terça-feira, 31 de maio de 2011

ACREDITE NA VIDA

Tudo tem sentido.

O seu sofrimento, a suas alegria, o seu aprendizado,
a sua luta, a suas esperança têm uma razão de ser.

O aperfeiçoamento
se efetua mediante sábias leis.

Se você sofre, creia na libertação que virá.

Se apenas está triste, liberte-se.

Se está alegre, rejubile-se.

Deus, justo e amoroso, espera que você
se afine com as Suas leis.

Acreditar na justiça e no amor de Deus é
viver em tranqüilidade e alegria.
Lourival Lopes
Extraído de "Sementes de felicidade".

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Silêncio

O silêncio ajuda sempre:

Quando ouvimos palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência nos procura.
Quando a ofensa nos golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica nos fere.
Quando escutamos a calúnia.
Quando a ignorância nos acusa.
Quando o orgulho nos humilha.
Quando a vaidade nos provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei

domingo, 29 de maio de 2011

Problemas do Mundo - Chico Xavier - Bezerra de Menezes

O mundo está repleto de ouro.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias.
Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o mostro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: “Fora do Cristo não há solução.”
BEZERRA DE MENEZES - Psic. F. C. Xavier
Livro “O Espírito da Verdade
”.

sábado, 28 de maio de 2011

Evite

Evite indagar porque, a uns, muitas coisas foram
dadas a mais do que a você.
Há quem consegue na vida mais saúde, ou mais beleza física, ou mais riqueza, ou mais amigos,
ou aparentemente mais felicidade.
A quem mais foi dado, mais será exigido e cobrado.
Contente-se com o que você ganhou. É mais importante que você aumente o pouco que recebeu,
do que ter muito a enterrar, como aquele coitado
que não trabalhou sobre os talentos recebidos e,
por isso, não mereceu a recompensa.



A vitória

A vitória sobre as dificuldades é a grande
descoberta do homem sobre si mesmo.
A felicidade não foi prometida ao homem como dádiva. Ela é, essencialmente, uma conquista.
Mas, para se chegar a ela é necessário lutar,
transpor muitos obstáculos, ser obstinado,
ter paciência. Esperar.
A felicidade é como uma obra de artesanato:
fio por fio, fibra por fibra. Ela não nasce feita,
ela se faz, minuto a minuto na prática do bem,
na paz da consciência.
Mas, quando ela chega, é para ficar, é sua, definitivamente sua.

J. S. Nobre

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O que é "Ser Feliz"?


O ser humano existe para ser feliz!
O homem busca ser feliz... quer ser um "ser" feliz...
A felicidade  pode ter incontáveis significados, conforme as expectativas - materiais, emocionais ou metafísicas
- de cada um. 
Mas a verdadeira felicidade é aquela que contém como 
substrato a paz interior, a consciência tranqüila de quem saboreia  o prazer da prática do Amor e do Bem...
Mas o que é ser, realmente, feliz? O que significa ser um "ser feliz"? Para se atingir a felicidade - "essa árvore que sonhamos cheia de dourados pomos" - muitas vezes, depara-se com imprevistos pelo caminho...  Nesses momentos, o espírito humano necessita de fortalecimento para se conscientizar de que...
SER FELIZ É...
Uma questão de saber, de determinação: - é saber domar a fera que pode habitar nosso íntimo. - é saber fazer o seu próximo feliz...
Uma questão de "percepção"
- é perceber que as almas infelizes  envelhecem mais cedo..
Uma questão de "intenções": - é não se desejar ao próximo o que  não se quer para si mesmo.
Uma questão de "compreensão"
- é compreender que a grandeza da vida  também se deve aos obstáculos vencidos... - é compreender que pode ser fácil abrir mão da realidade,  mas que pode não ser tão fácil abrir mão de um sonho.
Uma questão de "aprendizado"
-
é aprender a se conhecer para se avaliar.
Uma questão de "atitude"
- é demonstrar que as ações dizem mais que as palavras...
- é predispor-se a proporcionar felicidade ao outro...
           Mas, acima de tudo, ter em mente que ser feliz...é manter o coração tão pleno de amor que não fique espaço para o mal.
           Enfim... Ser feliz é fazer seres felizes!

