domingo, 28 de outubro de 2012

Incentivo


Os Espíritos ensinam que a evolução humana se dá sob o influxo de um conjunto de Leis morais.
Elas versam sobre os mais diversos setores e constituem um roteiro de felicidade.
O Espírito que logra segui-las evolui em linha reta para Deus.
Já o que se permite violá-las e se torna um rebelde enfrenta incontáveis percalços em sua caminhada.
Essas Leis contam com sofisticados processos para conduzir os seres humanos.
Possuem atrativos, a fim de orientar por onde se deve seguir.
Por exemplo, a Lei de conservação, que envolve os cuidados que se deve ter com o próprio corpo.
O gozo dos bens terrenos, como o comer e o beber, é propositadamente saboroso.
Evidentemente, há o uso regular e o abuso.
Deve-se buscar o equilíbrio, com o qual se assegura uma vida terrena longa e produtiva.
O mesmo ocorre com a Lei de reprodução.
Por força dela, os Espíritos têm oportunidade de renascer em novos corpos na Terra.
O magnetismo sexual e o prazer nele envolvido garantem que a procriação seja constante.
Do mesmo modo, ocorre com a Lei de sociedade.
Os homens devem conviver, a fim de aprenderem uns com os outros e se auxiliarem mutuamente.
Da convivência, gradualmente surgem importantes virtudes, como a tolerância e a fraternidade.
O homem é um ser social por natureza.
Ou seja, ele sente necessidade de conviver.
Precisa se sentir refletido no olhar alheio, deseja receber toques físicos e emocionais.
Trata-se de uma poderosa necessidade humana, que não deve ser desconsiderada.
Um erro comum que os pais cometem é só prestar atenção quando os filhos causam ou enfrentam problemas.
Como estes necessitam ser notados, podem, até de forma inconsciente, começar a se tornar complicados.
À míngua de toques positivos, ao procederem de modo estranho, asseguram ao menos os negativos.
Ocorre que não apenas as crianças desejam ser notadas.
Os adultos também precisam de cuidados.
É comum cuidar-se de quem vai mal, de quem tem graves problemas e sucumbe.
Enquanto isso, quem, embora com dificuldades, persevera no bom caminho recebe reduzida atenção.
Raros se lembram de elogiar o homem de vida reta.
Quem trabalha, estuda e cuida dos seus deveres torna-se um anônimo inconsiderado.
Entretanto, todos necessitam de uma palavra de incentivo, de um gesto de apreciação.
É válido e imprescindível cuidar de quem se equivoca, de quem cai perante os problemas do mundo.
Mas não dá para esquecer de incentivar o esforço sincero da pessoa equilibrada.
Os que vivem honestamente, os que não possuem vícios, os que são fiéis aos seus compromissos são o esteio da sociedade.
Convém reparar neles e incentivá-los a que persistam.
Afinal, todos necessitam receber algum reconhecimento.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita

Laços de afeto


Do poeta e escritor gaúcho Mário Quintana, encontramos uma preciosidade que fala sobre algo muito simples: um laço.
Escreveu ele: Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... Uma fita... Dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... Devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah, então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
* * *
Tem toda razão o poeta em sua analogia. Amor e amizade são sentimentos altruístas.
Quem ama somente deseja o bem do ser amado. Por isso, não interfere em suas escolhas, em seus desejos.
Sugere, opina, mas deixa livre o outro para a tomada das próprias decisões.
Quem ama auxilia o amado a atingir seus objetivos. Nunca cobra o ofertado, nem exige nada em troca.
Quem ama não aprisiona o amado, não o algema ao seu lado. Ama e deixa o amado livre para estender suas asas.
Assim crescem os dois, pois há espaços para ambos conquistarem.
Na amizade, não se faz diferente o panorama. O verdadeiro amigo não deseja que o outro pense como ele próprio pois reconhece que os pensamentos são criações originais de cada um.
Entende que o amigo é uma bênção que lhe cabe cultivar e o auxilia a realizar a sua felicidade sem cogitar da sua própria.
Sente-se feliz com o bem daquele a quem devota amizade. Entende que cada criatura humana é um ser inteligente em transformação e que, por vezes, poderão ocorrer mudanças na forma de pensar, de agir do outro.
Mudanças que nem sempre estarão na mesma direção das suas próprias escolhas.
O amigo enxerga defeitos no coração do outro, mas sabe amá-lo e entendê-lo mesmo assim.
E, se ventos diversos se apresentam, criando distâncias entre ambos, jamais buscará desacreditar ou desmoralizar aquele amigo.
Tudo isso, porque a ventura real da amizade é o bem dos entes queridos.
Um laço que ata... Um laço que se desata..
Aqueles a quem oferecemos o coração, poderão se distanciar, buscar outros caminhos, atravessar outras fronteiras.
Eles têm o direito de assim proceder, se o desejarem. De nossa parte, lembremos da leveza do laço e cuidemos para que não se transforme em nó, que prende e retém.

