A vida é repleta de
pequenas gentilezas, tão sutis quanto marcantes no nosso cotidiano.
O jardim florido oferece
um colorido para a paisagem, o sol empresta suas cores para o céu antes de se
pôr, a borboleta ensina suavidade e leveza para quem acompanha seu voo.
A gentileza tem essa
característica: sutil mas marcante, silenciosa e ao mesmo tempo eloquente,
discreta e contundente.
O portador da gentileza o
faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o
caminho alheio com brisa suave que refresca a alma.
A gentileza tem o poder
de roubar sorrisos, quebrar cenhos carregados ou aliviar o peso de ombros
cansados pelas fainas diárias.
E ela se faz silenciosa,
algumas vezes tímida, inesperada na maioria das vezes, surpreendendo quem a
recebe.
A gentileza não se pede,
muito menos se exige... É presente de almas nobres, presenteando outras almas,
pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.
Você já experimentou o
prazer de ser gentil? Experimente oferecer o seu bom dia a quem encontrar no
ponto de ônibus, no elevador ou no caixa do supermercado.
Mas não o faça com as
palavras saindo da boca quase que por obrigação. Deseje de sua alma, com olhos
iluminados e o sorriso de quem deseja realmente um dia bom, para quem
compartilha alguns minutos de sua vida.
A gentileza é capaz de
retribuir com nobreza quando alguém fura a fila no supermercado ou no banco,
com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.
Esquecemos que alguns
segundos no trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao
pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará
muito a vida do outro.
E algumas vezes, dentro
do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e
adoça o caminhar.
E nada disso somos
obrigados a fazer, mas quando fazemos, toda a diferença se faz sentir...
A gentileza se faz
presente quando conseguimos esquecer de nós mesmos por um instante para lembrar
do próximo. Quando abrimos mão de nós em favor do outro, por um pequeno
momento, a gentileza encontra oportunidade de agir.
Ninguém focado em si
mesmo, mergulhado no seu egoísmo, encontra oportunidade de ser gentil. Porque,
para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, se colocar no lugar do
próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do nosso
próximo.
Se não é seu hábito,
exercite a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza. Ofereça
à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser
gentil.
E quando você menos
esperar, irá descobrir que semear flores ao caminhar, irá fazer você, mais cedo
ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a
própria vida irá lhe oferecer.
Redação do Momento Espírita
Momento de Reflexão
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