segunda-feira, 31 de maio de 2010

Christmas - Ave Maria - Andre Rieu with Carmen Monarcha

OBSERVAÇÃO OPORTUNA

Amigos, saibamos receber a paz de Jesus.Sou a vossa irmã Ana Prado, humilde servidora de nosso ideal. Não há muitos anos, cooperei na mediunidade de efeitos físicos, na cidade de Belém do Pará, tentando servir ao Espiritismo, não obstante minhas deficiências e provações. Adapto-me, porém, agora, à mediunidade de efeitos espirituais, nela encontrando seguro caminho para a renovação com o Cristo. Colaborei na materialização de companheiros desencarnados, na transmissão de vozes do Além, na escrita direta e na produção de outros fenômenos, destinados a formar robustas convicções, em torno da sobrevivência do ser, além da morte, no entanto, ao redor da fonte de bênçãos que fluía, incessante, junto de nossos corações deslumbrados, não cheguei a ver o despertar do sentimento para o Cristo, único processo capaz de assegurar à nossa redentora Doutrina o triunfo que ela merece na regeneração de nós mesmos. No quadro dos valores psíquicos, a mediunidade de efeitos físicos é aquela que oferece maior perigo pela facilidade com que favorece a ilusão a nosso próprio respeito. Recolhemos os favores do Céu como dádivas merecidas, quando não passam de simples caridade dos Benfeitores da Vida Espiritual, condoídos de nossa enfermidade e cegueira. E, superestimando méritos imaginários, caímos, sem perceber, no domínio de entidades inferiores, que nos exploram a displicência. A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo. Minhas palavras, porém, não encerram qualquer censura aos gabinetes de experimentação científica.Seria ingratidão de nossa parte olvidar quanto devemos aos estudiosos e cientistas que, desde o século passado, trazem a lume as mais elevadas ilações a benefício do mundo, mobilizando médiuns e companheiros de boa-vontade. Minha singela observação reporta-se apenas à profunda significação do serviço evangelizador, em nosso intercâmbio, porque o sofrimento, a ignorância, a irresponsabilidade, os problemas de toda espécie e os enigmas de todas as procedências constituem o ambiente comum da Terra, perante o qual a mediunidade de efeitos espirituais deve agir, renovando o sentimento e abordando o coração, para que o raciocínio não pervague ocioso e inútil, à mercê dos aventureiros das trevas que tantas vezes inventam dificuldades para os veneráveis supervisores de nossas realizações. Favoreçamos, sim, o desenvolvimento da mediunidade de efeitos físicos, onde surja espontânea, nos variados setores de nosso movimento, contudo, amparando-a com absoluto respeito e cercando-a de consciências sinceras para consigo próprias, a fim de que experimentadores e instrumentos medianímicos não sucumbam aos choques da sombra. Quanto a nós, prossigamos em nosso esforço persistente ao lado do pauperismo e da aflição, da dor e da luta expiatória que exigem da mediunidade de efeitos espirituais os melhores testemunhos de amor fraterno. Recordemo-nos de Jesus, o intérprete de nosso Pai Celestial, que em seu apostolado divino reduziu, quanto possível, os fenômenos físicos ante a miopia crônica das criaturas, e aumentou, sempre mais, as demonstrações de socorro à alma humana, necessitada de luz. Lembremos o Grande Mestre do «Vinde a mim, vós os que sofreis!...» e, colocando-nos a serviço do próximo, esperemos que a curiosidade terrestre acumule méritos adequados para atrair a assistência construtiva de Mais Alto, porque somente pela pesquisa com trabalho digno e pela ciência enriquecida de boa consciência é que a mediunidade de efeitos físicos se coroará, na Terra, com o brilho que todos lhe desejamos. (Obra: Instruções Psicofônicas - Chico Xavier/Ana Prado) ****** Encontrarás, em suma nos princípios espíritas, apontamento certo e exata orientação. Entretanto, como no caso da receita formulada por médico abnegado e importante, em teu favor, a lição do Evangelho, consola e esclarece, encoraja e honra aqueles que a recebem, mas se não for usada não adianta. (Obra: Seara dos Médiuns - Chico Xavier/Emmanuel) Enviado pelo amigo Marcos Ianoski

