Os fenômenos medianímicos
podem ser semelhantes em diversas pessoas, mas cada alma tem um modo peculiar
de registrá-los. A mediunidade de vidência é empregada seguindo as concepções
que caracterizam o modo de ser dos indivíduos.
O sensitivo está sujeito
às interpretações das ideias e inspirações que povoam o ambiente espiritual em
que vive, mas só é capaz de reproduzi-las ou captá-las de conformidade com seu
horizonte existencial.
Os denominados
"quadros fluídicos", tanto os criados pela mente do próprio sensitivo
como aqueles oriundos de outro encarnado, ou mesmo de algum desencarnado, são
processados no "chakra" frontal, onde se localiza o intitulado
"terceiro olho". Esse "chakra" é o responsável pela maioria
dos fenômenos da visão astral.
Todos os fenômenos
psíquicos solicitam filtragem no crivo da razão. Saber intelectualmente não
basta. A miopia espiritual causa um enorme dano na clareza das faculdades
psíquicas.
Se assistíssemos apenas quinze
minutos de uma peça teatral não entenderíamos de maneira clara a mensagem da
apresentação artística. Se olhássemos um pintor esboçando a obra idealizada,
veríamos só algumas linhas ou traços aparentemente desconexos.
A visão mediúnica requer
amadurecimento psíquico e espiritual; deve ser exercitada para tornar-se cada
vez mais lúcida. Quando estamos aprendendo a lidar com as forças espirituais, o
entendimento ou a elucidação não aparecem, até que tenhamos compreendido a
lição por completo.
Experiências repetidas
nos fazem sentir, refletir e questionar. Ninguém neste mundo consegue crescer
ou evoluir sem errar, e nossos desacertos acabam nos ensinando a interpretar
melhor todas as coisas.
Toda vidência contém em
si uma ampla mensagem. A compreensão de uma visão astral apenas surge em
virtude de sua interpretação; é esta que consente que tenhamos o entendimento
total de seu significado.
A Imensidão dos Sentidos - Francisco do Espírito Santo Neto
pelo Espírito Hammed
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