quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Auxílio em desobsessão



AUXÍLIO EM DESOBSESSÃO
A desobsessão em si nasce originariamente da palavra esclarecedora, através do estudo, mas em muitos casos, na lei das provas necessárias, possuímos instrumentos vários de auxílio a ela, tais quais sejam:
Afeições contrariadas – recursos de frenagem, sustando a queda em dramas passionais de resultados imprevisíveis;
Desgostos domésticos – válvulas de contenção, impedindo a reincidência em falhas morais;
Parente infeliz – advertência constante, obstando a ingerência em faixas de crítica destrutiva;
Filho problema – socorro da Providência Divina, trazendo para dentro de casa o credor de existências passadas, que incomodaria muito mais se estivesse por fora;
Doença irreversível – dreno para o escoamento gradativo dos agentes mórbidos, ainda suscetíveis de ligar a criatura com as inteligências enquistadas na criminalidade;
Moléstias comuns – desligamento de tomadas mentais capazes de estabelecer conexão com o enredo sutil das trevas;
Frustração orgânica – apoio de base contra o mergulho em experiências menos felizes;
Decepção – choque reparador da lucidez espiritual;
Idiotia – longa pausa do Espírito, diligenciando realizar o próprio reajustamento, ante a Vida Superior.
A reencarnação é sempre evolução, recapitulação, ensino, aprendizado e reaprendizado e tudo isso custa esforço, obstáculo, suor; entretanto, em muitas circunstancias, é trabalho expiatório, regeneração ou processo curativo.
Por isso mesmo, para as criaturas que se encontram em resgate, nos domínios da culpa, a área terrestre em que se encontram pode ser considerada como sendo região hospitalar e o corpo físico é interpretado por cela de tratamento, com a equipe doméstica, seja na consanguinidade ou nos contatos de serviço, mantendo a terapia de grupo.
Amemos, estudemos, sirvamos, perdoemos e auxiliemos aos outros e a desobsessão será sempre a nossa precisa libertação por bendita luz a brilhar no caminho.

Estudo e observação



ESTUDO E OBSERVAÇÃO
Abraçando a fé raciocinada, ao espírito não será lícito eximir-se ao estudo.
Valer-se do pensamento alheio, a fim de progredir e elevar-se, mas, formar as ideias próprias.
Ler e meditar.
Aprender e discernir.
Antes de tudo, compulsar Allan Kardec e adotar-lhe os princípios, de maneira e observá-los no cotidiano, é obrigação dos que se abeberam nas fontes do Cristianismo Redivivo.
Não só frequentar as lições do Codificador da Doutrina Espírita, mas, igualmente, confrontar-lhe os textos com os ensinamentos do Evangelho de Jesus.
Render culto à evangelização, através dos fundamentos espíritas.
Jamais esquecer de associar Kardec ao Cristo de Deus, qual o próprio Kardec se associou a Ele em toda a sua obra.
Nunca olvidar que Espiritismo significa Cristianismo interpretado com simplicidade e segurança, para que não venhamos a resvalar na negação, fantasiada de postulados filosóficos.
Estudar para compreender que sem Jesus e Kardec, o fenômeno mediúnico é um passatempo da curiosidade improdutiva.
Pesquisar a verdade para reconhecer que a própria experimentação científica, só por si, sem consequências de ordem moral, não resolve os problemas da alma.
Colaborar com simpatia nos movimentos de perquirição que se efetuam em torno das atividades medianímicas, mas, sem prejuízo dos encargos e responsabilidades espíritas, valorizando o tempo, sem perdê-lo, de modo algum, nas indagações ociosas e infindáveis.
Selecionar os livros em disponibilidade, escolhendo aqueles que nos purifiquem as fontes da emoção e nos melhorem o nível de cultura.
Conquanto admirando a palavra do apóstolo: “examinai tudo e retende o melhor”, não se comprometer com literatura reconhecidamente deteriorada.
Difundir, quanto possível, as letras nobilitantes.
Proteger o livro espírita e a imprensa espírita com as possibilidades ao nosso alcance.
Concluir, em suma, que tanto necessita o homem de alimento do corpo quanto de alimento da alma e que tanto um quanto o outro exigem cuidado e defesa, higiene e substância, na formação e na aplicação.
Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: No Portal da Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Apóstolos



APÓSTOLOS
"Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens." Paulo (I Coríntios, 4:9)
O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a improvisação de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos discípulos se transforme e se ilumine, rumo à esfera superior.
O legislador formula decretos que determinam o equilíbrio e a justiça na zona externa do campo social.
O administrador dispõe dos recursos materiais e humanos, acionando a máquina dos serviços terrestres.
O sacerdote ensina ao povo as maneiras da fé, em manifestações primárias.
O artista embeleza o caminho da inteligência, acordando o coração para as mensagens edificantes que o mundo encerra em seu conteúdo de espiritualidade.
O cientista surpreende as realidades da Sabedoria Divina criadas para a evolução da criatura e revela-lhes a expressão visível ou perceptível ao conhecimento popular.
O pensador interroga, sondando os fenômenos passageiros.
O médico socorre a carne enfermiça.
O guerreiro disciplina a multidão e estabelece a ordem.
O operário é o ativo menestrel das formas, aperfeiçoando os vasos destinados à preservação da vida.
Os apóstolos, porém, são os condutores do espírito.
Em todas as grandes causas da Humanidade, são instituições vivas do exemplo revelador, respirando no mundo das causas e dos efeitos, oferecendo em si mesmos a essência do que ensinam, a verdade que demonstram e a claridade que acendem ao redor dos outros.
Interferem na elaboração dos pensamentos dos sábios e dos ignorantes, dos ricos e dos pobres, dos grandes e dos humildes, renovando-lhes o modo de crer e de ser, a fim de que o mundo se engrandeça e se santifique. Neles surge a equação dos fatos e das idéias, de que se constituem pioneiros ou defensores, através da doação total de si próprios a benefício de todos. Por isso, passam na Terra, trabalhando e lutando, sofrendo e crescendo sem descanso, com etapas numerosas pelas cruzes da incompreensão e da dor.
Representando, em si, o fermento espiritual que leveda a massa do progresso e do aprimoramento, transitam no mundo, conforme a definição de Paulo de Tarso, como se estivessem colocados pela Providência Divina nos últimos lugares da experiência humana, à maneira de condenados a incessante sofrimento, pois neles estão condensadas a demonstração positiva do bem para o mundo, a possibilidade de atuação para os Espíritos Superiores e a fonte de benefícios imperecíveis para a Humanidade inteira.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 57.
* * * Estude Kardec * * *