quinta-feira, 12 de maio de 2016

Uma Luz que brilha



UMA LUZ QUE BRILHA
Quando pensamos na vida de homens que revolucionaram o mundo, sempre fantasiamos que seus dias foram cheios de fama e de êxito.
Isso é ilusão.
Por mais fantástica que seja a existência de alguém, há muito de comum na vida de todos os seres.
Os grandes feitos e invenções dependem de pessoas comuns que se destacam pela sua perseverança e pelo seu trabalho.
Exemplo disso é Thomas Alva Edison.
Quem o visse andando em seu laboratório, em Nova Jersey, com uma mecha de cabelo caída sobre a fronte, com manchas e queimaduras químicas na roupa desalinhada, não poderia supor de quem se tratava.
Patenteou mais de mil invenções. No entanto, não foram apenas seus inventos que marcaram sua vida, mas sim o exemplo de imaginação e de determinação que deixou.
Não era um cientista que vivia segregado em um laboratório.
Costumava trabalhar em equipe e tinha grande habilidade para motivar seus colaboradores, estimulando-os com o próprio exemplo.
Trabalhava dezoito ou mais horas por dia, mas encontrava tempo para conviver com a família, passeando e brincando com os filhos.
Seus êxitos são bem conhecidos: o fonógrafo, a lâmpada elétrica, o microfone, entre outros tantos.
Tornou comercialmente práticas as invenções de outros, como o telefone, o telégrafo e a máquina de escrever.
Além disso, concebeu um eficiente sistema de distribuição de eletricidade.
É natural que nos perguntemos: Terá ele, um gênio de tamanha capacidade, falhado algum dia?
Sim. Ele conheceu o fracasso repetidamente, mas isso jamais foi motivo de desestímulo.
Bobagens. – Disse ele a um colaborador desencorajado durante uma série de experiências.
Ainda não falhamos. Como conhecemos mil coisas que não dão certo, estamos tantas vezes mais perto de encontrar uma que dê.
Nunca permitiu que a fama mudasse seu modo de viver, ou que o dinheiro ditasse seu destino.
Quando tinha capital o investia em novas pesquisas, e quando se via em dificuldades financeiras não se abatia, empenhando-se ainda mais no trabalho árduo.
Jamais parou de trabalhar. Aos oitenta anos, dispôs-se a estudar botânica, uma ciência nova para ele, objetivando encontrar uma forma diversa de obtenção de látex.
Morreu aos oitenta e quatro anos, deixando no mundo um rastro de luz, decorrente de seu exemplo inquestionável de perseverança e de trabalho.
As grandes obras exigem sempre grandes esforços.
Os grandes êxitos são precedidos, inevitavelmente, de fracassos e de incontáveis tentativas.
Perseverar é insistir no bem, naquilo que vale a pena e que faz sentido.
Desistir ante as dificuldades é fácil.
Culpar os outros, a sorte, o destino, também.
Persistir no que se acredita é que diferencia os homens que realizam daqueles que apenas sonham.
Há muitos exemplos positivos no mundo.
Pessoas como eu, como você, que acordamos todos os dias, iluminados pelo mesmo sol e amados pelo mesmo Pai Criador.
A diferença entre o êxito e a acomodação, é resultado de nossas próprias atitudes perante a vida.
Pensemos nisso.
Por Redação do Momento Espírita, com base no cap. Thomas Edison, do livro Grandes vidas, grandes obras, ed. Seleções Reader’s Digest. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4783&stat=0.

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