está o seu bem e a felicidade.
"A minha vida é dura e difícil, repleta de fadigas e esforços, de abismos que a mecânica do instinto ignora. O animal obedece cegamente, até à brutalidade, às leis da fome e do amor e não pode superá-las. O homem, mesmo sentindo-as prepotentes, como as sente o animal, tem pela superior natureza humana, possibilidade que ele não possui, de sobrepor-se-lhes e subjugá-las: pode completar a catarse biológica ignorada pelo animal, do herói, do gênio, do santo, do místico, que o conduz a um plano de vida ainda mais elevado, no qual as conhecidas características da animalidade são subjugadas e, vencidas. Se no homem ainda sobrevive a besta, já existe em germe o anjo. O homem sofre e luta justamente para desenvolver em si esse germe e tornar-se anjo. Essa é a fase evolutiva que me compete viver. Se, por isso, eu posso criar muito mais do que o animal, porque sou livre também sofrendo posso aprender muito mais do que ele, através de lições que de modo nenhum ele pode conhecer. Enquanto a sabedoria do animal consiste em aguçar os sentidos e as possibilidades físicas, e nisto está toda a expressão de sua vida, eu aguço os sentidos, os meios morais e espirituais, cuidando cada vez mais destes últimos. Quando o animal tiver conseguido ver e ouvir de mais longe, a farejar com maior delicadeza, para assim vencer com meios cada vez mal perfeitos a lula pela vida, terá assim aprendido completamente a lição. Eu terei aprendido a minha somente quando tiver conseguido ver e ouvir com maior bondade e justiça para todos, para vencer a luta pela vida, não destruindo o meu semelhante, mas com ele coordenando-me e colaborando na ordem divina".
[...]
Deus e Universo – Pietro Ubaldi