ORIZA MARTINS

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Diante do Destino

 
Todos nós, quando encarnados na Terra, estamos inelutavelmente enlaçados a certas obrigações, entre o passado e o porvir.
Por isso mesmo, o presente figurar-se-nos-á por estação proveitosa à execução daquele ou desse dever, condizentes com as necessidades que nos caracterizam na marcha evolutiva quando não se refiram à nossa regeneração pura e simples.
Temos, assim não somente os prisioneiros do cárcere que cumprem no mundo determinadas sentenças exaradas pela justiça terrestre, mas também os prisioneiros das profissões e dos institutos domésticos, das teias da consangüinidade e das representações de caráter público, tanto quanto aqueles que se demoram nas grades do obstáculo e do infortúnio, da enfermidade e da frustração.
Todos, porém, nessas circunstâncias, desfrutamos o direito de decidir.
Ainda mesmo sob os impedimentos e flagelações do remorso, o delinquente que expia a culpa pode usar a obediência e a humildade para desagravar a própria situação, qual ocorre ao paralítico, parafusado ao catre que o desfigura, que pode manejar a paciência e a conformação, adquirindo, nos outros, a bênção da simpatia.
Não nos cabe olvidar que, se no campo do mundo todo tempo serve como ensejo de reajuste, todo dia pode ser o marco de início a preciosas realizações no reino da iniciativa.
Cada hora na vida é recurso potencial para a criação de novos destinos.
Entendendo que apenas o dever cumprido resgata-nos os débitos, não nos esqueçamos de que pelo serviço espontâneo, além do quadro das nossas justas obrigações, todos conseguimos sublimar o próprio livre-arbítrio, atendendo ao melhor nos passos do caminho, e traçando, felizes, a áurea senda do amor, à luz do sacrifício que nos transportará das trevas do passado para o Sol do futuro.
"Linha Duzentos", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O outro

Se já recolheste migalha de luz, diminui a sombra no outro.
Vê-lo-ás, em toda parte, esperando-te auxílio.
Esse apela para teu pão.
Aquele aguarda a sombra de tua veste.
Esse esmola bagatela de tua bolsa.
Aquele roga um minuto de gentileza.
Entretanto, mais que isso, o outro pede compreensão.
Estava pressionado e feriu-te.
Falava sem pensar e disse a palavra que te magoou.
Superestimou a si mesmo e rolou no charco.
Enlouqueceu e tenta arrastar-te ao desequilíbrio.
Ainda quando te faça perder as últimas forças nas últimas lágrimas, compadece-te dele e ampara sempre.
Se soubesse o que sabes, não seria problema.
Se pudesse sustentar-se, não cairia.
Muitas vezes terá tido o propósito de acertar, mas, perdido no nevoeiro da ignorância, tomou o erro pela verdade.
Estimaria, decerto, sentir como sentes; contudo, ainda não recebeu no caminho as oportunidades que recebeste.
Se te ironiza, oferece-lhe paciência.
Se te ofende, consagra-lhe paciência maior. Ainda mesmo em se mostrando embaraçado no crime, não lhe roubes o testemunho de amizade e esperança, porque amanhã, colhido no esfogueante tribunal do remorso, lembrará teu consolo como gota de bênção.
Se és a vítima, compadece-te ainda mais, porque não desconheces quanta dor há na conta da vida para o verbo que amaldiçoa e para a mão que apedreja.
O outro é pedaço de nossa história, retratista de nossos atos, espelho de nossas aquisições, reflexo de nós mesmos.
Em casa, é quem te comunga a faixa doméstica.
No mundo, é o companheiro de experiência, seja na taça da simpatia ou no gral da aversão.
Desse modo, sempre que impelido ao discernimento do bem, pensa no outro...
Seja quem seja, será sempre a notícia do bem que vibre em tua alma, porque o bem que lhe ofertes é o bem verdadeiro que a Lei te credita no livro da consciência.
A árvore é julgada pelos frutos.
A criatura é vista pelas próprias obras.
Em todos os sucessos que partilhemos, alguém nos carrega a imagem.
Aquilo, pois, que fizeste ao outro, a ti mesmo fizeste.

Reunião pública de 20/11/59
Questão nº 630
630. Como se pode distinguir o bem do mal?
“O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário.
Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.”

Nos Momentos Graves

Use calma. A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca será uma vida boa.
Não delibere apressadamente. As circunstâncias, filhas dos Desígnios Superiores, modificam-nos a experiência, de minuto a minuto.
Evite lágrimas inoportunas. O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los.
Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero. O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai.
Tenha paciência. Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda.
Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão.
A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento. Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto.
Seja comedido nas resoluções e atitudes. Nos instantes graves, nossa realidade espiritual é mais visível.
Em qualquer apreciação, alusiva a segundas e terceiras pessoas, tenha cuidado. Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você.
Em hora alguma proclame seus méritos individuais, porque qualquer qualidade excelente é muito problemática no quadro de nossas aquisições. Lembre-se de que a virtude não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
ANDRÉ LUIZ
(Agenda Cristã, 10, FEB
)

domingo, 22 de maio de 2011

Minuto de Sabedoria

A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua. Existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.

