UMA LUZ QUE
BRILHA
Quando pensamos na vida de homens que
revolucionaram o mundo, sempre fantasiamos que seus dias foram cheios de fama e
de êxito.
Isso é ilusão.
Por mais fantástica que seja a
existência de alguém, há muito de comum na vida de todos os seres.
Os grandes feitos e invenções dependem
de pessoas comuns que se destacam pela sua perseverança e pelo seu trabalho.
Exemplo disso é Thomas Alva Edison.
Quem o visse andando em seu
laboratório, em Nova Jersey, com uma mecha de cabelo caída sobre a fronte, com
manchas e queimaduras químicas na roupa desalinhada, não poderia supor de quem
se tratava.
Patenteou mais de mil invenções. No
entanto, não foram apenas seus inventos que marcaram sua vida, mas sim o
exemplo de imaginação e de determinação que deixou.
Não era um cientista que vivia
segregado em um laboratório.
Costumava trabalhar em equipe e tinha
grande habilidade para motivar seus colaboradores, estimulando-os com o próprio
exemplo.
Trabalhava dezoito ou mais horas por
dia, mas encontrava tempo para conviver com a família, passeando e brincando
com os filhos.
Seus êxitos são bem conhecidos: o
fonógrafo, a lâmpada elétrica, o microfone, entre outros tantos.
Tornou comercialmente práticas as
invenções de outros, como o telefone, o telégrafo e a máquina de escrever.
Além disso, concebeu um eficiente
sistema de distribuição de eletricidade.
É natural que nos perguntemos: Terá
ele, um gênio de tamanha capacidade, falhado algum dia?
Sim. Ele conheceu o fracasso
repetidamente, mas isso jamais foi motivo de desestímulo.
Bobagens. – Disse ele a um colaborador
desencorajado durante uma série de experiências.
Ainda não falhamos. Como conhecemos
mil coisas que não dão certo, estamos tantas vezes mais perto de encontrar uma
que dê.
Nunca permitiu que a fama mudasse seu modo de viver, ou que o dinheiro ditasse seu destino.
Nunca permitiu que a fama mudasse seu modo de viver, ou que o dinheiro ditasse seu destino.
Quando tinha capital o investia em
novas pesquisas, e quando se via em dificuldades financeiras não se abatia,
empenhando-se ainda mais no trabalho árduo.
Jamais parou de trabalhar. Aos oitenta
anos, dispôs-se a estudar botânica, uma ciência nova para ele, objetivando
encontrar uma forma diversa de obtenção de látex.
Morreu aos oitenta e quatro anos,
deixando no mundo um rastro de luz, decorrente de seu exemplo inquestionável de
perseverança e de trabalho.
As grandes obras exigem sempre grandes
esforços.
Os grandes êxitos são precedidos,
inevitavelmente, de fracassos e de incontáveis tentativas.
Perseverar é insistir no bem, naquilo
que vale a pena e que faz sentido.
Desistir ante as dificuldades é fácil.
Culpar os outros, a sorte, o destino,
também.
Persistir no que se acredita é que
diferencia os homens que realizam daqueles que apenas sonham.
Há muitos exemplos positivos no mundo.
Pessoas como eu, como você, que
acordamos todos os dias, iluminados pelo mesmo sol e amados pelo mesmo Pai
Criador.
A diferença entre o êxito e a
acomodação, é resultado de nossas próprias atitudes perante a vida.
Pensemos nisso.
Por Redação do
Momento Espírita, com base no cap. Thomas Edison, do livro Grandes vidas,
grandes obras, ed. Seleções Reader’s Digest. Do site:
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4783&stat=0.
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