Há quem julgue, tudo depende
dos nossos próprios esforços. Esquece, ou se faz esquecer; da maior parte, já
organizada, que pertence a Deus. Apoia-se no seu cansaço, no cajado já pobre do
individualismo egoísta, parando em um dos extremos da filosofia ilusória. E há,
igualmente, quem fala que tudo deve ser entregue ao Senhor, cruzando os braços.
Noutra extremidade, corroída pela preguiça.
Verdadeiramente. Deus está em
primeiro plano, pelo qual devemos ter o maior respeito, o maior amor, sobre
todas as coisas.
Porém, é imprescindível que façamos
a nossa parte, certificando e alegrando, que somos cooperadores do nosso Pai
Celestial.
O esforço próprio nunca ficará
em vão. Ele é um pedido, no silêncio da vida, que o Criador concederá, pelas
vias que geralmente não esperamos. Continua solicitando por esse método, sem
conhecer o desânimo, que nos faz acomodar.
Todos nós nos preparamos, em
regime de defesa das agressões naturais; mas a vitória pertence ao Senhor,
porque nada se faz sem sua aquiescência.
O cavalo é preparado para a
viagem. Não obstante, não tem ciência para onde vai. A Alma é educada para a
grande excursão, e desconhece os detalhes dos acontecimentos; todavia, o
Todo-Poderoso é onisciente.
O animal, pelo convite do
cavaleiro, esforça-se para chegar ao objetivo; o Espírito usa o corpo, pela
inspiração dos céus, e trabalha para alcançar o ideado.
A nossa liberdade começa a
existir, quando nos sentimos na ausência de Deus. Desde quando os nossos
sentidos assinalam a presença d'Ele, começamos a cuidar somente da sua vontade,
libertando-nos do mundo, para sermos servos do seu amor.
O empenho de todos os sábios é
o entendimento e a prática de todas as leis. E sentem alegria em alegrar aos
outros.
Os Santos nos falam e os
Místicos nos instruem que um dos caminhos mais excelentes é a auto-educação, e,
ainda melhor, quando elaborada sem os sinais da vaidade, sabendo, de antemão,
que o labor maior, mesmo dentro da criatura, é do Pontífice Universal.
Cultivemos a Terra, e lancemos
sementes no seu seio, para germinarem. E é nosso dever crer na abundância dos
frutos, sem que esse balanceamento divino nos pertença.
Cultivemos a Terra dos nossos
sentimentos, e semeemos ideais enobrecedores na inteligência, e é de nosso
alcance esperar, com fé, fartura de paz na consciência, sem nos preocuparmos no
processamento desses fenômenos, pois eles pertencem ao Grande Foco da Vida.
Nós somos o que somos, pelo
poder de Deus que é, hoje, amanhã e sempre.
Espírito:
CARLOS - Psicografia: JOÃO NUNES MAIA - Livro: TUAS MÃOS
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