Os
Espíritos ensinam que a evolução humana se dá sob o influxo de um conjunto de
Leis morais.
Elas
versam sobre os mais diversos setores e constituem um roteiro de felicidade.
O
Espírito que logra segui-las evolui em linha reta para Deus.
Já
o que se permite violá-las e se torna um rebelde enfrenta incontáveis percalços
em sua caminhada.
Essas
Leis contam com sofisticados processos para conduzir os seres humanos.
Possuem
atrativos, a fim de orientar por onde se deve seguir.
Por
exemplo, a Lei de conservação, que envolve os cuidados que se deve ter com o
próprio corpo.
O
gozo dos bens terrenos, como o comer e o beber, é propositadamente saboroso.
Evidentemente,
há o uso regular e o abuso.
Deve-se
buscar o equilíbrio, com o qual se assegura uma vida terrena longa e produtiva.
O
mesmo ocorre com a Lei de reprodução.
Por
força dela, os Espíritos têm oportunidade de renascer em novos corpos na Terra.
O
magnetismo sexual e o prazer nele envolvido garantem que a procriação seja
constante.
Do
mesmo modo, ocorre com a Lei de sociedade.
Os
homens devem conviver, a fim de aprenderem uns com os outros e se auxiliarem
mutuamente.
Da
convivência, gradualmente surgem importantes virtudes, como a tolerância e a
fraternidade.
O
homem é um ser social por natureza.
Ou
seja, ele sente necessidade de conviver.
Precisa
se sentir refletido no olhar alheio, deseja receber toques físicos e
emocionais.
Trata-se
de uma poderosa necessidade humana, que não deve ser desconsiderada.
Um
erro comum que os pais cometem é só prestar atenção quando os filhos causam ou
enfrentam problemas.
Como
estes necessitam ser notados, podem, até de forma inconsciente, começar a se
tornar complicados.
À
míngua de toques positivos, ao procederem de modo estranho, asseguram ao menos
os negativos.
Ocorre
que não apenas as crianças desejam ser notadas.
Os
adultos também precisam de cuidados.
É
comum cuidar-se de quem vai mal, de quem tem graves problemas e sucumbe.
Enquanto
isso, quem, embora com dificuldades, persevera no bom caminho recebe reduzida
atenção.
Raros
se lembram de elogiar o homem de vida reta.
Quem
trabalha, estuda e cuida dos seus deveres torna-se um anônimo inconsiderado.
Entretanto,
todos necessitam de uma palavra de incentivo, de um gesto de apreciação.
É
válido e imprescindível cuidar de quem se equivoca, de quem cai perante os
problemas do mundo.
Mas
não dá para esquecer de incentivar o esforço sincero da pessoa equilibrada.
Os
que vivem honestamente, os que não possuem vícios, os que são fiéis aos seus
compromissos são o esteio da sociedade.
Convém
reparar neles e incentivá-los a que persistam.
Afinal,
todos necessitam receber algum reconhecimento.
Pense
nisso.
Redação do Momento Espírita
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