quarta-feira, 21 de junho de 2017

Orar com Fé. Este é o caminho

O SUICIDA DO TREM
Conta Divaldo Franco: "Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado.
E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.
Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.
Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia:
- Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe), não está com o juízo no lugar. Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.
Passaram-se quase 15 anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.
Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito.
Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar.
Não estava em condições de interceder pelos outros.
Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar para dentro.
Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem.
(Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter.)
Daí a pouco a emoção foi-me tomando, e, quando me dei conta, chorava.
Nesse meio tempo, entrou um Espírito e me perguntou:
- Por que você está chorando?
- Ah, meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos.
Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.
O Espírito retrucou:
- Divaldo, e se eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?
- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui faze-lo. Deixe-me chorar!
- Não faça isso - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.
- Mas, por que você vai chorar?
- Perguntei-lhe.
- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor.
Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.
- Você me inspira muita ternura - prosseguiu - é o amor por gratidão.
Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação eterna da tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente. Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter cessação momentânea em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para aguentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou.
Transcorreu muito tempo mesmo, para escutar a pessoa que me chamava.
Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim.
Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela chamando por mim.
- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia?
Mamãe surgiu e esclareceu-me:
- É uma alma que ora pelos desgraçados.
- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome.
Obs: Note que eu nunca o vira, em face das diferenças vibratórias.
- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de 14 anos.
Lembrei-me de minha família e fui à minha casa.
Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me:
"Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria.
A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi vender-se para tê-la. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade. Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado." Senti-lhe ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria.
Fui visitar meu filho na cadeia.
Aí, Divaldo, eu comecei a somar às dores físicas a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato de autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isso lançado a seu débito na lei de responsabilidades.
Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho.
Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra!
Porque se você se entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes?
Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria?
Você não tem o direito de sofrer; pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.
Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.
Igualmente emocionado, falei-lhe:
- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém.
E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.
Aliás, o fato que merece ser ressaltado nesta história, é que Divaldo não o auxiliou através da sintonia mediúnica, visto que ele não foi trazido à reunião.
O médium, porém, prestou-lhe socorro por meio da prece. Ah!
O refrigério da oração!
Possibilitou-lhe, de imediato, uma pausa (no torvelinho de seus sofrimentos), numa fração de tempo, quando ouviu o seu nome e se sentiu balsamizado pelo amor.

Do livro: O Semeador de Estrelas
De: Suely Caldas Schubert

terça-feira, 20 de junho de 2017

Prece pela Vida

PRECE PELA VIDA.
Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais a minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia.
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!

Chico Xavier 

Diante do ataque do mal

DIANTE DO ATAQUE DO MAL
Muitos perguntam: por que aqueles que dedicam ao bem sofrem tanta perseguição do mal?
Vemos na história como por exemplo, Madre Teresa de Calcutá, alguns Papas.
Todos quando tentavam desenvolver seu trabalho no bem, eram alvos de atitudes maldosas, ataques, perseguição, calúnia, assédio incessante.
E aí muitos perguntam por que?
E nós temos a liberdade de dizer: onde brilha uma luz haverá muitas trevas em volta que tente apaga-la.
Tudo ao redor parece ser pura conspiração, mas na verdade, quando o bem enfrenta seu desafio para vencer num planeta de provas e expiações que passa por uma transformação, onde o mal dá seus suspiros maiores é necessário entender que aqueles que querem servir ao bem, devem acostumar a enfrentar desafios pelo caminho.
O conselho é: acenda ainda mais a luz pelos caminhos da fé, não desistam, não apaguem pelo desânimo, prestem atenção no caminho e lembrem: o mal sempre vai se preocupar com o que o bem faz, mas o bem nunca pode se preocupar com o ataque do mal.
É necessário seguir adiante e ver que o mal muitas vezes se transforma pelo caminho. Assim como rosas em espinheiros florescem em algum momento. É necessário persistir, amar e seguir.
O que importa é a obra dentro de nós, que vamos levar daqui para o plano espiritual. 
GABRIELA
Instituto do Amor, 16 de Junho de 2017

Psicografia Julio Carvalho

domingo, 18 de junho de 2017

Carregar...