Redação do Momento Espírita, com base em versos do poeta Mário Quintana e no cap. 12, do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.

sábado, 27 de outubro de 2012

Hotéis de gelo


Você abre seus olhos e enxerga a luz suave e difusa da fibra ótica e do amanhecer.
O gelo circunda você. Parte dele entalhado em forma de móveis e esculturas, parte na forma de blocos maciços que compõem as paredes, o teto e até mesmo o piso.
Apesar da beleza do quarto, porém, é hora de levantar. Afinal, a temperatura do seu cômodo é de menos cinco a menos oito graus celsius, e você acabou de passar a noite em um saco de dormir sobre uma base de gelo.
Esta é parte da experiência pela qual muitos passam quando se hospedam nos chamados hotéis de gelo.
São edificações inteiras, com quartos, salas, recepção, salões, restaurantes, construídas apenas com blocos de gelo.
Anualmente, em algumas regiões do planeta, essas obras incomparáveis da engenharia moderna são edificadas para receber hóspedes de todo o mundo.
São, usualmente, construídas ao lado de grandes rios, onde é possível se obter água, congelá-la e cortar em grandes blocos de gelo, levando-os ao local da construção.
Além de engenheiros especializados, são convidados sempre escultores, artistas de várias regiões do globo, que trabalham no acabamento final de cada quarto.
Porém, o mais intrigante de tudo, é que esses iglus de luxo permanecem em pé, funcionando, apenas por quatro ou cinco meses cada ano.
Depois desse tempo, eles, literalmente, viram água, derretem, voltam a ser rio.
Por mais que os engenheiros e artistas, que participam da construção desejem se apegar à sua obra de arte, não podem, pois sua criação dura pouco tempo.
Isso não os desestimula de forma alguma. Ano após ano estão lá, construindo um hotel diferente, sempre com o máximo de capricho e beleza possíveis.
* * *
Será que a vida na Terra não é como se viver num hotel de gelo?
Usufruímos das coisas, mas elas não nos pertencem. Elas voltam para o rio da vida, quando retornamos ao mundo espiritual.
Desse modo, o que ganhamos, ao erguer nossos edifícios na Terra, ao fazer conquistas materiais, não são os bens propriamente ditos, mas sim as edificações na alma.
O prêmio por anos de trabalho honesto, dedicado e sério, não são imóveis, ações, veículos, etc.
É a disciplina conquistada. É a inteligência desenvolvida. É a capacidade de gerenciar pessoas, de encontrar soluções para problemas com maior facilidade.
Esses, sim, são alguns bens do Espírito, que não perdemos, que não derretem após o inverno.
É importante ter objetivos relacionados à matéria, certamente. Temos como missão trabalhar pela melhoria material do planeta.
Contudo, é imprescindível que não nos apeguemos às coisas, perdendo o foco de nossas verdadeiras metas na encarnação.
A escultura de gelo pode derreter, se desfazer, porém, o escultor sai melhor de cada experiência, sai mais maduro e capaz a cada obra esculpida com dedicação.
Aí está a verdadeira conquista.
Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vírus destruidor

A intriga é semelhante a um vírus destruidor que se multiplica rapidamente, aniquilando a organização de que se nutre.

Imiscui-se sutilmente e prolifera com volúpia, irradiando a sua morbidez devastadora.

Com facilidade transfere-se de uma para outra vítima, conseguindo gerar o ambiente pestífero que lhe é próprio.

O intrigante, por sua vez, é enfermo da alma, portando graves distúrbios emocionais e morais.

É invejoso, e transfere-se da conduta deplorável que lhe é característica para a das acusações perniciosas; é portador de complexo de inferioridade, mantendo sentimentos competitivos com os demais, e porque não possui os requisitos hábeis para vencer, oculta-se na intriga, mediante a qual denigre aquele de quem se faz opositor; é perverso, porque respira mágoas a respeito do seu próximo, que procura anular através das covardes assacadilhas...

