quarta-feira, 27 de outubro de 2010

OS EMPRÉSTIMOS DE DEUS

OS EMPRÉSTIMOS DE DEUS
“A Doutrina Espírita não é um ramo do cristianismo.
É o cristianismo redivivo em todo o seu vigor primitivo,
simplicidade e Pureza” , (Edynardo Weyne, Cronista Espírita).
A partilha dos bens na Terra não está subordinada a decretos, regime político, determinismo econômico ou protecionismo divino. É conseqüência do destino importo pela Lei de Causa e Efeito a cada individuo. A diversidade de níveis sociais e financeiros não é senão a repartição do trabalho e das responsabilidades entre diferentes méritos e capacidades. Acima de uma aparente injustiça, paira um direito real que dá a cada um segundo suas obras e necessidades evolutivas.
A riqueza é um usufruto e não uma dádiva. Em verdade, só possuímos aquilo que podemos levar quando passamos para o Outro Lado da Vida. Morto o administrador, o espólio passa a outras mãos. O nosso próprio corpo é um empréstimo da Natureza. A fortuna, ao contrario do que se pensa, não é um premio, mas, como a beleza física, uma prova, um escolho, uma emboscada e, por vezes, até uma punição. Nessa batalha só os fortes de espírito empunharão a palma da vitoria. Não julguemos nem ambicionemos pela aparência. Muitas vezes, por baixo de roupas luxuosas se esconde um pulmão perfurado pela tuberculose. A mulher coberta de jóias, que passa guiando um carro de luxo, pode ir apressada para visitar o filho louco, internado num hospício. Não invejemos as posições elevadas. O raio fere o cimo das árvores e, quanto mais alto nos encontrarmos, de mais alto tombaremos. Não tenhamos excessiva preocupação com o dia de amanha. O futuro pertence a Deus. A felicidade, os haveres, a saúde participam da inconstância da baga no oceano e da nuvem no céu. Extinguem-se, quando menos se espera.
Jesus nos ensinou que juntemos tesouros que os ladrões não possam roubar, isto é, os bens eternos que são a bondade, a fé, a humildade, a moralidade, a honestidade, a tolerância e o amor ao semelhante. Há criaturas que lutam a noite e dia para acumular posses efêmeras sem utilidade para ninguém a não ser para elas mesmas. Um dia, sentirão, no ombro, a Mao gelada da morte a lhes dizer: “Vamos. Deixa tudo que juntaste insensatamente. Leva contigo apenas o bem que fizestes, a lágrima que enxugaste, o pão que deste...”
Ajuda, sem medo que os teus bens acabem pois não os levarás. Recorda-te d’Aquele que mais deu sobre a Terra e que não possuía de seu nem uma pedra para repousar a cabeça.


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A REALIDADE QUE NOS AGUARDA
Na embaixada dos Estados Unidos, em Dublin, a grande médium irlandesa Geraldina Gummins psicografou uma mensagem do Espírito de Franklin Roosevelt que, entre outras cousas, ressaltou:
“Gostaria de poder fazer mais um dos meus “fireside talks” – as famosas conversas ao pé do fogo do Presidente - para dizer ao povo americano que a maior farsa que existe é a morte”.
Cel. Edynardo Weyne
Livro – A Próxima Parada



domingo, 17 de outubro de 2010

Dor evolução – Dor expiação - Dor auxílio

Dor evolução – Dor expiação - Dor auxílio
Publicado por Dora em 12/2/2007 (2695 leituras)
Vitor Ronaldo Costa

