A
depressão pode ser conceituada como a alteração do estado de humor: Uma
tristeza intensa, um abatimento profundo com desinteresse pelas coisas. Tudo
perde a graça, o mundo fica cinza, viver torna-se tarefa difícil, pesada, com
idéias fixas e pessimistas.
Poderíamos, assim, considerá-la como uma emoção estragada. As emoções
naturais devem ser passageiras e devemos deixá-las circularem normalmente sem
desequilibrar o ser. A tristeza, por exemplo, é uma emoção natural que nos leva
a entrar em contato conosco, a introspecção e a reflexão sobre as nossas
atitudes. Mas se a tristeza é prolongada, acompanhada com o sentimento de
culpa, nos levará a depressão mental.
As
pesquisas recentes nos falam que podemos dividir a depressão em três formas de
acordo com o fator causal.
1) Depressão reativa ou
neurose depressiva, que depende de fator externo desencadeante, geralmente
perdas ou frustrações, tais como separação familiar, perda de ente querido,
etc.
2) Depressão secundária a
doenças, como acidente vascular cerebral (derrame), tumor cerebral e doenças da
tireóide, etc.
3) Depressão endógena por
deficiência de neurotransmissores, como depressão do velho, depressão familiar
e psicose maníaco-depressiva, atualmente, conhecida como distúrbio bipolar.
Neste momento em que atravessamos uma grande decadência moral, espíritos
inferiores exercem a sua influência sobre as pessoas na sua vida íntima, nos
vícios, nas drogas, na violência e até no aumento da criminalidade, pois os
homens são influenciados pelas mentes desencarnadas que atuam sobre as pessoas
neste mundo de provas e expiações.
Para debelarmos este mal e ficarmos protegidos contra a depressão, é
necessário que pratiquemos algumas ações orientadas pelo “O Livro dos
Espíritos”, que nos sugere a prática da caridade e outras ações para a
libertação deste sofrimento: ouvir uma boa música; fazer uma boa leitura;
a freqüência regular a uma instituição religiosa, no caso específico, a um
grupo Espírita Kardecista, e receber uma boa orientação espiritual.
Ainda recomendamos a visita ao médico ou psicólogo, e, finalmente, o
envolvimento da pessoa em um trabalho espiritual ou beneficente como uma
terapia. Pense nisso. E seja feliz!
João Cabral - Presidente da ADE-SERGIPE. Jornalista.
Psicoterapeuta Transpessoal. Conferencista. Website: www.ade-sergipe.com.br
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