Urde planos nefastos e mascara-se com sorrisos pérfidos com que engana as suas vítimas, enquanto as combate com ferocidade.

Sempre armados, a sua imaginação corrompe tudo quanto ouve e vê, adaptando à vérmina que traz no pensamento. Ninguém se livra da intriga insidiosa e cruel.

São célebres na História da Humanidade as intrigas palacianas...

Nas cortes, onde a frivolidade e o ócio predominavam, as intrigas no passado, assim como no presente, têm sido o alimento mantenedor dos parasitas morais que as constituem.

Quase todas as criaturas têm sido abaladas pela insídia da sua maldade, derrubando potentados e afastando pessoas nobres da execução dos seus elevados ideais.

Tronos são derruídos pela insídia da intriga; reis e potestades tombam nas malhas que as asfixiam.

A intrig é irmão gêmea da traição que se homizia no âmago dos Espíritos infelizes.

Todo grupamento social, político, acadêmico, popular, religioso, cultural ou de trabalho e de lazer, é vítima dos profissionais da intriga, neles integrados com os nefandos objetivos de os desagregar.

...E a intritga campeia a soldo da insegurança, da imaturidade psicológica das criaturas humanas.

O intrigante é instrumento dócil das Trevas que pretendem manter a sociedade na ignorância, no atraso moral, a fim de nutrir-se das emanações humanas que vampirizam.

Movimenta-se com facilidade porque é pusilânime, tornando-se hoje amigo daquele que no passado feriu, e assim, sucessivamente, em relação às pessoas que, no futuro, serão suas vítimas.

Alegra-se ao ver os distúrbios que provoca sem deixar-se trair, sorrindo de prazer ante as injunções penosas que a sua conduta reprochável dá lugar.

Encontra-se em toda parte, por constituir larga fatia da sociedade inditosa que se compraz na maledicência, nas observações distorcidas...

São necessários antídotos vigorosos para sanar essa epidemia ou muita água em forma de paciência e compaixão para apagar os incêndios morais que provoca.

A intriga é semelhante a cupim que destrói a fonte de onde retira o alimento, sem deixar vestígios externos, até o momento em que se desorganizam as estruturas nas quais se refugia.

Fecha os ouvidos à persuasiva palavra simulada do intrigante, que te escolhe para a catarse da própria desdita.

Não passes adiante a informação infeliz que ele te transmite com o objetivo de envenenar-te o que, invariavelmente, consegue.

Abafa a intriga que te chega ao conhecimento no poderoso algodão do silêncio e da dignidade.

Desarma-te, em relação ao teu irmão, adquire autoconfiança e autoconsciência, que te instrumentalizam para não aceitares a morbidez da intriga destruidora.

Mesmo no colégio galileu, a intriga e o ciúme campeavam, culminando na traição de Judas e em negação de Pedro em referência a Jesus, que sempre os amou.

Sê fiel ao teu ideal, mantendo lealdade com relação àqueles que constituem a tua família biológica, quanto a espiritual.

Não agasalhes informações nefastas, deixando-te contaminar pelo morbo sempre ativo da intriga.

Respeita a concha dos teus ouvidos, preservando-a da intriga e dignifica a tua voz não a propagando, dessa maneira deixando-a diluir-se no oceano da tua conduta moral.

Aqueles que se permitem criar embaraços ao seu próximo, acusando-os, indevidamente, tecendo as redes das informações malsãs, vigiando-os de forma implacável, empurrando-os na direção do abismo do desânimo e do sofrimento, tornam-se responsáveis pelo mal que lhes venha acontecer.

São as mãos invisíveis que os asfixiam e as forças infelizes que os comprimem, derrubando-os pelo caminho da evolução.

Se alguém, por acaso, não corresponde à tua confiança, nem retribui o teu comportamento sadio, não te aflijas, porque o infeliz é ele que, ingrato, não é capaz de compreender a beleza nem o significado da amizade legítima.

Em qualquer circunstância, sê aquele que vive com elevação e honradez, a fim de que longos e saudáveis sejam os teus dias na viagem abençoada pela Terra.

Divulga o bem e canta a glória da afeição pura, entronizando na mente e na emoção, os valores da alegria defluente dos deveres retamente cumpridos.

Embora aceito pelos frívolos, o intrigante é detestado e temido por todos, que lhe conhecem o caráter e percebem que, de um para outro momento, poderão ser-lhes vítimas também.

O que fazem com os outros, certamente farão contigo, sem compaixão.

