domingo, 11 de setembro de 2011

A escola adequada



Consoante os ensinamentos dos Espíritos, a Terra passa por um período muito significativo.
Trata-se do ápice de um estado evolutivo e do princípio de outro.
Cuida-se, na conformidade dos ditos populares, do fim dos tempos.
Mas é apenas do fim dos tempos de angústia que se fala.
A vida no planeta não vai cessar e nem a Humanidade se extinguirá.
Vive-se a transição da fase de provas e expiações para a de regeneração e paz.
Em decorrência dessa transição, muitos fenômenos angustiantes chamam a atenção.
São terremotos, tsunamis, enchentes, desmoronamentos e tragédias as mais diversas.
Mas, de outro lado, dão-se ocorrências não menos interessantes.
São os espetáculos da solidariedade, quando incontáveis mãos se movimentam para socorrer quem sofre.
Regimes totalitários são postos em xeque por ideais e movimentos democráticos.
A evolução informática e a troca de dados tornam mais difícil a criminalidade anônima e impune.
São tempos novos esses.
Neles, os valores são colocados em teste.
É necessário definir-se.
Ou se decide viver de forma digna e fraterna ou se busca levar vantagem com a instabilidade temporária.
Ocorre que nessa definição de rumos cada um está a traçar o seu destino.
Porque na Terra em breve devem cessar os espetáculos da dor mais atroz.
O ambiente planetário se tornará regenerador e pacífico.
Os mundos funcionam como escolas nas quais os Espíritos são matriculados pela Divindade.
Eles oscilam grandemente em suas características.
Alguns se assemelham a hospitais e a penitenciárias.
Neles encarnam os doentes da alma, portadores de incontáveis vícios.
Orgulhosos, cruéis, preguiçosos e espertos compõem a maioria dos habitantes.
Evidentemente, há os que têm sucesso em suas lutas íntimas e não se acomodam a esse quadro.
Embora com dificuldade, seu viver é digno.
Também há os missionários do amor Divino, que ali estão na qualidade de professores do bem infinito.
Mas existem os mundos destinados à tranquila maturação das virtudes.
Ser eleito para a paz ou para os duros embates depende da própria realidade íntima.
Neste momento, cada homem define o seu futuro.
Na Terra, só devem continuar a renascer os dispostos ao trabalho e à vivência do bem.
Quem gosta de levar vantagem e fica indiferente ante a dor alheia nela não encontrará mais recursos evolutivos. Pois sensibilidades embotadas necessitam ser trabalhadas por grandes dores.
O ser endurecido precisará renascer em mundos mais primitivos, para ter as lições adequadas ao seu caráter.
Convém refletir sobre essa transformação do planeta e definir o próprio futuro.

Redação do Momento Espírita - 16.08.2011

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