De todos os desejos reunidos na alma humana, o sonho da felicidade abstrata é o mais visível.
É aquele sonho onde nos vemos com algo que agora que não possuímos, e quando conquistamos aquele "tesouro", já estamos pensando em um outro mais distante.
É como aquela cenoura colocada diante dos olhos do cavalo, amarrada por uma corda que não o deixa alcançá-la.
A cenoura está ali, mas tão perto e tão distante...
A alma humana, sonhadora e infeliz, busca encontrar em alguma coisa externa a alegria, o contentamento que não encontra em si mesma.
É uma procura inútil, viagem sem mapa, férias sem roteiro, fuga sem rota...
O que buscamos e o que não encontramos, é a nossa própria ausência, é o distanciamento da nossa realidade, o aceitar-se!
Descubra suas capacidades e necessidades, reveja seus conceitos que lhe fazem mal, pare de agredir a sua própria condição, de menosprezar o real valor que você tem.
Encontre-se antes de sair por ai jurando que ama essa ou aquela pessoa.
Isto só trará dor e sofrimento, e aumentará a sensação de que você nasceu para sofrer.
Nem o "Aleijadinho" nasceu para sofrer, muito menos você, alma querida.
O que está errado é o foco, é a direção.
Corrija o rumo da sua vida, respeite-se, valorize-se e com certeza, aquelas portas fechadas vão se abrir de par em par, motivadas pela energia poderosa que habita em você, nesse dia, além de encontrar-se, saberá que Deus existe, e nunca te abandonou.
Paulo Roberto Gaefke
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