domingo, 30 de maio de 2010

A CERTEZA DA SOBREVIVÊNCIA

Foi na primavera de 1995. Rick acabara de ganhar sua medalha de ouro nas olimpíadas. Era a sensação do colégio. Depois de uma palestra, o diretor lhe perguntou se ele poderia fazer uma visita a um aluno especial. O menino se chamava Matthew e não pudera se fazer presente à palestra. No entanto, tinha manifestado interesse em conhecer Rick. Como o diretor se sensibilizara com o pedido e Rick concordou, eles foram à casa do garoto. No trajeto de 14 quilômetros, Rick descobriu algumas coisas. O menino era portador de distrofia muscular. Quando nascera, os médicos disseram a seus pais que ele não viveria até os 5 anos. Depois, que ele não chegaria aos 10. Ele estava com 13 anos, e era um lutador. Queria conhecer Rick porque ganhara a medalha de ouro nas olimpíadas e ele, Matthew sabia tudo sobre superar obstáculos e correr atrás de sonhos. Durante uma hora conversaram e, em nenhum momento, Matthew reclamou da sua situação, nem questionou: por que eu? Falou sobre vencer e correr para alcançar os seus sonhos. Não comentou que seus colegas de turma gozavam dele, às vezes, porque ele era diferente. Falou apenas de suas esperanças para o futuro e de como, um dia, haveria de conseguir fazer levantamento de peso. Quando a conversa se encerrou, Rick tirou de sua pasta a medalha de ouro que ganhara por levantamento de peso e a colocou no pescoço do garoto. Disse a Matthew que ele era um vencedor e que sabia mais sobre sucesso e superar obstáculos do que ele próprio. O menino olhou a medalha, depois a devolveu, dizendo: Rick, você é um campeão. Mereceu esta medalha. Algum dia, quando for para a olimpíada e ganhar a minha medalha de ouro, vou mostrá-la a você. Quando chegou o verão, Rick recebeu uma carta dos pais de Matthew. Ele havia morrido, mas endereçara-lhe uma carta que escrevera apenas alguns dias antes de partir. Rick a abriu e leu: caro Rick, minha mãe disse que eu deveria lhe mandar uma carta agradecendo pela foto legal que você me mandou. Eu também queria contar que os médicos disseram que não vou viver muito tempo. Está ficando muito difícil respirar e eu me canso com facilidade. Mas ainda sorrio o quanto posso. Sei que nunca vou ser tão forte quando você e sei que nunca vamos levantar peso, juntos. Um dia eu disse a você que iria à olimpíada e ganharia uma medalha de ouro. Agora sei que nunca vou fazer isso.
Mas sei que sou um campeão. E Deus também sabe. Ele sabe que eu não desisto. Por isso, quando eu chegar do outro lado, Deus vai me dar uma medalha de ouro. E quando você chegar lá, eu vou mostrá-la a você. Obrigado por me amar. Seu amigo. Matthew. *************************
Para quem guarda a certeza da imortalidade da alma, todo adeus se transforma em um até logo. E quando percebe que a vida física vai acabar, já arruma toda sua bagagem para a nova vida.
Para quem crê que a alma vive e vibra, para além da tumba, a saudade se dilui no tempo, porque sempre chegará o momento dos reencontros, mesmo que os anos passem, somando-se em décadas e se multipliquem em doce e acalentada espera.
Para quem tem convicção da sua imortalidade, a madrugada do amanhã será logo mais, vencida a sombra da morte e superado o obstáculo de qualquer temor.
Autor Desconhecido

O que somos...

O que somos...
"Somos o que sentimos, vivemos naquilo que pensamos, e criamos naquilo que estejamos fazendo. Uma pagina humana ao vivo, vale por muitas lições lidas."
Quando as criaturas humanas compreenderem a realidade desta passagem, a nosso ver, a Terra já terá passado à condição de Mundo de Regeneração. Que todos nós sem perda de tempo, principalmente os que lavram o campo da paternidade e da maternidade nos conscientizamos de que possamos colaborar para que a Terra, quanto antes, conclua o seu abençoado estagio do Mundo Expiações e Provas. Pelo Espírito: Henrique Emmanuel Gregoris Do livro: " Claramento Vivos" Psicografia: Francisco Candido Xavier

sábado, 29 de maio de 2010

HOJE É UM DIA ESPECIAL

Hoje é um dia especial.
Porque hoje, você pode fazer escolhas.
Nossa vida depende do que escolhemos fazer.
Posso escolher acordar mal humorado ou bem humorado.
Posso escolher falar bom dia para meus familiares e os que cruzarem meu caminho, ou ficar de cara amarrada com todos.
Posso escolher uma roupa que eu me sinta bem ou pegar a primeira que eu ver e nem ligar para o meu visual.
Posso escolher ser educado.
Posso escolher até se vou me sentir ofendido ou não quando alguém me dizer alguma coisa que eu não goste.
Posso escolher me lembrar ou não de que minha vida depende das minhas escolhas e que são justamente essas escolhas que definem quem realmente sou. Mostra-me o meu caráter.
Sim... realmente hoje é um dia especial...
Pense nisso!
Abraços fraternos, Karla Bianca

