Você sabia que a palavra
sincera foi criada pelos romanos?
Eles fabricavam certos
vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam
transparentes.
Em alguns casos era
possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:
Como é lindo! Parece até
que não tem cera!
Sine cera queria dizer
sem cera, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver
através de suas paredes.
Com o tempo, o vocábulo
sine cera se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao
caráter humano.
* * *
Sincero é aquele que é
franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou
dissimulações. A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver, através de
suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
Assim, procuremos a
virtude da sinceridade em nossos corações. Sim, pois na forma de
potencialidade, ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la e
cultivá-la em nossos dias.
Se buscamos a riqueza do
espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da
sinceridade, desse revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.
Por que razão ocultar a
verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância?
Por que razão usar
disfarces, se cedo ou tarde eles caem e seremos obrigados a enfrentar as
consequências funestas da mentira?
Por que razão dissimular,
se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?
Quem luta para ser sincero
conquista a confiança de todos, e por consequência seu respeito, seu amor.
Quem é sincero jamais
enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades.
Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do cristo, a verdade que liberta.
Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do cristo, a verdade que liberta.
* * *
Sejamos sinceros,
lembrando sempre que essa virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos
permitindo atirar a verdade nos rostos alheios como uma rocha cortante.
Sejamos sinceros como
educadores de nossos filhos. Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores
morais, desde cedo, principalmente através de nossos exemplos.
Sejamos sinceros e
conquistemos as almas que nos cercam.
Sejamos o vaso finíssimo
que permite, a quem o observa, perceber seu rico conteúdo.
Sejamos sinceros,
defensores da verdade acima de tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos
segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos
levarão a voos cada vez mais altos.
Por fim, lembremo-nos do
vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração.
Redação do Momento Espírita
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