Jesus recomendou a vigilância e a oração como terapia preventiva e curadora, para uma existência digna e feliz.

Vigia as nascentes do coração para que nelas brote a água lustral do amor que se expande, enquanto orarás, arando com os tratores da caridade, os solos humanos que a vida te oferece.

Intriga, jamais!

pelo Espírito Joana de Ângelis - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 10 de setembro de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=301

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mensagem à Juventude


Credo da juventude espírita cristã
Cremos que Deus é o Nosso Pai de Infinita Perfeição, a cuja sabedoria não escapa o número de nossos cabelos e cuja bondade não é indiferente à queda de um passarinho.

Cremos que Jesus é nosso Divino Mestre e que o Evangelho é a Lei de Amor e Trabalho, pela qual devemos orientar a experiência de cada dia.

Cremos que a existência na Terra é divino aprendizado, em que grupos e pessoas se conservam no lugar que lhes é próprio, com obrigações de melhoria e respeito mútuo.

Cremos em nossa destinação para o bem, ainda mesmo quando o mal nos envolva em sua rede sombria.

Cremos no direito natural de todas as criaturas ao trabalho digno.

Cremos que a boa vontade, no esforço mais nobre que possamos desenvolver, é o primeiro passo em nossa jornada de elevação.

Cremos que o homem pode converter-se em instrumento de forças do bem ou do mal que elege por bússola da própria existência.

Cremos na justiça harmoniosa e permanente que retribui a cada um de acordo com as próprias obras, na carne ou na morte, agora ou depois, aqui ou além.

Cremos que o tempo é um empréstimo sagrado do Senhor para que, amparados no conselho dos homens respeitáveis que nos antecederam, possamos semear a fraternidade e a paz com todos, através da tarefa que fomos chamados a desempenhar, aperfeiçoando, assim, as nossas tendências e qualidades na direção da vida superior.

Cremos na proteção dos Mensageiros Celestes que sustentam o progresso no mundo, sob o patrocínio de Jesus Cristo, e acreditando em nossa capacidade individual de cooperar com eles, dentro da liberdade construtiva, na sementeira do amor e da felicidade, da educação e do aprimoramento, em favor dos outros e de nós mesmos, cabe-nos o dever de servir, sem exigência ou indisciplina, pela vitória final do bem, hoje e sempre.
Do livro Doutrina e Vida, Francisco Cândido Xavier
Dezembro de 2009 - Edição número 424 - Ano XXXV

domingo, 21 de outubro de 2012

Onde está Deus?


Oito e dez anos, dois irmãos "do barulho".

Qualquer confusão na pequena cidade invariavelmente envolvia os pirralhos.

A mãe, preocupada com o futuro dos encapetados rebentos, pediu ajuda ao pároco. O sacerdote recomendou que os levassem à igreja separadamente.

Primeiro o mais novo.

Fê-lo sentar-se na sacristia, sozinho, diante dele.

Tratou logo de intimidá-lo, trovejando:

- Onde está Deus?!

Encolhido na cadeira, o garoto o contemplava pasmo, olhos esbugalhados, boca escancarada, mãos trêmulas...

- Onde está Deus?!

Ante seu mutismo, o padre ergueu ainda mais a voz, e, dedo em riste, bradou, tonitruante:

- Onde está Deus?!

Pondo-se a gritar, apavorado o menino fugiu em desabalada carreira. Direto para casa. Escondeu-se no armário em seu quarto.

Quando o irmão mais velho o encontrou, pálido e agitado, perguntou o que acontecera.

O pobre, tentando recuperar o fôlego, gaguejou:

- Cara, desta vez estamos mesmo encrencados. Deus sumiu! O padre acha que a culpa é nossa!

Essa história evoca um problema atual.

O sumiço de Deus.

Bem sabemos que é impossível.

Cérebro criador, consciência cósmica do Universo, o Criador está sempre presente, aqui, além, acolá, dentro de nós mesmos...

O que anda sumida é a consciência de Sua presença imanente, o Senhor Supremo que tudo vê; que exercita infalível justiça, premiando os bons e corrigindo os maus.

As pessoas não duvidam de Sua existência, mas pensam e agem como se Deus estivesse de férias.

Crimes, roubos, vícios, mentiras, maldades, grandes e pequenos deslizes, em relação às leis divinas, são cometidos, incessantemente, sem que os autores se dêem conta de que estão sendo observados pelo Criador.

Daí a força do mal no mundo, embora sob controle do Supremo Bem.