Mahatma Gandhi (lider pacifista indiano)

sábado, 21 de maio de 2011


Um dia você aprende…

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a pedoá-la.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.

Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.

Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.

Willian Shakespeare

 

sexta-feira, 20 de maio de 2011



Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!


Amiga Vera... o nosso consolo maior é sua grande bagagem espiritual...
Que hj esteja bem, com os amigos espirituais que sempre a ampararam...
Carinhosamente de seus amigos que jamais a esquecerão...

quinta-feira, 19 de maio de 2011



A Benção do Trabalho
É pela benção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.
Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a providência Divina nos situou.
Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariamos o respeito
e a cooperação dos outros.
Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a Humanidade
e nem retribui a dignidade da pátria amorosa
que lhe serve de Mãe.
"Senda de perfeição"Quem move as mãos no serviço,
Foge à treva e à tentação.
Trabalho de cada dia
É senda de perfeição.

_Meimei _

quarta-feira, 18 de maio de 2011


Linguagem
“Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe,
não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
PAULO, (Tito, 2:8)
Através da linguagem, o homem ajuda-se ou se desajuda.
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...
Pela nossa manifestação mal conduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do “eu”.
Pela vávula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim “linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva

terça-feira, 17 de maio de 2011

Alegria

Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.
A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.
Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.
Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.
A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Bênçãos de Amor. Ditado pelo Espírito Meimei.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PERDAS QUE SOFREMOS

Quando o destino nos leva alguém que amamos.
Como reagir?
Muitas vezes em nossa vida sofremos algumas perdas, que são duros revezes, que nos fazem baquear. E se não tivermos uma boa estrutura espiritual podemos cair em desesperança.
Chegamos mesmo a perder a fé na humanidade e nas pessoas.
Quando nos vemos privados de alguém a quem muito queremos, geralmente ficamos na beira do abismo. Se algo ou alguém nos empurrar, ou mesmo se fraquejarmos, cairemos no poço da depressão. E isso não pode e nem deve ocorrer.
Principalmente se a perda for de quem além de tudo, foi a parceria de nossa vida. 
Alguém com quem dividimos nossos melhores e piores momentos. Que nas alegrias estava sorridente, festejando animadamente, mesmo  nossos menores êxitos. 
Que nas horas de tristeza, estava ali, firme, ao nosso lado, dando aquela força, nunca deixando que o desespero nos dominasse.  Que seus momentos felizes conosco compartilhava. Que em seus momentos difíceis, sabia onde encontrar o alento para recuperar-se do baque.
Enfim, aquele alguém com quem tudo era dividido.
Vem a pergunta crucial.
Como superar essa perda? 
Como não deixar dominar pelo desalento?
A resposta para tais perguntas, a encontramos em nosso interior.
Em nossa força espiritual, que nos possibilitará reagir à debacle. São as pedras que surgem em nosso caminho, e que podem tanto nos fazer tropeçar, como poderemos afasta-las, e seguir vivendo.
"Se algum dia passar pelo caminho da vida e tropeçar, não desanime e lembre-se que por ali muitos passaram e tropeçaram mas nem por isso deixaram de caminhar."
Em versão mais, popular, diz-se: Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.
E é exatamente isso que nos resta fazer. Ficar apenas lamentando a perda, em nada irá nos ajudar.
Podemos ir buscar forças, nas lembranças boas, nos papos amigos de que sempre eram feitos nossos dias. Chegamos praticamente a "sentir"  a presença a nosso lado, aquela mão amiga em nosso ombro, sua voz ao nosso ouvido, dizendo-nos que a vida continua, e que precisamos reagir para continuar vivendo.
Dizendo-nos que ele estará feliz, se nós também estivermos. 
Pode ser uma felicidade triste, mas será a alegria de continuar vivendo. De saber que embora em outro plano, ainda está conosco.
Que sua presença amiga faz parte atuante de nossa vida. 
Que todo aquele apoio que precisamos para continuar nossa caminhada, ainda estaremos recebendo.
Basta saber como o receber. 
Basta saber "ouvir". 
Basta saber "sentir".
Perdas sempre tivemos, e sempre teremos. É a lei da vida.  Àqueles que ficam, resta a obrigação de saber dar continuidade à vida.  E se parar para chorar a perda sofrida, apenas perderá tempo de vida. 
Sentir a perda é uma coisa, desanimar por causa dela, é outra.
E se houve um grande amor, mais um motivo para viver, revivendo-o em nosso interior, pois se houve uma perda física, houve um ganho espiritual. Pode não ser a mesma coisa, mas é melhor do que nada. E a esse nada chegaremos se apenas nos limitarmos a chorar, por não termos mais sua presença física.
É em situações parelhas que precisamos justificar nossa permanência entre os vivos, pois as lamentações só servirão para nos afundar mais.
A capacidade de reação é que mostra nosso real valor. É muito fácil, quando tudo nos corre bem, mostrar nosso valor. Contudo, quando realmente temos que mostrar nossas reais condições, é ao sofrermos revezes.
Procurarmos superar momentos adversos com atitudes positivas.
Esse é o segredo.
Pensando positivamente, teremos UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry.