Esquemas Impulsionadores da Evolução Anímica, Vigentes Em Planetas Provacionais.
"Pois bem: que se figure a Terra como sendo um subúrbio, um hospital uma penitenciária, uma região malsã, porque ela é ao mesmo tempo tudo isso, e se compreenderá por que as aflições sobrepujam as alegrias...” (Allan kardec. "O Evangelho Seg. o Espiritismo", cap. 111, item 7).
Significativa parcela da comu­nidade planetária desconhece a verdadeira causa e o valor do processo doloroso no inter­câmbio habitual com a criatura humana. Quando avaliada "a vôo de pássaro", a dor é tida na conta de tormento inde­sejável capaz de suscitar o sofrimento, as lágrimas e o pavor das criaturas deses­peradas perante as aflições terrenas. Todos repudiam a dor, desejam afastá-la por qualquer meio, muito embora, apenas a vontade, nem sempre seja o recurso su­ficiente para impedir a visita daquela que se esconde sob o manto de duas variantes implacáveis: a dor física e a dor moral. Ao contrário do que imaginam os desa­visados, a dor não se trata de um castigo imposto por Deus ou de uma condição aleatória que nos atinge sem um motivo aparente. De acordo com os princípios que norteiam a doutrina espírita, o acaso e o determinismo absoluto inexistem, de maneira que, ninguém deveria atribuir a tais fatores a causa das desditas atrozes que, por vezes, fustigam a alma humana. Diante do fato impõe-se o conhecimento de causa, maneira correta de se nortear os passos na desafiadora caminhada ao longo da existência planetária. Ao clas­sificar o orbe terreno como morada de provações e expiações, Allan Kardec nos alerta para o atual padrão evolutivo da humanidade, na medida em que ressalta a prevalência do mal sobre o bem. Ora, isto serve como um chamamento capaz de nos predispor ao esforço da reforma íntima. Então, conscientizados de nossas atuais restrições evolutivas, não podemos falar de dor sem fazer referência à questão da responsabilidade individual posta em prática no decorrer das reen­carnações sucessivas. A tendência da maioria é culpar a má sorte, como se as aflições corriqueiras não respondessem aos mecanismos sutis da mente assolada por dívidas morais e sentimentos de culpa. Por isso, costumamos afirmar que as di­retrizes espíritas servem para aclarar a nossa percepção interior, facilitando-nos a reflexão a respeito das próprias vivências desarmônicas ensaiadas em todas as épocas. O mal que infligimos aos se­melhantes não se dilui na esteira dos tempos, assim como a fumaça se dissipa no ar atmosférico. A memória espiritual retém em seus refolhos os atentados co­metidos intencionalmente contra a har­monia cósmica. Todavia, o remorso re­sultante assemelha-se a verdadeiro corpo estranho passível de atormentar o equi­líbrio desejável do nosso campo mental. A consciência profunda, a cenoura infle­xível de nossas atitudes infelizes, em determinado instante, nos impele à drenagem saneadora daquilo que nos in­felicita. Invariavelmente tal escoamento se processa por meio das múltiplas formas de sofrimento e aflição. A dor sinalizada reflete a quantidade de desarmonia in­terna de que se é portador. Quanto maior a sua intensidade, maior a pendência a ser resolvida da melhor maneira no trans­correr do jornadear terreno. Portanto, em relação à dor, o problema é de ordem individual, pois a alma, na condição de instrumento refletivo da perfeição divina não apresenta condições de albergar em sua intimidade, por tempo dilatado, aquilo que não contribua para o engrandecimento progressivo de si própria. O livre arbítrio constrói diariamente o nosso destino, alter­nando harmonia e felicidade ou sofri­mento e tristeza, tudo na dependência do comportamento com o qual marcamos as nossas existências. O espírito André Luiz, o querido mentor residente na metrópole espiritual "Nosso Lar", nos propicia signi­ficativas informações ao discorrer sobre os três tipos de dor experimentados pelo ser encarnado. Vejamos cada um deles.

1- Dor-evolução. - "A dor é ingre­diente dos mais importantes na economia da vida em expansão. O ferro sob o malho, a semente na cova, o animal em sacrifício, tanto quanto a criança chorando, irresponsável ou semicons­ciente, para desenvolver os próprios órgãos, sofrem a dor-evolução, que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria progresso"l. Ampliando ainda mais este conceito po­demos aduzir ao citado esquema, outros acontecimentos tidos na conta de desafios provacionais, comuns a quase todos nós na condição de encarnados. O que ca­racteriza a dor-evolução é o confronto com os vetores desarmonizantes que nos atingem de fora para dentro, mas que servem para estimular a paciência, a re­signação, a fé, o perdão e a capacidade de luta. Poucos amadurecem efetivamente sem que experimentem dificuldades e obstáculos de toda ordem. "A luta inten­siva, porém, dilata as aspirações íntimas. O sofrimento, quando aceito à luz da fé viva, é uma fonte criadora de asas es­pirituais"2. Os exemplos são incontáveis: é o convívio com o parente difícil; a pa­ciência a ser requisitada diante do côn­juge incompreensivo; a dificuldade em educar e encaminhar para o bem o filho rebelde; as pressões exercidas pela chefia no trabalho profissional; a ameaça de perda do emprego honesto que nos sus­tenta; a traição de alguém muito amado em quem depositávamos irrestrita confiança; a perda precoce de um ente querido vi­timado por acidente ou doença incurável e assim por diante. São problemas corri­queiros, comuns à maioria das pessoas, mas que nos atingem de inopino nos deixando marcados pela dor dilacerante e pelas lá­grimas sentidas. As provações, quando enfrentadas com a devida resignação e con­fiança no auxílio do Pai Maior, não passam de convites da própria vida ofertados em prol do nosso aprimoramento íntimo.

