Importante pensar que não apenas termos o
que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.
Daí o impositivo de doarmos tão somente
o bem, integralmente o bem.
Se em determinada
faixa de tempo criamos
a alegria para os
nossos semelhantes e criamos para eles o
sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e
desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas
oportunidades de serviço e elevação.
Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos
o sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório,
como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após
agitar o fundo do poço,
de cuja colaboração necessite.
Se atiramos crítica e
ironia à face do
próximo, de outro
ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda
em sarcasmo e censura.
Certifiquemo-nos de que não somente as
pessoas, mas os ambientes também respondem. Queiramos ou não, somos constrangidos
a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.
Pacifiquemos e seremos pacificados.
Auxilia e colherás auxílio.
Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa
a nós, “Dá e dar-se-te-á”, ― asseverou Jesus. O ensinamento não prevalece tão
só nos domínios da dádiva material propriamente considerada. Do que dermos aos
outros, a vida fatalmente nos dá.
Alma e Coração – Chico Xavier /
Emmanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário