quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O melhor caminho





O MELHOR CAMINHO
O cenário planetário atual inspira severas preocupações por parte de todos nós. Por essa razão, o momento é mais do que apropriado para uma profunda reflexão sobre a quem temos servido através de nossas ações e atos. Afinal de contas, quando observamos as ingentes dificuldades pelas quais estão passando particularmente os refugiados, os desempregados, os indivíduos portadores de problemas de saúde, os mais idosos, entre tantos outros grupos menos favorecidos, torna-se óbvio concluir que uma boa parcela dos condutores do mundo está preferindo servir a Mamon em detrimento de Deus. Nota-se claramente em quase toda a parte os desvios advindos da intolerância, indiferença, abusos e exploração. Até mesmo a natureza dá preocupantes sinais de anomalia por conta da ganância e imprudência humana.
Em paralelo, é chocante constatar que as ondas de atentados terroristas continuam varrendo o planeta e trazendo em seu bojo destruição e morticínio numa escala alarmante. As organizações humanas, por sua vez, demonstrando enorme fragilidade ética e moral, enfrentam o constrangimento de ter seus presidentes presos – como ora acontece no Brasil – ou de enfrentar a opinião pública praticamente implorando por desculpa devido aos graves deslizes comportamentais cometidos em suas operações – em alguns casos, inclusive, com a perda de vidas.
Alguns líderes, vivendo sob a inspiração de convicções e crenças macabras, tentam impor à força as suas visões pavorosas de um mundo ideal nas quais, aliás, prevalece o desejo de aniquilação dos que lhes não comungam os mesmos pensamentos. Enquanto isso, para outros igualmente infelizes importa apenas a busca irrefreável pela acumulação de bens materiais e/ou poder visando influenciar os destinos das pessoas – quase sempre sem qualquer piedade ou consideração pelos mais infelizes e desprovidos.
Cabe ressaltar que tal estado de irracionalidade e aberrações tem sido fundamentalmente decorrente de escolhas erradas daqueles que assumiram, assim inferimos, compromissos de ajudar o progresso humano. Todavia, manietados às ilusões que construíram para si próprios – normalmente fruto do excessivo apego ao ego –, optam por fomentar dor e sofrimento às demais criaturas para que os seus regalos sejam preservados. É notório que tais indivíduos escolheram – conscientemente ou não – percorrer caminhos eminentemente tortuosos. Um futuro sombrio certamente os aguarda consoante as leis de Deus.
Por outro lado, a presente hora é apropriada para, uma vez mais, recordar os ensinamentos daquele que comprovou ser “o caminho, a verdade e vida”. Com efeito, as suas inolvidáveis lições continuam a oferecer à humanidade um roteiro e diretrizes seguras para que as criaturas não se percam. Desse modo, a acumulação dos tesouros imperecíveis, isto é, aqueles únicos possíveis de levarmos para a vida além-túmulo e cuja textura “as traças não roem e nem a ferrugem corrói” representa a meta a ser atingida por todos nós independentemente das nossas convicções religiosas.
Grande contingente de pessoas acostumadas com a sedução da vida material não cogita o que as aguarda além dos limites da vida física. Mas a hora presente também é oportuna para que os indivíduos se reencontrem com Deus em seus corações. Nesse sentido, Jesus continua a nos estender os seus braços magnânimos, e o seu convite amoroso permanece eloquente: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (João, 10: 9).
Ele espera apenas que nos movamos na direção do bem, do certo e do justo para que possamos ascender no reino divino. Sem embargo, é o mínimo que se espera de criaturas que acreditam em Deus, particularmente nesse momento de intensa dor para muitos humanos.
             Anselmo Ferreira de Vasconcelos

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