2- Dor-expiação. Os erros humanos decorrentes da cólera incontrolável, do egoísmo obsessivo, das viciações incon­seqüentes, da sexualidade irresponsável, da maldade premeditada, às vezes, com requintes de sadismo, são os vetores res­ponsáveis pelos débitos morais que se acumulam nos bancos imperecíveis de nossa memória espiritual. A prática do mal desarmoniza profundamente a essência pensante, cria uma espécie de morbo energético de teor vibratório bastante densificado, que permanece aderido à malha eletromagnética sutil do campo perispiritual. Constitui-se algo incomo­dativo e desagradável, por tratar-se de verdadeira moléstia a pulsar nas entranhas multi dimensionais do ser. Tal condição anômala de natureza anímica é a respon­sável pelo desencadeamento, na criatura encarnada, de manifestações degenera­tivas do organismo físico (mal-formações congênitas, cânceres etc.) tanto quanto de perturbações mentais, ao mesclar crises de intenso remorso com depressões pro­fundas e manifestações esquizofrênicas de difícil solução. Assim, manifestam-se as chamadas doenças cármicas, expressões autênticas das expiações educativas. A dor-expiação se diferencia da condição citada no item anterior, por não decorrer dos fatores agressivos externos. Aí está a diferença. Vejamos a respeito, o pen­samento de André Luiz: "Em nosso es­tudo, porém, analisamos a dor-expia­ção que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados la­birintos de aflição, para regenerá-la, perante a Justiça... "3. Infelizmente a dor-expiação constitui-se contingên­cia assídua em nossa programação en­carnatória, porquanto, nos revelamos carentes de maiores aquisições evan­gélicas, exceção feita àqueles que já superaram as más tendências e se mos­tram familiarizados com as práticas da justiça, do amor e da caridade.

3- Dor-auxílio. A reencarnação é um desafio expressivo enfrentado com certa preocupação pelos espíritos mediana­mente evoluídos. No que pese as boas intenções, às vezes, tais espíritos, quando encarnados, se deixam empolgar pelos atrativos mundanos e, invigilantemente, sofrem desvios dos planos previamente traçados no Mundo Maior, não suportando as provações retificadoras ou assumindo atitudes infelizes passíveis de precipitarem o fracasso da experiência terrena. Todavia, deixamos do outro lado da vida, aqueles espíritos bondosos que nos são caros e interessados em nossa proteção. Por isso, diante da ameaça de tropeços lamentáveis, em certas ocasiões, somos beneficiados pelo amparo de exceção, ou seja, provi­dências aparentemente drásticas, mas cabíveis nos esquemas traçados pelos benfeitores desencarnados em nosso próprio benefício. "O enfarte, a trombose, a he­miplegia, o câncer penosamente suporta do, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na Vida Espiritual". Em quantas ocasiões, quando compro­metidos pela enfermidade grave ou pro­longada, nos sentimos infelizes e desam­parados por Deus. Pois bem. É justamente em tais circunstâncias que devemos buscar a serenidade mental e agradecermos à Pro­vidência pela doença oportuna que nos impediu a tomada de uma atitude insana. Nada acontece sem uma razão plausível, mesmo que, em nossa miséria, não en­tendamos o significado real da ocorrência. Em verdade, nem sempre interpretamos corretamente o empenho dos bons es­píritos em nosso favor.
Qualquer contingência dolorosa me­rece de nossa parte uma atenção especial. De acordo com a lei de causa e efeito sempre colhemos o fruto saudável ou não da semeadura escolhida. O sofrimento resulta do mal, assim como a felicidade, do bem praticado. Não olvidemos, en­tretanto, as várias iniciativas alicerçadas no bom senso a serem mobilizadas na vigência da dor. São resoluções passíveis de minorar as crises temporárias pelas quais transitamos. A prece habitual, o comportamento retificador, o descortino mental e o bem que se pode patrocinar ao próximo, retratam as atitudes inteligentes daqueles que almejam o bom aproveita­mento da reencarnação bendita.
Referências bibliográficas:
1- André Luiz & Fco. C. Xavier. "Ação e Reação", cap. 19, pg.261, 13edição (FEB).
2- André Luiz & Fco. C. Xavier. "Missio­nários da Luz", cap. 16, pg. 267, 9ª edição (FEB).
3- André Luiz & Fco. C. Xavier. "Ação e Reação", cap. 19, pg. 261, 13ª edição (FEB).
4- Idem, pg. 261.
Nota: o autor é Médico, escritor e expositor espírita.
Revista Internacional de Espiritismo - Junho de 2004

