A IMPORTÂNCIA
DO SORRISO NA CASA ESPÍRITA
Outro dia um
amigo me confidenciou que estava muito preocupado com a ausência de sorrisos e
calor humano no interior das instituições espíritas. E que se nossa Doutrina é
otimista, trazendo nova luz para a vida por que é que há tanta gente carrancuda
dentro das instituições?
Não pude
deixar de concordar com ele.
De fato, tenho
percebido que muitas instituições, através de seus dirigentes e trabalhadores,
à guisa de manter a seriedade doutrinária comprometem o seu bom humor, a
simpatia, o calor humano, como se o mundo se resumisse às suas carrancas, ao
sofrimento e ao pessimismo.
Não podemos esquecer
que normalmente quem procura o centro espírita está com dificuldades, está
desanimado, está sofrendo. Se mantemos uma postura sisuda, com humor fechado, e
sem a luz de um sorriso, devemos saber que temos a chance de estarmos
contribuindo para influenciar negativamente aqueles que nos procuram, piorando
a sua situação.
Talvez por um
atavismo judaico-cristão associado com a idéia equivocada de que o sofrimento é
enobrecedor e é sinal de evolução (o que está errado, evidentemente) é que
esses irmãos e irmãs que preferem a carranca ao sorriso estejam agindo assim.
Que jamais
faltem sorrisos nos centros espíritas, pois nada mais animador do que ser
recebido com um sorriso e com calor humano. Pois nós não somos máquinas. Somos
seres humanos, seres espirituais, tendo o compromisso de transformar o mundo
para melhor. Para que sombras em nosso rosto?
Não podemos
esquecer que o abismo atrai o abismo e que sorrir sempre é a garantia de
espalhar a paz e a alegria a contagiar aqueles que estão ao nosso redor, onde
quer que seja.
E a casa
espírita detém um papel de fundamental importância como irradiadora da luz,
sendo nossa postura a lâmpada a propagar essa boa energia. Se fechamos o nosso
rosto, estaremos impedindo o fluxo dessa luz. Pois “cara” fechada não é sinal
de evolução.
Joaquim
Ladislau Pires Júnior
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