Haverá substanciais mudanças no comportamento humano quando esse "sumiço" for resolvido.

Podemos fazer um teste em relação ao assunto.

Sugiro, leitor amigo, que durante todo um dia desenvolva suas atividades atento à presença divina.

 Richard Simonetti - Da Revista: Visão Espírita.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil -  www.caminhosluz.com.br

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Alma


A alma vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência, misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.

Desde a hora em que caiu na matéria, qual foi o caminho que seguiu para remontar até ao ponto atual da sua carreira? Precisou passar vias escuras, revestir formas, animar organismos que deixava ao sair de cada existência, como se faz com um vestuário inútil. Todos estes corpos de carne pereceram, o sopro dos destinos dispersou-lhe as cinzas, mas a alma persiste e permanece na sua perpetuidade, prossegue sua marcha ascendente, percorre as inumeráveis estações da sua viagem e dirige-se para um fim grande e apetecível, um fim que é a perfeição.

A alma contém, no estado virtual, todos os germens dos seus desenvolvimentos futuros. É destinada a conhecer, adquirir e possuir tudo. Como, pois, poderia ela conseguir tudo isso numa única existência? A vida é curta e longe está a perfeição! Poderia a alma, numa vida única, desenvolver o seu entendimento, esclarecer a razão, fortificar a consciência, assimilar todos os elementos da sabedoria, da santidade, do gênio? Para realizar os seus fins, tem de percorrer, no tempo e no espaço, um campo sem limites. É passando por inúmeras transformações, no fim de milhares de séculos, que o mineral grosseiro se converte em diamante puro, refratando mil cintilações. Sucede o mesmo com a alma humana.

O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos erradamente crêem, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devemos realizá-lo por meio do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nós tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste. Se há na Terra menos alegria do que sofrimento, é que este é o instrumento por excelência da educação e do progresso, um estimulante para o ser, que, sem ele, ficaria retardado nas vias da sensualidade. A dor, física e moral, forma a nossa experiência. A sabedoria é o prêmio.

Pouco a pouco a alma se eleva e, conforme vai subindo, nela se vai acumulando uma soma sempre crescente de saber e virtude; sente-se mais estreitamente ligada aos seus semelhantes; comunica mais intimamente com o seu meio social e planetário. Elevando-se cada vez mais, não tarda a ligar-se por laços pujantes às sociedades do Espaço e depois ao Ser Universal.

Assim, a vida do ser consciente é uma vida de solidariedade e liberdade. Livre dentro dos limites que lhe assinalam as leis eternas, faz-se o arquiteto do seu destino. O seu adiantamento é obra sua . Nenhuma fatalidade o oprime, salvo a dos próprios atos, cujas conseqüências nele recaem; mas, não pode desenvolver-se e medrar senão na vida coletiva com o recurso de cada um e em proveito de todos. Quanto mais sobe, tanto mais se sente viver e sofrer em todos e por todos. Na necessidade de se elevar a si mesmo, atrai a si, para fazê-los chegar ao estado espiritual, todos os seres humanos que povoam os mundos onde viveram. Quer fazer por eles o que por ele fizeram os seus irmãos mais velhos, os grandes Espíritos que o guiaram na sua marcha.

A Lei de justiça requer que, por sua vez, sejam emancipadas, libertadas da vida inferior todas as almas. Todo ser que chega à plenitude da consciência deve trabalhar para preparar aos seus irmãos uma vida suportável, um estado social que só comporte a soma de males inevitáveis. Esses males, necessários ao funcionamento da lei de educação geral, nunca deixarão de existir em nosso mundo, representam uma das condições da vida terrestre. A matéria é o obstáculo útil; provoca o esforço e desenvolve a vontade; contribui para a ascensão dos seres impondo-lhes necessidades que os obrigam a trabalhar. Como, sem a dor, havíamos de conhecer a alegria; sem a sombra, apreciar a luz; sem a privação, saborear o bem adquirido, a satisfação alcançada? Eis aqui a razão por que encontramos dificuldades de toda sorte em nós e em volta de nós.
Leon Denis - Do livro: Depois da Morte.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aceitação