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

DE LÁ PRÁ CÁ



Ninguém julgue que a morte represente salvo-conduto para a beatitude celeste.
Muitas existências em que o programa do bem padece frustração pela nossa rebeldia ou indiferença somente recolhem, depois do túmulo, a aflitiva purgação de nossos erros deliberados.
O inferno mental estabelecido por nós, dentro de nossas próprias almas, exige-nos o retorno à matéria densa para que as chamas do remorso ou do arrependimento se apaguem ao contato de novas lutas . . .
Aqui, é o usuário que deseja desvencilhar-se da obsessão do ouro usando a túnica da pobreza.
Ali, é o tirano que se propõe a aprender humildade nas linhas do anonimato e da angústia.
Mais além, é o delinqüente que suspira por reencontrar as vítimas de omtem a fim de resgatar os débitos contraídos.
Na conquista, porém, do recomeço, é indispensável se esforcem com devotamento e renúncia, por alcançar a reencarnação que os investirá na posse da oportunidade pretendida.
Para isso, empenha-se em rasgos de sacrifício, plantando entre os encarnados a bênção da simpatia, o indispensável passaporte para a estação do lar humano, em que se renovarão, à frente do progresso.
Eis porque, a experiência na Terra não representa mera aventura da alma e sim precioso tempo de aprendizado e serviço que não devemos menosprezar.
Pela instrumentalidade do Plano Físico, reaproximamo-nos de antigas dificuldades ou de passados desafetos para que a obra do amor se reajuste e se consolide, conosco e junto de nós.
Não menoscabes o ensejo de elevação que a atualidade te confere.
A máquina fisiológica em que provisoriamente estagias pode ser uma escada para a esfera superior ou declive sutil para regiões expiatórias, dependendo de ti fazê-la degrau para a luz ou novo salto ao despenhadeiro da sombra.
Valoriza a existência terrestre e caminha para diante, convertendo a luta redentora em recursos de ascensão.
Recorda que o tempo é o mordomo fiel da vida e se a Bondade do Senhor ter concedeu para hoje a riquesa do corpo físico, a justiça dEle mesmo, espera-te, amanhã, para a conta imprescindível.
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Atenção, Médium: Francisco Cândido Xavier.