quinta-feira, 27 de maio de 2010

AFINIDADE E HERANÇA

AFINIDADE E HERANÇA
Indubitavelmente, em matéria de filhos, no Plano Físico, a lei das afinidades quase pode ser considerada por fator determinante da chamada hereditariedade psicológica.Isto é simples e compreensível se raciocinarmos, quanto ao imperativo da preparação em quaisquer empreendimentos humanos que visem a determinados fins.A produção em massa na agricultura exige providências específicas do lavrador.O edifício, destinado a servir com segurança, reclama na formação e na estrutura a orientação da engenharia.Preparo é um requisito importante nas escolhas do amor, quando o amor se alteia de nível e procura aperfeiçoar-se para a Vida Superior.Compreendamos que a vida dos companheiros encarnados se conjuga com a vida dos companheiros desencarnados que lhes são afins.A dipsomania, por exemplo, é um hábito que muito raramente se observa numa pessoa que se embriaga a sós.Geralmente, a criatura se alcooliza em companhia de irmãos desencarnados que, embora desenfaixados da experiência física, ainda não encontraram energia para se desvencilharem dessa prática.Quando isso ocorre, é justo considerar que por muito se esforcem os Instrutores Espirituais, encarregados de cooperar na execução de certo plano de reencarnações para determinado grupo familiar, nem sempre conseguem evitar a intromissão de um ou mais de um dos alcoólatras desencarnados, porquanto se ajustam eles de tal modo às forças genésicas de um dos parceiros do compromisso sexual que acabam na condição de filhos deles, revelando, mais tarde, as mesmas tendências compulsivas.Isso, porém, não sucede à revelia da Justiça da Vida, na Espiritualidade Superior.O filho ou os filhos dipsômanos mostrarão ao pai ou à genitora que cultivem o excesso de alcoólicos a inconveniência de semelhante costume.Desse modo, o elemento considerado em clandestinidade deixará a posição de invasor para ser utilizado na condição de agente regenerativo.O mesmo acontece com a cleptomania, com a promiscuidade sexual e outros hábitos que dificultam a elevação do espírito.Sabemos que os semelhantes se atraem. Por outro lado, não desconhecemos que a reencarnação nos é concedida na face do Planeta por recurso de auto-educação, burilamento, evolução e melhoria em nós mesmos.Fácil, assim, reconhecer que as alterações infelizes nos projetos de sublimação e progresso, a que nos cabe atender, correm claramente por nossa conta. pelo Espírito Augusto Cezar Netto - Do livro: Falou e Disse, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Postada por
Doris Day

PEQUENA HISTÓRIA

PEQUENA HISTÓRIA
Neio Lúcio
Um dia... a gota d’água,
o Raio de Luz,
a Abelha e o Homem Preguiçoso
chegaram ao Trono de Deus...
O Todo-Poderoso recebeu-os, com bondade, e perguntou pelo que faziam. A Gota d’água avançou e disse: - Senhor, eu estive num terreno quase deserto, auxiliando uma raiz de laranjeira. Vi muitas árvores sofrendo sede e diversos animais que passavam, aflitos, procurando mananciais. Fiz o que pude, mas venho pedir-te outras Gotas d’água que me ajudem a socorrer quantos necessitem de nós. O Pai sorriu, satisfeito, e exclamou: - Bem-aventurada sejas pelo entendimento de minhas obras. Dar-te-ei os recursos das chuvas e das fontes. Logo após, o Raio de Luz adiantou-se e falou: - Senhor, eu desci ... desci ... e encontrei o fundo de um abismo. Nesse antro, combati a sombra, quanto me foi possível, mas notei a presença de muitas criaturas suplicando claridade. Venho ao Céu rogar-te outros Raios de Luz que comigo cooperem na libertação de todos aqueles que, no mundo, ainda sofrem a pressão das trevas. O Pai, contente, respondeu: - Bem aventurado sejas pelo serviços à Criação. Dar-te-ei o concurso do Sol, das lâmpadas, dos livros iluminados e das boas palavras que se encontram na Terra. Depois disso, a Abelha explicou-se: - Senhor, tenho fabricado todo o mel, ao alcance de minhas possibilidades. Mas vejo tantas crianças fracas e doentes que te venho implorar mais flores e mais Abelhas, a fim de aumentar a produção... O Pai, muito feliz, abençoou-a e replicou: - Bem-aventurada sejas pelos benefícios que prestaste. Conceder-te-ei novos jardins e novas companheiras. Em seguida, o Homem Preguiçoso foi chamado a falar. Fez uma cara desagradável e informou: - Senhor, nada consegui fazer. Por todos os lados, encontrei a inveja e a perseguição, o ódio e a maldade. Tive os braços atados pela ingratidão dos meus semelhantes. Tanta gente má permanência em meu caminho que, em verdade, nada pude fazer. O Pai bondoso, com expressão de descontentamento, exclamou: - Infeliz de ti, que desprezastes os dons que te dei. Adormeceste na preguiça e nada fizeste. Os seres pequeninos e humildes alegraram meu Trono com o relatório de seus trabalhos, mas tua boca sabe apenas queixar, como se a inteligência e as mãos que te confiei para nada valessem. Retira-te! Os filhos inúteis e ingratos não devem buscar-me a presença. Regressa ao mundo e não voltes a procurar-me enquanto não aprenderes a servir. A Gota d’água regressou, cristalina e bela. O Raio de Luz tornou aos abismos, brilhando cada vez mais. A Abelha desceu zumbindo, feliz. O Homem Preguiçoso, porém, retirou-se muito triste. (Do livro: "ANTOLOGIA DA CRIANÇA", Neio Lúcio, Francisco Cândido Xavier)
Namastê!
Doris Day

Amigo Ingrato

Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um
dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não

te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.
Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas
queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos
teus lábios e da tua paciência, as excelentes
lições de bondade e de sabedoria, com as
quais cresceu emocional e culturalmente.
Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram,
pelo teu amigo, transformadas em relhos com
os quais, neste momento, te rasga as carnes
da alma, ele, que sempre se refugiou no teu
conforto moral. Reprocha-te a conduta, o
companheiro que recebeste com carinho,
sustentando-lhe a fragilidade e contornando as
suas reações de temperamento agressivo.
Tornou-se, de um para outro momento, dono da
verdade e chama-te mentiroso.
Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes
vinagre de volta. Doaste-lhe coragem para a luta,
e retribui-te com o desânimo para que fracasses.
Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano.
Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.Não te desalentes!
O mundo é impermanente.
O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.
As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez,
as que te esbofetearão, carregadas de urze.
Há mais crucificadores do que solidários
na via de redenção.
Esquecem-se, os homens, do bem recebido,
transformando-se em cobradores cruéis,
sem possuírem qualquer crédito.
Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita
confiança em Deus, e, por isto, quer
perturbar-te. Persevera, tranqüilo!
Ele e isto, esta provação, passarão logo,
menos o que és, o que faças.
Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te,
e resgata o teu equívoco.
Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais,
que te aprimoram e te aproximam de Deus.
Não lhe guardes rancor.

Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou
Jesus; outro amigo negou-O, três vezes consecutivas,
e os demais amigos fugiram Dele.
Quase todos O abandonaram e O censuraram,
tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e
pelas dores que passaram a experimentar. Todavia,
Ele não os censurou, não os abandonou e voltou
a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta
ao reino de Deus, por amá-los em demasia.
Assim, não te permitas afligir, nem perturbar
pelas acusações do teu amigo, que está enfermo
e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a
indiferença são psicopatologias muito graves
no organismo social e humano da
Terra dos nossos dias.


Divaldo Pereira.Franco
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Abraços fraternos
Karla Bianca

quarta-feira, 26 de maio de 2010

DEPRESSÃO

 
Dizes que sofres angústias
Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo é vão.
Perto da rua em que moras

Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.
Não longe triste mulher,
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe

O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência
Dos que trabalham no bem.
Um paralítico cego,
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende... Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.
Depressão? Alma querida,
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada
Pelo trabalho do amor.



Reflexão para a Vida

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e árduos 20 anos de trabalho. Era o primeiro que conseguia comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada. A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão. Ao chegar à porta de casa, encontra seu filhinho de seis anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo. A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados. Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados. Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto. Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai: -Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo. O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele e que a lataria do caminhão não tinha estragado. Então o garoto com os olhos radiantes perguntou: - Quer dizer que não está mais bravo comigo? - É claro que não! – respondeu o pai. Ao que o menino pergunta: - Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo? Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos, e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos. Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes, a fim de evitar que os danos seja irreversíveis. Não há nada pior que o arrependimento e a culpa. Pense nisto!

terça-feira, 25 de maio de 2010

A Pessoa Mais Especial

Existe alguém muito especial que está querendo lhe encontrar.