Mãos

 
No século XV, em uma pequena aldeia
perto de Nüremberg, vivia uma família
com vários filhos.

Para pôr pão na mesa para todos,
o pai trabalhava cerca de 18 horas
diárias nas minas de carvão, e em
qualquer outra coisa que se apresentasse.

Dois de seus filhos tinham um sonho:
queriam dedicar-se à pintura, mas sabiam
que seu pai jamais poderia enviar os dois
para estudar na Academia.

Depois de muitas noites de conversas e
troca de idéias, os dois irmãos chegaram
a um acordo : lançariam uma moeda para tirar
a sorte, e o perdedor trabalharia nas minas
para pagar os estudos ao que ganhasse.
Ao terminar seus estudos, o ganhador
pagaria então, com a venda de suas obras,
os estudos ao que ficara em casa.

Assim, os dois irmãos
poderiam ser artistas.

Lançaram a moeda num domingo ao
sair da Igreja. Um deles, chamado Albrecht,
ganhou, e foi estudar pintura em Nüremberg.

Então o outro irmão, Albert, começou o perigoso
trabalho nas minas, onde permaneceu pelos
próximos quatro anos para pagar os estudos de
seu irmão, que desde o primeiro momento tornou-se,
logo, um sucesso na Academia.

As gravuras de Albrecht, seus entalhes e seus óleos
chegaram a ser muito melhores que os de muitos de
seus professores. Quando se formou, já havia começado
a ganhar consideráveis somas com as vendas de sua arte.

Quando o jovem artista regressou à sua aldeia,
a família Dürer se reuniu para uma ceia festiva
em sua homenagem.

Ao finalizar a memorável festa, Albrecht se pôs de pé
em seu lugar de honra à mesa, e propôs um brinde à seu
irmão querido, que tanto havia se sacrificado,
trabalhando nas minas para que o seu sonho de estudar
se tornasse uma realidade. E disse:

"Agora, meu irmão, chegou a tua vez.
Agora podes ir a Nüremberg e perseguir teus sonhos,
que eu me encarregarei de todos os teus gastos".

Todos os olhos se voltaram, cheios de expectativa,
para o lugar da mesa que ocupava seu irmão.
Mas este, com o rosto molhado de lágrimas,
se pôs de pé e disse suavemente:

 "Não, irmão, não posso ir a Nüremberg.
É muito tarde para mim. Estes quatro anos
de trabalho nas minas destruíram minhas mãos.
Cada osso de meus dedos se quebrou pelo menos
uma vez, e a artrite em minha mão direita tem
avançado tanto que me custou trabalho
levantar o copo para o teu brinde.

Não poderia trabalhar com delicadas linhas,
com o compasso ou com o pergaminho, e não
poderia manejar a pena nem o pincel.
Não, irmão, para mim já é tarde. Mas estou feliz
que minhas mãos disformes tenham servido para que
as tuas agora tenham cumprido seu sonho".

***Mais de 450 anos se passaram desde esse dia.
Hoje as gravuras, óleos, aquarelas, entalhes e
demais obras de  Albrecht Dürer podem ser vistos
em museus ao redor de todo o mundo.

Para render homenagem ao sacrifício de seu irmão,
Albrecht Dürer desenhou suas mãos maltratadas,
com as palmas unidas e os dedos apontando ao céu.