Quando precisamos aceitar uma circunstância que não foi planejada, o primeiro impulso que temos é o de ser resistente à nova situação.
É difícil aceitar as perdas materiais ou afetivas, a dificuldade financeira, a doença, a humilhação, as traições.
A nossa tendência natural é resistir e combater tudo o que nos contraria e que nos gera sofrimento.
Agindo assim, estaremos prolongando a situação. Resistir nos mantém presos ao problema, muitas vezes perpetuando-o e tornando tudo mais complicado e pesado.
Em outras ocasiões, nossa reação é a de negação do problema e, por vezes, nos entregamos a desequilíbrios emocionais como revolta, tristeza, culpa e indignação.
Todas essas reações são destrutivas e desagregadoras.
Quando não aceitamos, nos tornamos amargos e insatisfeitos. Esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades e nos impedem de enxergar as soluções.
Pode parecer que quando nos resignamos diante de uma situação difícil, estamos desistindo de lutar e sendo fracos.
Mas não. Apenas significa que entendemos que a existência terrestre tem uma finalidade e que a vida é regida pela lei de ação e reação; que a luta deve ser encarada com serenidade e fé.
Na verdade, se tivermos a verdadeira intenção de enfrentar com equilíbrio e sensatez as grandes mudanças que a vida nos apresenta, devemos começar admitindo a nova situação.
A aceitação é um ato de força interior que desconhecemos. Ela vem acompanhada de sabedoria e humildade, e nos impulsiona para a luta.
É detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.
Existem inúmeras situações na vida que não estão sob o nosso controle. Resta-nos então acatá-las.
É fundamental entender que esse posicionamento não significa desistir, mas sim manter-se lúcido e otimista no momento necessário.
No instante em que aceitamos, apaga-se a ilusão de situações que foram criadas por nós mesmos e as soluções surgem naturalmente.
Aceitar é exercitar a fé. É expandir a consciência para encontrar respostas, soluções e alívio. É manter uma atitude saudável diante da vida.
É nos entregarmos confiantes ao que a vida tem a nos oferecer.
Estamos nesta vida pela misericórdia de Deus, que nos concedeu nova oportunidade de renascimento no corpo físico.
Os sentimentos de amargura, desespero e revolta, que permeiam nossa existência, são frutos das próprias dificuldades em lidar com os problemas.
Lembremos que todas as dores são transitórias.
Quando elas nos alcançarem, as aceitemos com serenidade e resignação. Olhemos para elas como mecanismos da Lei Universal que o Pai utiliza para que possamos crescer em direção a Ele.
Busquemos, desse modo, as fontes profundas do amor a que se reporta Jesus que o viveu, e o amor nos dirá como nos devemos comportar perante a vida, no crescimento e avanço para Deus.
Redação do Momento Espírita, com base no texto Aceitação, de autoria desconhecida e com parágrafo final do cap. 20, do livro Terapêutica de emergência, por diversos Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3605&stat=0

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A dor física e a dor emocional


Pode parecer estranho dizer isso, mas a dor também pode ser a solução e cura para muitas das nossas dificuldades e doenças.

Ninguém gosta de senti-la, mas poucos se dão conta de que a escolheram sentir.

Nós nos afastamos quando sentimos dor. Não gostamos de olhar para ela. Raramente cuidamos dela, e tão pouco aceitamos a existência dela em nossa vida.

A dor pode se expressar de várias maneiras em nós, através do nosso corpo físico e também através das nossas emoções. A dor física, é aquela dor de um machucado, de uma ferida no corpo, uma dor que incomoda mas que pode ser passageira. Muitas vezes um simples curativo ou analgésico a faz ir embora. Já a dor emocional vem de uma ferida no coração, e para este ferimento o tratamento é mais longo. Essa dor é mais persistente e resistente, e nos causa um profundo desconforto que parece nos corromper gradualmente.

A maioria de nós se preocupa muito mais em tratar as dores físicas que as dores emocionais.
O corpo físico é um indicativo de onde pode estar vindo essa dor. E o emocional? Quantos de nós paramos a correria do dia-a-dia para tratar nosso emocional? Será mesmo que essa dor pode esperar só porque não está tão visível? Se não olha para a dor, ela vai aumentar porque precisa ser vista, precisa ser tratada. E de que forma ela aumenta? Através dos nossos conflitos, internos e externos. Geralmente só quando estamos no caos, é que enfim damos atenção a essa pobre dor emocional. Alguns de nós só olhamos para a dor emocional quando ela se transforma em física.

A dor emocional é a maior prova de que temos um coração, e que podemos amar, que podemos e devemos sentir nossas emoções. Devemos sentir para saber de onde vem essa dor, só assim podemos trata-la. Quando fingimos não sentir dor, ou quando a rejeitamos, o nosso corpo acolhe ela para nós, e depois de um tempo, padece, adoece e sofre. Pronto! Agora além da dor emocional, demos lugar para mais uma dor, a física.

