domingo, 2 de dezembro de 2012

Respirando com as Almas livres


Ouça, ouça...
Essa canção secreta
Em seu coração.

Respire, respire...
A luz branquinha,
Com seu ventre.

Medite, medite,
Na eternidade da vida,
Que está em você.

Sinta, sinta...
Existe um fogo em você,
Que não tem fim...

Lembre-se, lembre-se,
Você veio das estrelas,
Para iluminar a carne.

Alegre-se, alegre-se,
Mesmo que ninguém entenda,
Você sabe.

Cure, cure,
Com mãos de luz e gratidão,
Por assim permitir o Supremo Amor.

Estude, estude,
Com dedicação, mas, sabendo que
Conhecimento não é sabedoria.

Agradeça, agradeça,
O dom da vida,
E o brilho em seu olhar.

Compreenda, compreenda,
Você é mais do que imagina.
É um espírito - sempre foi, e sempre será!

Perdoe, perdoe,
Pois todos erram muito,
Inclusive, você mesmo.

Solte-se, solte-se...
Raiva e mágoa pesam tanto.
Livre-se disso, agora!

Ria, ria...
Mesmo sem piada alguma,
Só porque faz bem.

Leia, leia,
Esses simples escritos,
Como toques espirituais.

Observe, observe,
Há estrelas em seus olhos.
Por isso eles brilham tanto.

Receba, receba,
O abraço sereno e sutil
Das Grandes Almas Livres*.

Perceba, perceba,
A Luz do Eterno está em você.
Aceite-a.

P.S.: Nem sempre é com um texto extenso e técnico que se consegue passar uma idéia, ainda mais em se tratando das coisas do espírito, que, mais do que entendidas com a mente, são compreendidas melhor pelo coração.
Às vezes, uma canção ou um poema, ou mesmo uma prece, conseguem ventilar melhor a atmosfera espiritual, pois vão direto ao coração e falam ao espírito, de forma lúdica e multidimensional, como deve ser.

- Wagner Borges - espiritualista consciente e contente, que, sequer é mestre de si mesmo, então, como poderá ser mestre de alguém?*

São Paulo, 07 de outubro de 2008.

- Notas:
* "Há almas boas, tranqüilas e magnânimas
Que, como a primavera, fazem bem a todos.
E que, depois de haverem cruzado esse espantoso oceano
Do nascimento e da morte,
Ajudam outros a cruzá-lo também.
Tudo isso sem nenhum motivo particular,
Mas somente por sua própria natureza bondosa."

- in Shankara; Índia, Séc. 9 d.C. -

http://www.consciencial.org 

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