Chamou a esta poderosa obra simplesmente "MÃOS",
mas o mundo inteiro abriu de imediato seu coração
à sua obra de arte e mudou o nome da obra para:
"Mãos que oram".

**Tela de Albrecht Dürer

Na próxima vez em que vir uma cópia desta obra,
olhe-a bem. E que ela sirva para que, quando você
se sentir demasiado orgulhoso do que faz,
e muito seguro de si mesmo, lembre-se que, na vida,

...ninguém triunfa sozinho!

**“E, como a geometria é a base de todas
as pinturas, eu decidi ensinar seus rudimentos e
princípios aos mais novos, ansiosos pela arte.
”(Course in the Art of Measurement)
                                                               * Albrecht Dürer
 
* Nasceu - 21 May 1471,
in Imperial Free City of Nürnberg (now in Germany)

+ Faleceu -6 April 1528,
in Imperial Free City of Nürnberg (now in Germany)

domingo, 15 de maio de 2011

15 de Maio: Dia Internacional da Família

A FAMÍLIA É UM GRANDE PRATRIMÔNIO

A Família é um grande patrimônio.
Esforçar por entender aqueles com os quais convivemos é um ato de amor que devemos aplicar em nosso dia a dia.
Hoje é um irmão com palavras ríspidas;
Amanhã, a mãe desconcertada que lança frases duras ao filho inocente;
Ontem, o tio infeliz que julga mal uma situação não compreendida.

Ter indulgência com nossos Familiares é um dever que precisamos aplicar em nossas vidas. Quando as atitudes não condizam com nossa forma de entender o certo, busquemos alternativas para aplicar a correção que não sejam duras e nem tirem do passado situações e ocorrências que não precisam ser lembradas.
Paciência é um dom que se desenvolve lentamente, mas que traz resultados imediatos.
Indulgência e caridade no Lar é uma obrigação moral, principalmente para aqueles que se propõe a ser os mensageiros de Deus na Terra.
Por isso, irmãos, perdoa e segue.
Confia mais em Deus que lhe atende hoje e sempre em suas necessidades mais particulares; não queira fazer uma justiça injusta com palavras secas que mais ferem do que educam.
Se teu irmão te ofende;
se tua mãe lhe lança pensamentos frios;
se seu tio, nos desvios de conduta, lhe envia ondas de desequilíbrio e severidade, vós, que és hoje um trabalhador que dedica suas horas em benefício dos necessitados;
que sente a importância do bem em tua vida e que possui um ideal de elaborar grandes obras ou pequenas ações, és sem dúvida responsável em dobro por aqueles que lhe conhecem os detalhes e que na intimidade do lar também lhe aturam.

És responsável pelo equilíbrio e pela paz em sua casa, pois, por mais que façam ao mundo, ficai sabendo que “Não há nenhum sucesso no mundo que justifique o fracasso no lar“.
É no Lar, nesse ambiente de depuração, que devemos por em prática o que aprendemos de bem.´
É com nossos entes que devemos concentrar nossas forças e nossa busca pela felicidade.
É lá irmãos, que está nossa grande tarefa, nosso grande objetivo.

Paciência, indulgência e amor, muito amor.

 Psicografia recebida em 18/02/2009 no Centro Espírita Batuíra
Autor: Irmão Gustavo (Espírito)
Médium: André Ariovaldo


Reflexões sobre a calúnia

Ninguém passa pela jornada terrestre sem experimentar o cerco da ignorância e da imperfeição humana.
Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição da consciência.Herdando as experiências transatas nos seus conteúdos bons e maus, por um largo período predominam aqueles de natureza primitiva, por estarem mais fixados nos painéis dos hábitos morais, mantendo os instintos agressivos-defensivos que se vão transformando em emoções, prioritamente egoicas, em contínuos conflitos com o Si-mesmo e com todos aqueles que fazem parte do grupo social onde se movimentam. Inevitalmente, as imposições inferiores são muito mais fortes do que aquelas que proporcionam a ascensão espiritual, liberando o orgulho, a inveja, o ressentimento, a agressividade, o despotismo, a perseguição, a mentira, a calúnia e outros perversos comportamentos que defluem do ego atormentado.
Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.
Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo, gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.
Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.
Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se autovaloriza e se autopromove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.
Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.
A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.
A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros cômpares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.
Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la.
Nunca te permitas afligir, quando tomes conhecimento das acusações mentirosas que se divulgam a teu respeito, assim como de tudo quanto fazes.
Evita envenenar-te com os seus conteúdos doentios, não reservando espaço mental ou emocional para que se te fixem, levando-te a reflexões e análises que atormentam pela sua injustiça e maldade.
Se alguém tem algo contra ti, que se te acerque e exponha, caso seja honesto.
Se cometeste algum erro ou equívoco que te coloque em situação penosa e outrem o percebe, sendo uma pessoa digna, que se dirija diretamente a ti, solicitando esclarecimentos ou oferecendo ajuda, a fim de que demonstre a lisura do seu comportamento.
Se ages de maneira incorreta em relação a outrem e esse experimenta mal-estar e desagrado, tratando-se de alguém responsável, que te procure e mantenha um diálogo esclarecedor.