Sabe aquela raiva que julgamos ser “feio” sentir? Nosso fígado vai sentir por nós. Sabe aquilo que devíamos ter falado naquele momento e não falamos? Nossa garganta também vai nos ajudar a guardar aquilo por mais algum tempo, até quando ela não aguentar mais e adoecer também.

Sim, tudo o que rejeitamos nosso corpo acolhe por nós, nos protege do que ainda não conseguimos lidar, olhar e resolver. Mas até quando ele consegue fazer isso por nós? Até o limite dele. Muitas pessoas deixam o corpo chegar em seu limite pelo simples fato de não aceitar ou não querer olhar para o que está por traz da dor.

Intensificamos nossa dor remoendo mágoas, alimentando medos, tristezas e raivas. Aceitar algo que nos incomoda, sem medo de expor nossos sentimentos é uma forma de olhar para nossa dor emocional, acolher e nos libertar dela.

Só você pode curar sua dor, é inútil achar que o outro vai te livrar do sofrimento. É você quem escolhe as relações que quer estabelecer com as pessoas, é você quem escolhe as experiências que precisa ter na vida. Então em vez de culpar o outro pelo seu sofrimento, olhe para si mesmo e se ajude.

Você tem recursos em você e na sua vida que podem te ajudar a superar toda e qualquer tipo de dor emocional. Esteja com os familiares, amigos, medite, pratique esportes, faça terapias, ouça músicas alegres, dance, brinque, esteja em contato com a natureza, esteja em contato com o seu coração, esteja com você.

A função da dor é sinalizar algo em nosso caminho. É um alerta de que algo não está bem. 
Quando não olhamos e nem percebemos “as placas de sinalização”, podemos errar o caminho. A experiência da dor pode definir nossos caminhos. Muitas vezes escolhemos o caminho da dor...e se nos atentarmos ao percurso todo, podemos encontrar algum atalho para o caminho do amor. Quando entendemos o papel da dor em nosso caminho, ela se torna desnecessária.
Cristiane P. Cappa.
Paz e luz

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A amizade real


Um grande senhor que soubera amontoar sabedoria, além da riqueza, auxiliava diversos amigos pobres, na manutenção do bom ânimo, na luta pela vida.
Sentindo-se mais velho chamou o filho à cooperação. O rapaz deveria aprender com ele a distribuir gentilezas e bens.
Para começar, enviou-o à residência de um companheiro de muitos anos, ao qual destinava trezentos cruzeiros mensais.
O jovem seguiu-lhe as instruções.
Viajou seis quilômetros e encontrou a casa indicada. Contrariando-lhe a expectativa, porém, não encontrou um pardieiro em ruínas. O domicílio, apesar de modesto, mostrava encanto e conforto. Flores perfumavam o ambiente e alvo linho vestia os móveis com beleza e decência.
O beneficiário de seu pai cumprimentou-o, com alegria efusiva e, depois de inteligente palestra, mandou trazer o café num serviço agradável e distinto. Apresentou-lhe familiares e amigos que se envolviam, felizes, num halo enorme de saúde e contentamento.
Reparando a tranqüilidade e a fartura, ali reinantes, o portador regressou ao lar, sem entregar a dádiva.
- Para quê? - confabulava consigo mesmo - aquele homem não era um pedinte. Não parecia guardar problemas que merecessem compaixão e caridade. Certo, o genitor se enganara.
De volta, explicou ao velho pai, particularizadamente, quanto vira, restituindo-lhe a importância de que fora emissário.
O ancião, contudo, após ouvi-lo calmamente, retirou mais dinheiro da bolsa, dobrou a quantia e considerou:
- Fizeste bem, tornando até aqui. Ignorava que o nosso amigo estivesse sob mais amplos compromissos. Volta à residência dele e, ao invés de trezentos, entrega-lhe seiscentos cruzeiros, mensalmente, em meu nome, de ora em diante. A sua nova situação reclama recursos duplicados.
- Mas, meu pai - acentuou o moço -, não se trata de pessoa em posição miserável. Ao que suponho, o lar dele possui tanto conforto, quanto o nosso.
- Folgo bastante com a notícia - exclamou o velho.
E, imprimindo terna censura à voz conselheiral, acrescentou:
- Meu filho, se não é lícito dar em dia aos sãos e esmolas aos que não precisam delas, semelhante regra não se aplica aos companheiros que Deus nos confiou. Quem socorre o amigo, apenas nos dias de extremo infortúnio, pode exercer a piedade que humilha ao invés do amor que santifica.
Quem espera o dia do sofrimento para prestar o favor, muita vez não encontrará senão silêncio e morte, perdendo a melhor oportunidade de ser útil.
Não devemos exigir que o irmão de jornada se converta em mendigo, a fim de parecermos superiores a ele, em todas as circunstâncias.
Tal atitude de nossa parte representaria crueldade e dureza. Estendamos-lhe nossas mãos e façamo-lo subir até nós, para que o nosso concurso não seja orgulho vão.
Toda gente no mundo pode consolar a miséria e partilhar as aflições, mas raros aprendem a acentuar a alegria dos entes amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e sem inveja no coração.
O amigo verdadeiro, porém, sabe fazer isto. Volta, pois, e atende ao meu conselho para que nossa afeição constitua sementeira de amor para a eternidade.
Nunca desejei improvisar necessitados, em torno de nossa porta e, sim, criar companheiros para sempre.
Foi então que o rapaz, envolvido na sabedoria paterna, cumpriu quanto lhe fora determinado, compreendendo a sublime lição de amizade real.
XAVIER, Francisco Cândido. Alvorada Cristã. Pelo Espírito Neio Lúcio. FEB.
* * * Estude Kardec * *