Por mais que ela anseie esse encontro você tem estado muito ocupado com: trabalho, amigos e outras coisas do dia-a-dia para poder notá-la... tem tido pouco tempo.

Saiba que muita coisa na vida não é tão importante quatno imaginamos, e que pressa demais não vai lhe dar um minuto sequer a mais de vida.

Pare um pouco! Pense! Descobrirá a pessoa que mais precisa do seu perdão, com quem mais necessita compartilhar seus problemas.

Fardos compartilhados sempre se tornam mais fáceis de carregar.

Se está cego de paixão a ponto de perder o amor próprio: feche os olhos!

As vezes de olhos fechados vemos muito mais longe.

Talvez aí se enxergue. É! É de você de quem estou falando!

Ninguém, nem nada no mundo vai lhe completar enquanto você não for suficientemene para você mesmo. Enquanto não se conhecer.

Não digo conhecer de aparência, pois como diz o clichê "as aparências enganam", mas se conhecer de verdade.

Se encontrar é algo processual e requer contínua investigação.

Nesse sentido, é preciso ter muito cuidado.

A opinião dos outros e mesmo a nosa são pistas mais nunca a essência do que somos. Essa, na verdade nunca descobriremos.

É talvez isso que torna ainda mais apaixonante a busca de si mesmo: sempre descobrimos que há algo a mais a descobrir.

                                           Marcos Lima e Ronaldo Oliveira

Mensagem de Pietro Ubaldi

Ora!
Ora diante das imensas obras de Deus, diante da terra, do mar, do céu.
Pede-lhes que te falem de Deus, pede aos efeitos a voz da causa, pede às formas o pensamento e o princípio que a todos anima. E todas as formas se aglomerarão em redor de ti, estender-te-ão seus braços fraternos, olhar-te-ão com mil olhos feitos de luz e o eterno sorriso da vida te envolverá como uma carícia.
Essas mil vozes dirão:

"Vem, irmão, sacia teu olhar interior, busca força na visão sublime. A vida é grande e bela, mesmo na dor mais atroz e tenaz é sempre digna de ser vivida."

A Grande Síntese - Capítulo 67

POR QUE AS PESSOAS SOFREM?

- Vó, por que as pessoas sofrem?
- Como é, minha neta? - Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa? - Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim. - Vó... - Oi... - Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas. - É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor? - Não, Vovó. - Você lembra da estorinha do Patinho Feio? - Lembro. - Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre. - O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas? - Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos. - É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas? - É por isso! Viu como você é esperta? - Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo? - Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar? - O que? - Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar. - Por isso ele passou muito frio, não é, vovó? - Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno. - É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo? - Não entendi, minha filha? - Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro... - Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato? - Todos nós somos, querida. Em parte. - Ele vai descobrir quem ele é de verdade? - Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos. - E aí viramos cisnes? - Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar.
- Aonde você vai?
- Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é! A boa vovó apenas sorriu!

domingo, 2 de maio de 2010

A DÁDIVA DE VIVER

Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem divina.
Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente... Perdido na névoa densa que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança. Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver. Sua vida na terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você. Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre. Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver. Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias, e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo. E você faz parte dele. Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça, ou da chuva a rolar sobre sua face. Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as idéias, o corpo, a alma. Sinta o gosto pela vida. Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida. Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumosa, a brilhar como se fosse grande. Sinta-se vivo ao apreciar o vôo da borboleta ou do pássaro à sua frente. Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho, ou simplesmente aprecie o céu, com suas nuvens a formar desenhos engraçados fazendo e desfazendo-se sobre seus olhos. Quão maravilhosa é a vida! Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no micro universo, olhe o chão. Quanta vida há no chão... Minúsculos seres caminhando na terra, na grama... A formiga na sua luta diária pela sobrevivência... A aranha, a tecer sua teia caprichosamente, e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você sentir-se vivo. Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, ora rudes, ora amenas, que a vida nos impõe. Somos caminhantes da estrada da reencarnação, somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres, mas que se tornarão luminosas e brilhantes. Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus. Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece. A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries. E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida. Pense nisso, e aprenda a dar graças pela dádiva de viver. Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Stephano, psicografada por Marie-Chantal Dufour Eisenbach, na Sociedade Espírita Renovação em junho de 2005.