- Por que choras, meu anjinho,
esfarrapado e sozinho,
vagando de déu em déu?
esfarrapado e sozinho,
vagando de déu em déu?
- Choro de dor e saudade,
Pois sou filho da orfandade...
Minha mãe foi para o Céu.
Pois sou filho da orfandade...
Minha mãe foi para o Céu.
- Que tens?
- Sinto frio e fome,
A angústia que me consome
Parece nunca ter fim...
A Ventura me escorraça,
O Orgulho olha-me e passa
Sem compaixão para mim!
- Sinto frio e fome,
A angústia que me consome
Parece nunca ter fim...
A Ventura me escorraça,
O Orgulho olha-me e passa
Sem compaixão para mim!
Minha mãe já não existe
E, desde o momento triste
Em que o Senhor ma levou,
Não tenho a mão de um amigo;
Pequeno e pobre mendigo -
Eis agora o que hoje sou.
E, desde o momento triste
Em que o Senhor ma levou,
Não tenho a mão de um amigo;
Pequeno e pobre mendigo -
Eis agora o que hoje sou.
- Vem comigo!
- Oh! Quem me dera!...
- Vem! Terás a primavera
De doce e eterna manhã!...
- Teu nome? Sonho ou verdade?
- Eu me chamo Caridade.
- Quem és tu?
- Sou tua irmã.
- Oh! Quem me dera!...
- Vem! Terás a primavera
De doce e eterna manhã!...
- Teu nome? Sonho ou verdade?
- Eu me chamo Caridade.
- Quem és tu?
- Sou tua irmã.
XAVIER, Francisco Cândido. Jardim de Infância. Pelo Espírito João
de Deus. FEB. Capítulo 14.
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