CARREGAR...
O que você está carregando? O que você traz consigo?
Nossa vida não é fácil. Somos o que somos...
Dentro de nós existimos...
Não temos como fugir...
Se você sentir raiva.... Ela não vem de fora, ela vem de dentro...
Se você sentir amor... Ele vem de dentro de você...
Portanto, é necessário começar a purifição!
Começar a controlar o que vibramos...
Fatos bons ou ruins acontecem a todo momento, necessitamos aprender a nos controlar em todas as situações, controlar nossas emoções, controlando o que vem de dentro...
Talvez, continuemos com a raiva e o rancor dentro de nós, mas eles não se manifestam mais, ficam adormecidos...
Quando chegamos a este equilíbrio, nos tornamos felizes, pois nada nos abala, aprendemos a dominar e não ser escravos de nossas emoções...
Não existem certezas, existe a vida! É necessário aprender a viver com os imprevistos, sem lamentar.... Respondendo sempre positivamente em todas as situações...
Você é feliz pelo que você É... E não pelo que os outros pensam que você é...
Limpe seu coração, retire todas as energias negativas que nele estejam habitando...
Aceite! Agradeça! Perdoe! Perdoe-se!
A paz começa comigo!

Paulo Sérgio Lopes

Mensagem de Bezerra de Menezes

MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES
"Cada pessoa que está na Terra tem um objetivo nobre a cumprir.
Aquele bêbado jogado na calçada, aquele mendigo sem juízo, aquela pessoa drogada caída na sarjeta, aquele velhinho abandonado em um asilo, aquela mulher prostituída que ninguém dá valor, todos esses têm uma missão na Terra e uma finalidade, pois se não tivessem já não estariam mais aqui.
Em nosso preconceito e em nossa ignorância absolvemos e condenamos a todo instante sem saber as razões de cada um.
Muitas vezes quem está lá embaixo, aqueles que julgamos sem nenhum valor estão lá justamente para testar nossa verdadeira caridade e mostrar que o mundo dá muitas voltas.
Um dia essas pessoas foram tão "normais" quanto nós, e nós, em toda nossa "normalidade", um dia poderemos estar como elas para aprendermos valores que hoje ignoramos.

Quem de nós pode dizer onde nossos pés irão tropeçar amanhã?

terça-feira, 13 de junho de 2017

Estudando a Obsessão

ESTUDANDO A OBSESSÃO
Basicamente, podemos classificar os tipos de obsessão em:
* Doenças nervosas e mentais de causa orgânica, pertencentes ao campo da Neurologia.
* As doenças nervosas e mentais de causa orgânica, pertencentes ao campo da Psiquiatria.
* As doenças nervosas e mentais sem causa orgânica.
No campo da Neurologia temos os fatores que atingem a estrutura do sistema nervoso, tais como as infecções, as formações tumorais, os acidentes vasculares, os traumatismos etc.
Ao campo da Psiquiatria, os distúrbios provocados por agentes agressores do sistema nervoso, verificados na uremia, nos focos infecciosos, nas intoxicações de várias naturezas, nas toxicomanias, no alcoolismo, nos distúrbios metabólicos etc.
Às doenças nervosas e mentais sem causa orgânica damos o nome genérico de obsessão, que podemos dividir em auto e hetero-obsessão.
Auto-obsessão
O paciente apresenta estado mental doentio, idéia fixa em alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos diversos, delírios e alucinações. Aqui, é o paciente o responsável por toda a sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas, gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou fora de sintonia...
O perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava indelevelmente todos os atos e pensamentos do ser humano.
Na união com o corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como física do paciente.
Comumente agem como fatores desencadeantes o remorso ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade atual. Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna presente, leva com freqüência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida em desacordo com o habitual do paciente. Várias entidades nosológicas da Psiquiatria atual se acham enquadradas nesse item.
Hetero-obsessão
Caracterizada pela ação persistente que um espírito desequilibrado exerce sobre o indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até perturbação completa das faculdades mentais. Intimamente ligada à imperfeição moral, que facilita a ação do espírito, em geral, sequioso de vingança e cheio de ódio, devido a ação delituosa que sobre ele exerceu o paciente, no pretérito.
Há obsessores que atuam sem justa causa, pelo simples prazer em fazer o mal. Outros, procuram desviar as criaturas das grandes tarefas em prol da humanidade, desde que os seus interesses se acham ameaçados pela idéia que elas representam.
Na obsessão, há escravização do pensamento por parte do obsessor. Ele não se apossa do corpo do obsedado. Atua sutilmente sobre a sua vontade, usando técnicas semelhantes à dos hipnotizadores.
Apesar de não ter, de início, causa orgânica, a obsessão crônica pode ocasionar sérios distúrbios na área física, inclusive lesões irreparáveis. A sintomatologia apresentada pelos obsedados é a mesma descrita nos tratados de Psiquiatria e abrange grande parte das entidades nosológicas da classificação psiquiátrica. O espírito obsessor usa os elementos contidos na mente do obsedado e os desencadeia para que determinem um comportamento anômalo e ostensivo.
Para o estudo do mecanismo do processo obsessivo, ver A Gênese, de Allan Kardec, capítulo dos Fluidos.
Clinicamente é difícil o diagnóstico diferencial entre auto e hetero-obsessão, mesmo porque a atuação do espírito do obsedado é sempre existente e continua mesmo após a cessação do processo obsessivo. A não ser que o médico ou o encarregado do atendimento ao paciente tenha mediunidade intuitiva ou vidência bem desenvolvida, mister se faz uma consulta ao plano espiritual, através de um médium de confiança. O dr. Inácio Ferreira, diretor do Sanatório Espírita de Uberaba, em sua obra Novos Rumos à Medicina, 1º volume, traz comovente dedicatória a Maria Modesto Cravo, a grande médium que o auxiliou durante vários anos, no diagnóstico e tratamento das obsessões.
O processo obsessivo, sendo sobretudo, processo hipnótico, não guarda estrita relação com a mediunidade. Sendo porém, está mal orientada e em pessoas de maus costumes e de baixa moral, o campo de ação do obsessor se acha facilitado (Ver KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 243).
O estado de saúde física e psíquica faz com que o paciente ceda ao ataque da entidade obsessora. Os desequilíbrios orgânicos ou de ordem moral ou emocional, quebram as barreiras defensivas. Daí a necessidade de acompanhamento médico e psicológico durante todo o decurso da obsessão, quer auto ou hetero obsessão.
A hetero obsessão, segundo o grau de constrangimento e a natureza dos efeitos que produz, pode ser dividida em obsessão simples  fascinação e subjugação.
Os tipos de obsessão
Caracterizada pela tenacidade de um espírito que exerce ação sobre uma pessoa que dele não consegue desembaraçar-se. Na fascinação, há ação direta do espírito sobre o pensamento do paciente, paralisando-lhe o raciocínio e impondo-lhe a sua vontade. Na subjugação, o domínio sobre a vontade é completa, constritiva e o paciente age a seu mau grado.
Costuma-se chamar hetero obsessão a ação dominadora que os mortos exercem sobre os vivos. Temos observado, no entanto, que a ação também se pode fazer dos vivos sobre os vivos, dos vivos sobre os mortos, dos mortos sobre os mortos e também reciprocamente, isto é do obsessor sobre o obsedado e sobre o obsessor.
Obsessão
Cobrança que bate às portas da alma, é um processo bilateral. Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impressas no seu perispírito as matrizes da culpa, do remorso ou do ódio que não se extingüiu”.
Escrito por Dr. Wilson Ferreira de Melo
(SCHUBERT, Sueli Caldas. Obsessão, Desobsessão, pág. 31).
Artigo cedido pela Associação Médico-Espírita do Brasil e publicado em 1999 na edição 01 da Revista Cristã de Espiritismo.

