Auxiliarás por amor nas tarefas do benefício.
Não te deixarás seduzir pelo verbo fascinante dos que manejam o ouro da palavra para incrementar
a violência em nome da liberdade e dos que te induzam a crer seja a vida um fardo de desenganos.
Adotarás
a
disciplina por norma
de
ação
em
teu
ambiente
de trabalho renovador, e
educar-te-ás na orientação do bem,
elevando o nível
da
existência
e
sublimando as circunstâncias.
De muitos
ouvirás que não adianta sofrer em proveito dos outros e nem semear para
sustento da ingratidão; entretanto,
recordarás os benfeitores anônimos
que te amaciaram o
caminho, apagando-se tantas vezes para que pudesses brilhar.
Rememorarás a infância,
no refúgio doméstico, e perceberás que te ergueste, acima de
tudo, da bondade com que te agasalharam o
coração. Não conseguiste
a ternura materna
com recursos amoedados, não remuneraste
teu pai pelo teto em que te guardou
a meninice, não compraste a afeição
dos que te equilibraram os passos primeiros e nem
pagaste o carinho daqueles que te alçaram o pensamento à luz da oração, ensinando-te
a pronunciar o nome de Deus!...
Reflete nas raízes de amor com
que o Todo-Misericordioso nos plasmou os alicerces da vida, e colabora onde estejas para que o
bem se erija por sustentáculo de todos.
Enxergarás, nos que te rodeiam,
irmãos autênticos, diante da Providência Divina. Ajudarás os menos bons para que se tornem bons, e auxiliarás os bons a fim de que se façam melhores.
Se a
perturbação te dificulta o caminho, serve, sem alarde, e a
trilha de
libertação se te abrirá, propiciando-te
acesso à frente.
Se
ofensas te apedrejam, escuda-te
no dever bem cumprido e serve sempre, na certeza de que a bondade
com a força do tempo é a meia natural de todos os reajustes.
Muitos, mandam, exigem, dispõem ou discutem... Serás aquele
que serve, o samaritano da benção,
o entendimento dos incompreendidos, a luz
dos que se debatem nas sombras, a coragem dos tristes e o apoio dos que se afligem
na retaguarda!... E, ainda quando te vejas absolutamente a
sós, no ministério do bem, serás fiel à obrigação de servir, lembrando-te de que, certo dia, um anjo na forma
de um homem escalou um monte árido em supremo
abandono, carregando a cruz do
próprio sacrifício, mas porque servia e servia, perdoando
e perdoando, fez nas trevas da morte o
sol das nações, em
perenidade de luz e amor para
o mundo inteiro.
Alma e Coração – Emmanuel/Chico Xavier
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