KARDEC
E A ESPIRITUALIDADE
Emmanuel
Emmanuel
(Francisco Cândido Xavier)
Todas as
missões dignificadoras dos grandes vultos humanos são tarefas do Espírito.
Precisamos compreender a santidade do esforço de um Edson, desenvolvendo as
comodidades da civilização, o elevado alcance das experiências de um Marconi,
estreitando os laços da fraternidade, através da radiotelefonia. Apreciando,
porém, o labor da inteligência humano, é obrigados a reconhecer que nem todas
essas missões têm naturalmente uma repercussão imediata e grandiosa no Mundo
dos Espíritos.
Daí a razão de
examinarmos o traço essencial do trabalho confiado a Allan Kardec. Suas
atividades requisitaram a atenção do planeta e, simultaneamente, repercutiram
nas esferas espirituais, onde formaram legiões de colaboradores, em seu favor.
Sua tarefa
revelava ao homem um mundo diferente. A morte, o problema milenar das
criaturas, perdia sua feição de esfinge. Outras vozes falavam da vida, além dos
sepulcros. Seu esforço espalhava-se pelo orbe como a mais consoladora das
filosofias; por isso mesmo, difundia-se, no plano invisível, como vasto
movimento de interesses divinos.
Ninguém poderá
afirmar que Kardec fosse o autor do Espiritismo. Este é de todos os tempos e
situações da humanidade. Entretanto, é ele o missionário da renovação cristã.
Com esse título, conquistado a peso de profundos sacrifícios, cooperou com
Jesus para que o mundo não morresse desesperado. E, contribuindo com a sua
coragem, desde o primeiro dia de labor, organizaram-se nos círculos da
espiritualidade os mais largos movimentos de cooperação e de auxílio ao seu
esforço superior.
Legiões de
amigos generosos da humanidade alistaram-se sob a sua bandeira cooperando na
causa imortal. Atrás de seus passos, movimentou-se um mundo mais elevado,
abriram-se portas desconhecidas dos homens, para que a ciência e a fé iniciassem
a marcha da suprema união, em Jesus Cristo.
Não somente o
orbe terrestre foi beneficiado. Não apenas os homens ganharam esperanças. O
mundo invisível alcançou, igualmente, consolo e compreensão.
Os vícios da
educação religiosa prejudicaram as noções da criatura, relativamente ao
problema da alma desencarnada. As idéias de um céu injustificável e de um
inferno terrível formaram a concepção do espírito liberto, como sendo um ser
esquecido da Terra, onde amou, lutou e sofreu.
Semelhante
convicção contrariava o espírito de sequência da natureza. Quem atendeu as
determinações da morte, naturalmente, continua, além, suas lutas e tarefas, no
caminho evolutivo, infinito. Quem sonhou, esperou, combateu e torturou-se não
foi a carne, reduzida à condição de vestido, mas a alma, senhora da Vida
Imortal.
Essa realidade
fornece uma expressão do grandioso alcance “da missão de Allan Kardec”,
considerada no Plano Espiritual.
É justo o
reconhecimento dos homens e não menos justo o nosso agradecimento aos seus
sacrifícios “de missionário”, ainda porque apreciamos a atividade de um
apóstolo sempre vivo.
Que Deus o
abençoe.
O Evangelho
nos fala que os anjos se regozijam quando se arrepende um pecador. E a tarefa
santificada de Allan Kardec tem consolado e convertido milhares de
pecadores, neste mundo e no outro.
Do livro "Doutrina de
Luz", Emmanuel (Espírito), Francisco C.
Xavier (psicografia)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
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