Pastor Divino

PASTOR DIVINO
Um dos mais famosos salmos, declamado e cantado pelo mundo, por religiosos ou não, cremos deva ser o de número vinte e três, cuja autoria é atribuída a David.
David nasceu pastor e foi ungido rei pelo profeta Samuel, após uma revelação em sonho que, segundo ele, lhe teria sido dada pelo próprio Yaweh, o Espírito protetor da nação israelita.
Jovem, David guardava o rebanho de seu pai. Acostumado, portanto, como ele mesmo narra, a defender-se e às ovelhas das garras de leões e ursos.
Também a contemplar, durante horas, a paisagem que se estendia, entre vales e montanhas, o céu azul. Era um artista. Célebre é seu desempenho com que deliciava o rei hebreu Saul com sua harpa.
Revelou-se igualmente exímio poeta e cantor, considerando que os salmos eram hinos sagrados por meio dos quais o povo de Israel costumava louvar o Altíssimo, implorar a Sua misericórdia, recordar e agradecer as bênçãos recebidas.
Os hebreus denominavam esses cantos de hinos, cantados ao som de um instrumento. E David assim cantou:
O Senhor é o meu pastor. Nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos. Guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma. Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do Seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo. A Tua vara e o Teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.
David captou muito bem o papel que teria o Espírito Excelso que viria ter conosco, séculos após.
Jesus veio para o seio dos homens, a fim de com eles conviver e lhes ensinar o exercício do amor.
O amor veio para os amados. Chamou de amigos os Apóstolos, exaltando as qualidades do amigo que dá a sua pela vida do seu amigo.
Mas, Seu canto mais doce foi captado pelo Apóstolo João, que assim o traduziu em seu Evangelho: Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a própria vida pelas suas ovelhas.
O mercenário, porém, e o que não é pastor e a quem não pertencem as ovelhas, vê chegar o lobo e foge.
Mas, eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, assim como meu pai me conhece e como eu conheço meu pai.
Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que as conduza também.
E escutarão a minha voz, e haverá um só aprisco e um só pastor.
*   *   *
Jesus é o Divino Pastor. Todos os que nos encontramos neste planeta, estamos sob Seus cuidados.
Não importa se cremos ou não. Ele é quem por nós vela. Ele derrama por sobre o mundo o Seu amor.
E, embora possamos, em rápida observação, imaginar que o caos e a confusão reinam na Terra, Ele a tudo preside, atento.
Não esqueçamos disso: o Pastor está no leme.

Redação do Momento Espírita, com versos do Salmo 23, do livro bíblico
Salmos e do Evangelho de João, cap. 10, versículos 11 a 16

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Sinais de que o Espírito de alguém querido está por perto

SINAIS DE QUE O ESPÍRITO DE ALGUÉM QUERIDO ESTÁ POR PERTO
É difícil perder alguém a quem nos sentíamos bastante chegados. Todos perdemos alguém em algum ponto de nossas vidas, é uma realidade da natureza e, infelizmente temos que encarar isso da melhor maneira possível.
No entanto, apesar de o corpo de alguma pessoa não estar mais entre nós, não significa que a pessoa tenha desaparecido para sempre de nossas vidas! Aqui estão alguns sinais que podem significar que os seus entes queridos que se foram não deixaram o seu lado definitivamente!
1.    Você sente o seu cheiro
Quando o espírito de alguém querido está por perto, ele pode se manifestar de diversas maneiras. Uma das mais comuns é o olfato. O cheiro de uma pessoa é, frequentemente, uma das conexões mais fortes com ela. Pode ser o cheiro de tabaco do cigarro ou um perfume, ou até mesmo o aroma de sua comida preferida sendo preparada. Aprecie isso, é uma mensagem sendo enviada diretamente de seu amado falecido.
2.   Eles aparecem nos seus sonhos
Essa é uma das maneiras mais comuns que os espíritos usam para interagir conosco. Nossas mentes subconscientes sempre são mais abertas ao mundo espiritual, frequentemente deixando ele entrar. Sonhos envolvendo espíritos são incrivelmente realísticos e nem um pouco como sonhos normais. Preste atenção ao que eles podem significar, pode ser uma mensagem.
3.   Suas coisas somem
Você pode sentir como se tivesse se perdido quando percebe que itens do dia a dia somem dos locais usuais. Pode ser um parente ou amigo falecido brincando com você. Pode parecer bobo, mas não significa que eles perderam o desejo de brincar com você. Ria com eles!
4.   Pensamentos incomuns
Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você.
5.   Sinais no funeral
Segundo James Van Praagh, um renomado psíquico, os espíritos vão aos seus próprios funerais. Eles andam pela sala tentando confortar os seus amigos mais queridos e dar sinais de que está tudo bem. Frequentemente, por que as pessoas estão tão desconcertadas no luto, esses sinais passam desapercebidos. Quando for a um funeral fique aberto aos sinais que eles oferecem.
Autor: James Van Praagh

James Van Praagh é um medium, escritor e produtor de televisão. Ele já escreveu vários best-sellers e livros que tratam de espiritualidade, por intermédio da comunicação com espíritos, que foram traduzidos em mais de 50 línguas no mundo inteiro.