Natural e nem
podia ser de outro modo.
Respirará na
Terra por alvo de permanente observação à guisa de ator supliciado na ribalta
da vida...
Caminhando sob
a ironia de muitos qual um peregrino sem pouso certo.
Incompreendido
nos melhores propósitos, figurando-se pobre sentenciado a sistemático abandono
sem apelação de qualquer natureza...
Considerado na
categoria de louco, muita vez, pelos entes mais caros...
Dilapidado nos
interesses imediatos, como se estivesse automaticamente deserdado de todos os
bens...
Preterido onde
se encontre qual se fosse irresponsável...
Experimentado
por golpes e zombarias, sob a guante da antipatia gratuita...
Sobrecarregado
de obrigações à maneira de escravo, submetido às exigências e caprichos de
muita gente...
Espancado nos
sentimentos qual se trouxesse no peito um coração de mármore...
Perseguido nas
realizações, cercado de desafetos que ajuntou sem querer...
Mal
interpretado nas palavras que profere qual forasteiro a expressar-se por idioma
desconhecido...
Desajustado
onde mora, apontado por estrangeiro no próprio rincão natal...
Injuriado nos
pontos de vista, parecendo o indesejável representante de detestada minoria...
Ferido nas
próprias aspirações, como se nunca devesse necessitar de carinho...
Contrariado em
todos os desejos, qual criança que vagueia, enjeitada de todos...
Sacrificado nas
menores aquisições, lembrando um pária sem apoio e sem rumo...
Tentado a
quedas morais em cada momento, à maneira de viajante numa estrada marginada de
abismos...
Condenado sem
culpa qual inocente no banco dos réus...
Humilhado sem
razão à feição do homem reto inconsideradamente relacionado por malfeitor...
Qual acontecia
ao cristão simples e verdadeira da era apostólica, assim viverá todo espírita
sincero que aspire à renovação de si mesmo, realmente consagrado a servir com
Jesus pela vitória do Evangelho.
XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA,
Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. CEC.
* * * Estude
Kardec * * *
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