Quando, porém, surgem na imprensa ou nas correspondências, nas comunicações verbais ou nos veículos da mídia, acusações graves contra ti,sem que antes haja havido a possibilidade de um esclarecimento de tua parte, permanece tranquilo, porque esse adversário não deseja informações cabíveis, mas mantém o interesse subalterno de projetar a própria imagem, utilizando-se de ti...
Quando consultado pelos iracundos donos da verdade e policiais da conduta alheia com a arrogância com que se comportam, exigindo-te defesas e testemunhos, não lhes dês importância, porque o valor que se atribuem, somente eles mesmos se permitem...
Não vives a soldo de ninguém e o teu é o trabalho de iluminação de consciências, de desenvolvimento intelecto-moral, de fraternidade e de amor em nome de Jesus, não te encontrando sob o comando de quem quer que seja. Em razão disso, faculta-te a liberdade de agir e de pensar conforme te aprouver, sem solicitar licença ou permissão de outrem.
Desde que o teu labor não agride a sociedade, não fere a ninguém, antes, pelo contrário, é de socorro a todos quantos padecem carência, continua sem temor nem sofrimento na realização daquilo que consideras importante para a tua existência.
Desmente a calúnia mediante os atos de bondade e de perseverança no ideal superior do Bem.
Somente acreditam em maledicências, aqueles que se alimentam da fantasia e da mentira.
Alegra-te, de certo modo, porque te encontras sob a alça-de-mira dos contumazes inimigos do progresso

Todos aqueles que edificaram a sociedade sob qualquer ângulo examinado, padeceram a crueza desses Espíritos infelizes, invejosos e insensatos.
Criando leis absurdas para aplicarem-nas contra os outros, estabelecendo dogmas e sistemas de dominação, programando condutas arbitrárias e organizando tribunais perversos, esses instrumentos do mal, telementalizados pelas forças tiranizantes da erraticidade inferior, tornaram-se em todas as épocas inimigos do progresso, da fraternidade que odeiam, do amor contra o qual vivem armados...
Apiada-te, portanto, de todo aquele que se transforme em teu algoz, que te crie embaraços às realizações edificantes com Jesus, que gere ciúmes e cizânia em referência às tuas atividades, orando por eles e envolvendo-te na lã do Cordeiro de Deus, sedo compassivo e misericordioso, nunca revidando-lhes mal por mal, nem acusação por acusação...
A força do ideal que abraças, dar-te-á coragem e valor para o prosseguimento do serviço a que te dedicas, e quanto mais ferido, mais caluniado, certamente mais convicto da excelência dos teus propósitos, da tua vinculação com o Sumo Bem.
Como puderam, aqueles que conviveram com Jesus, recusar-Lhe o apoio, a misericórdia, a orientação?
Após receberem ajuda para as mazelas que os martirizavam, como é possível compreender que, dentre dez leprosos, somente um voltou para agradecer-Lhe?
Como foi possível a Pedro, que era Seu amigo, que O recebia no seu lar, que convivia em intimidade com Ele, negá-lO, não uma vez, mas três vezes sucessivas?!
...E Judas, que O amava, vendê-lO e beijá-lO a fim de que fosse identificado pelos Seus inimigos naquela noite de horror?!
Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres, e as injunções sociais, culturais, emocionais, neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.
Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.
Assim, não julgues a ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca Se enganou, jamais tergiversou, e deu-Se em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida.
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Joanna de Angelis
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco,na manhã de 29 de outubro de 2010, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia

sábado, 14 de maio de 2011

Pai Nosso





Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim:
- Pai Nosso que estais nos céus...
O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.
Criador dos homens, das estrelas e das flores.
Senhor dos céus e da Terra.
Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.
Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura, auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz.
Na condição do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.
Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda a parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.

Meimei

Médium: Francisco Cândido Xavier
Do livro: "Pai Nosso" - Ed. Feb