A CONDUTA CORRETA

Momento Espírita
Em alguns ambientes e setores da sociedade, há uma extrema preocupação com resultados.
Por exemplo, no meio empresarial o foco costuma ser o lucro.
Nas escolas, a obtenção de boas notas.
Em concursos, lograr aprovação.
Não há nada de errado em buscar eficácia no que se faz.
O problema em supervalorizar os resultados é concluir que os fins justificam os meios.
Ou levar esse paradigma para todos os aspectos da existência.
É ótimo quando bons resultados surgem. Mas, em variadas situações, eles não são o aspecto primordial.
Em questões morais, não dá para agir a fim de obter a consequência mais favorável.
Muitas vezes, apesar de um proveito mínimo ou inexistente, é preciso perseverar.
A respeito, convém refletir sobre a passagem Evangélica conhecida como o óbolo da viúva.
Nela, Jesus afirma que duas moedas doadas por uma pobre viúva representavam mais do que os tesouros ofertados por outros mais abastados.
Em uma visão objetiva e mundana, as amplas ofertas dos ricos certamente tinham maior valor.
Mais coisas poderiam ser compradas com elas do que com os centavos saídos das mãos da viúva.
Ocorre que para essa a doação exigiu sacrifício, pois ofereceu o que lhe faria falta.
Extrai-se daí a lição de que a correção da conduta vale por si só.
Pouco importa que os resultados sejam insignificantes, pelos padrões do mundo.
Este ensinamento é muito precioso.
Em questões capitais da vida humana, não dá para agir com base no interesse em atingir determinado fim.
Quem age exclusivamente por interesse, ainda que esse seja bom, é moralmente frágil.
Se a conduta é difícil ou se o resultado demora, esmorece.
Pode ficar tentado a alterar seu comportamento para melhorar a situação.
Já quem se ocupa primordialmente do dever e nele encontra justificativa logra seguir firme.
A dignidade vem do comportamento correto.
Quem consegue manter dignidade em face de situações muito adversas revela grande valor moral.
Sinaliza estar disposto a acumular prejuízos os mais variados, para viver o que julga ser certo.
Imagine-se uma mãe cujo filho seja desequilibrado.
Se ela não entender que seu dever reside em fazer o melhor, pode se sentir uma perdedora e desanimar.
Ela não tem condições de alterar o caráter do filho à força.
Pode educar, exemplificar e confiar na vida.
Mas o filho se modificará em seu ritmo próprio.
Não é o resultado que confere o mérito, mas a dificuldade em manter a reta conduta.
O resultado depende das injunções do mundo e da vontade alheia, sobre as quais não se tem domínio.
Já o controle sobre o próprio comportamento é total.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 13.10.2010.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fraternidade dos discípulos de Jesus

Emmanuel

A hora exige a nossa decisão, no sentido de buscarmos a fórmula básica do serviço com Jesus, se realmente nos propomos cooperar na obra regeneradora do mundo, a partir de nós mesmos.
Agir sob a inspiração direta do Evangelho é o caminho de acesso à benção sublime a que o Céu nos destinou...
Crer, trabalhar e servir sem dogmas;
sem exclusivismo;
sem privilégios;
sem conflitos;
sem discórdia;
sem separativismo;
sem inquietação;
sem desânimo;
sem trincheiras intelectuais;
sem torres de marfim do personalismo cristalizante;
sem charcos do egoísmo dissolvente;
sem títulos que desunam os nossos melhores propósitos de responder aos apelos do
Divino Mestre. Cristo fala-nos, como sempre, nas páginas eternas da Boa Nova, de braços abertos...
Quem puder abandonar a velha e petrificada concha do “eu”, para escutar-Lhe os ensinos, na acústica do coração e da consciência, decerto não encontrará outra senda que não seja a da verdadeira fraternidade – a única que nos conduzirá, com segurança, à nossa ressurreição para a Vida Imperecível!...

Do Livro Vida e Caminho. Psicografia – Francisco Cândido Xavier.

domingo, 3 de outubro de 2010

HOMENAGEM A ALLAN KARDEC


Hippolyte Léon Denizard Rivail
03.10.1804
Pseudônimo
Allan Kardec
“O homem aqui não mais está, nós o repetimos, mas Allan Kardec é imortal, e a sua lembrança, os seus trabalhos, o seu Espírito, estará sempre com aqueles que tiverem, firme e altamente, a bandeira que ele sempre soube respeitar.”
Obras Póstumas
Algumas frases deste grande Homem
"Fora da caridade não há salvação"

"Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea."
"A cada nova existência, o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal."
"Todo o sentimento que eleva o homem acima da natureza animal, anuncia a predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição."
"O sábio, para ser feliz, olha abaixo de si e jamais acima, a não ser para elevar sua alma até o infinito."
Homenagem do Blog Essência da Vida à um grande homem que lutou para transmitir a toda humanidade um roteiro para uma eterna busca de conhecimentos.
Allan Kardec

sábado, 2 de outubro de 2010

Evangelizando Corações: Família

"Conduta espírita é cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos segundo a própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei..." **

