VIDA
Aprende a pensar em termos de eternidade para que
o internato no corpo físico não te empane a visão da vida.
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Uma existência na Terra constitui precioso, mas,
breve aprendizado, em que sob a ficha de certo reduto familiar, conquistas o
privilégio de avançar para diante nas sendas evolutivas ou a permissão de
recapitular as próprias experiências.
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Não te esqueças, porém de que a morte se incumbirá
de interromper-te o usufruto das regalias humanas, na aferição dos valores ou
dos prejuízos que hajas angariado em favor ou desfavor de ti próprio, a fim de
que não percas a necessária renovação para o grande amanhã.
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Assevera a ciência terrena que herdaste, em função
da genética, os caracteres dos próprios antepassados, próximos ou longínquos,
entretanto, no fundo, não recolhes dos outros a riqueza das qualidades nobres
ou o fardo dos sofrimentos, mas sim de ti mesmo, das próprias obras semeadas,
vividas e revividas, de vez que somos, quase sempre, na ribalta do mundo, os
mesmo intérpretes do drama redentor, guardando conosco as bênçãos ou as dores
que amealhamos dentro da luta, embora ostentando máscaras diferentes.
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Hoje, pagamos dívidas de ontem, mas é possível
venhamos a solver amanhã compromissos pesados que deixamos em distante
pretérito, exigindo-nos atenção.
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Recebe a aflição e a dificuldade, aliviando as
aflições e as dificuldades alheias; pede auxílio, auxiliando; roga o socorro do
Céu, socorrendo aos que te rodeiam na Terra, porque entre os panos do berço e
os panos do túmulo, desfrutas simplesmente um dia curto no tempo ilimitado,
dentro da vida imperecível, baseada na justiça perfeita e no amor sem fim.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo
Espírito Emmanuel. Capítulo 32. IDE.
* * * Estude Kardec * * *
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