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Chico Xavier

NO DIA DE ALLAN KARDEC – 3 DE OUTUBRO –, CHICO XAVIER É ELEITO O BRASILEIRO MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS TEMPOS

Na noite do dia do nascimento de Allan Kardec, 3 de outubro, Chico Xavier, em referendo promovido pelo SBT – Sistema Brasileiro de Televisão –, com 71,4% dos votos, é eleito o “brasileiro mais importante de todos os tempos”!

Parece, sem dúvida, que o Mundo Espiritual, fora do âmbito do Movimento Espírita, preparou esta mensagem para todos os brasileiros, mas, principalmente, para os adeptos do Espiritismo.

Veja quem tenha olhos de ver e ouça quem tenha ouvidos de ouvir!

Concorrendo com dois finalistas, dos considerados 100 maiores brasileiros da história, Chico, através de escrutínio popular, venceu a Princesa Isabel, que assinou a “Lei Áurea”, e a Santos Dumont, denominado o “pai da aviação”. Nas semanas anteriores, em confronto direto, ele já havia superado a Irmã Dulce, grande missionária da Bahia, e a Ayrton Senna, um dos maiores desportistas do Brasil e do mundo.

Sabemos que tal homenagem pouco interessa a Chico, mas, afinal, não é disto que se trata. Chico Xavier, pela sua vida extraordinária, deixou de ser ele mesmo, para ser um dos maiores símbolos da Fé de todos os tempos – e a verdade é que a Humanidade nunca esteve tão carente de Fé quanto agora!

A vitória de Chico, tampouco, representa a vitória do Espiritismo. Não, longe disto. A sua vitória foi a vitória da crença na Imortalidade, da Bondade, da Honestidade, e, sobretudo, do amor a Jesus Cristo – foi a vitória do Evangelho!...

Tem razão um confrade espanhol de Palma de Maiorca, na Espanha, Pedro Vaquer, quando, no V ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, realizado em Votuporanga, Estado de São Paulo, considerou, em sua fala brilhante, que Francisco Cândido Xavier bem poderia se chamar “Caridade”!

Notemos que, desde a sua desencarnação, ocorrida em 2002, o Mundo Espiritual vem trabalhando em torno do que o nome de Chico passou a representar neste país, fadado a ser “Coração do Mundo” e “Pátria do Evangelho”. Isto é profundamente sintomático, e tomara que todos nós, adeptos da Terceira Revelação, compreendamos este recado do Alto, que deixou de ser implícito para ser o mais explícito possível.

As Obras Mediúnicas da lavra de Chico Xavier devem ser incorporadas à Codificação, porque, sem elas, o Espiritismo, de fato, não possui a mesma amplitude doutrinária, que, a partir delas, adquiriu.

Mas, sobretudo, que não nos esqueçamos do que pode a vivência do Evangelho, qual Chico o demonstrou ao longo de toda a sua laboriosa existência de 92 janeiros, estabelecendo profundos laços espirituais com toda uma Nação, que hoje o reverencia como a maior luz que nela já resplandeceu.

Uberaba – MG, 4 de outubro de 2012.- Carlos A. Baccelli