domingo, 16 de outubro de 2011

Ao olhar a Natureza

Que ao olhar as estrelas...
Meu coração desista das lágrimas;
Que ao ver o brilho do sol...
Minha esperança se renove em forma de atos;
Que ao observar o prateado da lua cheia...
A serenidade da compreensão me permeie;
Que ao reparar a aurora boreal...
Eu mergulhe na compaixão que esqueci algures;
Que ao olhar o azul do céu...
Minha alma se torne azul na intenção da pureza que desejo um dia alcançar;
Que ao ver as nuvens passeando na brisa...
Eu me recorde dos amores adolescentes de mãos dadas caminhando nas praças;
Que ao observar os jardins...
Eu tenha a sensibilidade de ouvir a grama crescer;
Que ao reparar suas flores...
Eu sinta mais que o aroma das pétalas, mas o perfume da Alma de Deus;
Que ao olhar as árvores...
Eu enxergue e sinta vida para amadurecer e aprender a respeitá-la;
Que ao ver os cantos dos pássaros...
Eu me alegre ao cantar com eles abraçando sua liberdade;
Que ao pisar na Terra...
Eu sinta respeito e humildade por ter me sido concedida uma morada cósmica;
Que ao tocar meu corpo...
Eu sinta a água, a terra, o fogo e o ar num só sistema integral e autoconsciente;
E que ao observar e sentir tudo isso...
Eu curve meu ego diante da Natureza, do Hálito do Grande Espírito, que me trouxe do Infinito e ao Eterno tende a me levar...
Dalton Campos Roque, por amigo espiritual Xamã – http://www.consciencial.org/

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