quarta-feira, 28 de março de 2012

Ao encontro da Fé


“Não é a fé que deve procurar essas pessoas,
 mas elas é que devem procurá-la e,
 se o fizerem com sinceridade, a encontrarão.”
“O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Cap. XIX, item 7.

 Muitos são os que vivem na Terra em expectativa do socorro celeste, sem que, no entanto, nada façam para obtê-lo.
Contam-se aos milhares os que cruzam os braços, esperando pela intercessão divina, como se Deus, que os colocou no mundo, tivesse a obrigação de lhes suprir todas as necessidades...
Equivocam-se, porém, os que assim se posicionam. Que o pai tudo facilitaria para o filho, impedindo o seu crescimento no suor que deve verter em seu próprio benefício?
A semente, para germinar, carece, com base no esforço que lhe diz respeito, romper o envoltório em que se encarcera; a fonte não alcançaria o rio, caso não se dispusesse a sair da nascente...
Tudo obedece a invariável dinâmica, em que a própria Vida em si se estrutura.
A fé é uma conquista individual, fruto da maturação psíquica do ser que, finalmente, logrou subir a níveis mais altos de entendimento.
Os tesouros espirituais devem ser procurados com maior determinação com que o homem, por exemplo, lança-se à tarefa do enriquecimento material, locupletando-se dos bens transitórios da existência.
A fé jamais se interessará pelos indiferentes e comodistas, pelos que não se dispõem a caminhar ao seu encontro, tomando a iniciativa do primeiro passo.
As curas realizadas por Jesus alicerçam-se na fé de quantos foram tocados por suas mãos e suas palavras, sendo que, no episódio da mulher hemorroíssa, partiu dela a iniciativa de ticar em suas vestes, ficando instantaneamente curada.
Que o homem, pois, não aguarde por manifestações retumbantes do Mundo Espiritual com a finalidade de crer que a vida continua... Todas as manifestações capazes de induzi-lo à fé duradoura deverão acontecer em seu mundo íntimo!
Pedi e Obtereis – Carlos A. Baccelli / Irmão José

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