terça-feira, 19 de novembro de 2013

Silêncio e Fala

"Aumenta volumosamente a balbúrdia no mundo. Não há respeito pelo silêncio.
Como consequência, as pessoas perderam o tom de equilíbrio nas conversações, nos momentos de júbilo, nas comunicações fraternais.
Quando se fala em tonalidade normal, já não se ouve em face do hábito enfermiço do vozerio.
A arte da conversação cede lugar aos temas vazios de significado e edificação, permanecendo adstrita a vulgaridades e queixas com que mais se entorpecem os indivíduos.
Tem-se a impressão de que se perdeu o direito de experienciar o silêncio ou, pelo menos, de escutar-se em níveis suportáveis e agradáveis, mediante os quais as ondas sonoras produzam empatia e bem-estar.

O desrespeito graça por todo lado em razão da falta de educação generalizada.
*
Reserva-te o prazer do silêncio, diariamente, quanto possível.
O silêncio interior conceder-te-á harmonia, ensejando reflexões saudáveis e renovadoras. Mediante o seu contributo, disporás de um arsenal precioso de conceitos para apresentares, quando conversando, mantendo elevado o nível das propostas verbais, porque possuis discernimento e conseguiste armazenar ideias valiosas.
Abordando temas edificantes, gerarás hábitos de equilíbrio e bem estar, que te propiciarão paz interior e convivência agradável com os outros, agindo com sabedoria e não te permitindo engalfinhar nos debates da frivolidade, das reclamações, da revolta muito do agrado dos insensatos, daqueles que não pensam e somente falam sem dizer nada educativo.

A voz é instrumento delicado e de alta importância na existência humana. Sendo o único animal que consegue articular palavras, modulando o som e produzindo harmonia, o ser humano deve utilizar-se do aparelho fônico na condição de instrumento precioso e de cujo uso dará contas à Consciência Cósmica que lhe concedeu o admirável tesouro."


Joanna de Ângelis (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Jesus e Vida
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O Espiritismo

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