terça-feira, 18 de outubro de 2011

Às filhas da terra


Do Seu trono de luzes e de rosas,
A Rarinha dos Anjos, meiga e pura,
Estende os braços para a desventura,
Que campeia nas sendas espinhosas.

Ela conhece as lágrimas penosas
E recebe a oração da alma insegura,
Inundando de amor e de ternura
As feridas cruéis e dolorosas.

Filhas da terra, mães, irmãs, esposas,
No turbilhão dos homens e das coisas,
Imitai-A na dor do vosso trilho!...

Não conserveis do mundo o brilho e as palmas,
E encontrareis, em vossas próprias almas,
A alegria do reino do Seu Filho!
 "Parnaso de Além Túmulo" - Bittencourt Sampaio /  Francisco Cândido Xavier

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