domingo, 6 de fevereiro de 2011

JESUS E OS HOMENS
 Meu irmão!
Ninguém que a Ele se comparasse...
Homem Ideal, veio ter conosco e nunca nos abandonou.
Antes d’Ele, a Terra recebeu a presença dos grandes construtores de impérios, dos demolidores de civilizações...
Passaram Alexandre Magno, da Macedônia, Aníbal, o Cartaginês, Xerxes, o Persa, Cipião, o Africano...
Esmagaram impérios! Ergueram civilizações!
Enquanto os seus carros triunfantes transitavam, a ovação dos que os homenageavam não conseguia abafar o soluço das vítimas inermes, as lágrimas dos órfãos, a dor dos velhinhos em desvalimento e o desprezo pelos cadáveres insepultos...
Depois deles, outros guerreiros vieram à Terra.
O mundo conheceu Átila, o Huno, Alarico, o Visigodo, Gêngis Khan e os grandes cabos-de-guerra, os técnicos da estratégia militar...
Todos eles elegeram os triunfos nos impérios transitórios, que agora esboroaram as ilusões: pedras acumuladas, capitéis famosos quebrados, túmulos abertos, em cuja sombra o vento canta, as serpentes fazem ninhos e as aves agourentas entoam sua melopéia triste.
Ele veio e ficou!
Nascendo numa estrebaria modesta, transformou o local dos animais em berço de luz.
Esteve transitoriamente entre os homens e nunca destes se apartou.
Ninguém igual a Jesus!
Lembra-te de Jesus, meu amigo, em todos os dias da tua vida.
Seus feitos são maiores do que as Suas palavras.
Os Seus silêncios são mais profundos e eloqüentes do que os Seus discursos.
Os Seus não-feitos são mais notáveis do que todas as realizações da História.
Não foi compreendido; mas compreendeu.
Não foi amado; porém, amou.
Percorreu, no máximo, quatrocentos quilômetros a pé. Sua voz, no entanto, alcançou a História da Humanidade desde o dia em que saiu a ensinar.
É verdade que foi pregado numa cruz. Ao sê-lO, transformou o instrumento de misérias em duas asas que se alcançaram às cumeadas da glória.
Considerado morto, injuriado, olvidado e a sós, e, até hoje, o símbolo triunfador não-conquistado.
Consola a Humanidade há mais de dois mil anos.
Nenhum labaréu. Nenhuma queixa.
Jesus é a ponte de união entre a Terra e os Céus. É o apelo vivo para que se superem todas as dores e angústias.
Lembra-te dEle, no momento tremendo de tuas aflições e dialoga com Ele no silêncio das tuas mágoas.
Quiçá, não o escutarás pela acústica exterior; todavia, terás a certeza de que Ele te falará intimamente.
Não é apenas um símbolo histórico!
É a história da Humanidade, dividida em duas épocas:
Antes d’Ele e depois d’Ele.
Nos instantes do teu triunfo, lembra-te também de Jesus.
Sejam quais forem as circunstâncias Ele estará contigo.
E agora, neste Natal, em que a Terra, aturdida e violenta, espera por filosofias imediatistas e soluções impossíveis, deixa que Ele nasça do ádito do teu coração.
Se Ele já nasceu, permite que volte a nascer outra vez e que se transforme da Sua carta viva, eloqüente e bela, para atender às lágrimas e as dores do mundo, anunciando a alvorada de bênçãos, a que Ele se reporta, no dia triunfante da humanidade melhor.
Lembra-te de Jesus e sê feliz, meu amigo.

 (Do Livro "Compromissos Iluminativos" - Divaldo P. Franco/Bezerra de Menezes).

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