sábado, 28 de julho de 2012

Ambientes



Importante pensar que não apenas termos o que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.
Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.
Se  em  determinada  faixa  de  tempo  criamos  a  alegria  para  os  nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.
Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem recolhe água  inconveniente  para  a  própria  sede,  após  agitar  o  fundo  do  poço,  de  cuja colaboração necessite.
Se  atiramos  crítica  e  ironia  à  face  do  próximo,  de  outro  ambiente  não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.
Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também respondem. Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.
Pacifiquemos e seremos pacificados. Auxilia e colherás auxílio.
Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós, “Dá e dar-se-te-á”, ― asseverou Jesus. O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva material propriamente considerada. Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.
Alma e Coração – Chico Xavier / Emmanuel

Nenhum comentário:

Postar um comentário