Olá, amigos!
Peço a atenção de vocês para duas (2) notinhas:
1) Uma mensagem, enviada em 24/09/2010, também sobre "Família", chegou à lista novamente hoje, sem que a tivéssemos reenviado. Ou o Yahoo está com problemas, o que é bem provável, ou a mensagem precisava chegar até alguém.
Então desculpem o reenvio, foi à nossa revelia. E, para quem se identificou com o texto, recebam o mesmo como um carinhoso recado celeste.
2) Sobre eleições... Bom, o e-mail de hoje é mais longo, pois contém textos para um estudo ampliado sobre política, e que pode ser usado tanto em Centros Espíritas como no Lar. Explicamos porque: o voto é obrigatório, todos sabem disso. Através dele, escolhemos os representantes da Nação. Necessário, portanto, que o tema também faça parte dos diálogos familiares. Orientar os pequenos desde cedo é, por este motivo, obrigação de pais e educadores.
Mas... como ensinar a selecionar? Qual o melhor candidato? Como se comporta o político honesto, ético e verdadeiramente interessado no progresso geral? Ele existe? Se existe, como identificá-lo?... Podemos e devemos conversar sobre política com nossos pequenos e jovens. É na tenra idade que inculcamos valores e responsabilidades. Mãos a obra, pais e educadores, se desejamos que amanhã o solo em que pisamos seja plenamente de paz e respeito. Ou... de "Ordem e Progresso".
Feliz eleições e que Deus nos ilumine a todos! (Lori, Instituto André Luiz)
Abaixo, três mensagens sobre Política, ou três modos de ver "Governo".
André Luiz: falando sem rodeios.
NOS EMBATES POLÍTICOS
André Luiz
Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.
Só o Espírito possui eternidade.
Distanciar-se do partidarismo extremado.
Paixão em campo, sombra em torno.
Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.
O despistamento favorece a dominação do mal.*
Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei.
O discernimento é caminho para o acerto.
Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.
O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.
Não comercializar com o voto dos companheiros de ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência.
A fé nunca será produto para o mercado humano.
Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.
Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica.
Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.
A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana.
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)
(Do livro "Conduta Espírita", pelo Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
Emmanuel: falando com bondade.
P O L Í T I C A
Emmanuel
“E quem governa seja como quem serve”
- Jesus- Lucas, 22:26.
O Evangelho apresenta, igualmente, a mais elevada fórmula de vida político-administrativa aos povos da Terra.
Quem afirma que semelhantes serviços não se compadecem com os labores do Mestre não penetrou ainda toda a verdade de suas Lições Divinas.
A magna questão é encontrar o elemento humano disposto à execução do sublime princípio.
Os ideais democráticos do mundo não derivam senão do próprio ensinamento do Salvador.
Poderá encontrar algum sociólogo do planeta, plataforma superior além da gloriosa síntese que reclama o governante as legítimas qualidades do servidor fiel?
As revoluções, que custaram tanto sangue, não foram senão uma ânsia de obtenção da fórmula sagrada na realidade política das nações.
Nem, por isso, entretanto, deixaram de ser movimentos criminosos e desleais, como infiéis e perversos têm sido os falsos políticos na atuação do governo comum.
O ensinamento de Jesus, nesse particular, ainda está acima da compreensão vulgar das criaturas.
Quase todos os homens se atiram à conquista dos postos de autoridade e evidência, mas geralmente se encontram excessivamente interessados com as suas próprias vantagens no imediatismo do mundo.
Ignoram que o Cristo aí conta com eles, não como quem governa tirânica ou arbitrariamente, mas como quem serve com alegria, não como quem administra a golpes de força, mas como quem obedece ao Esquema Divino, junto dos seres e cousas da vida.
Jesus é o Supremo Governador da Terra e, ao mesmo tempo, o Supremo Servidor das criaturas humanas.
(Do livro "Alma e Luz", pelo Espírito Emmanuel, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
Emmanuel: falando a verdade...
POLÍTICA DIVINA
Emmanuel
"Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve." - Jesus. (LUCAS, 22:27.)
O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo. Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos,passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.
(Do livro "Vinha de Luz", pelo Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
** sf.1. Povo, partido, sociedade: "O chefe deve ter as virtudes da grei e mais até o ideal da sua gente." (Afrânio Peixoto, Maias e Estevas.))
2. O conjunto dos paroquianos ou diocesanos; Congregação
3. Rebanho de gado de pequeno porte.[F.: Do lat. grex, gregis.]
* "Mentira é a ação capciosa que visa o proveito imediato de si mesmo, em detrimento dos interesses alheios, e essa atitude mental da criatura é das que mais humilham a personalidade, retardando, por todos os modos, a evolução do espírito." - Emmanuel (Livro "Visão Nova", FCXavier)
Realização:
Instituto André Luiz
AO REPASSAR/REPUBLICAR, FAVOR CONSERVAR OS CRÉDITOS.