A Terra é um imenso planeta, lar de
bilhões de seres que aqui têm a oportunidade de viver e aprender, em uma
maravilhosa escola.
Este planeta que nos abriga é regido por
Jesus, a quem nada passa despercebido, da mesma forma que nenhum som passa sem
ser notado pelo maestro de uma orquestra, não importando o número de
instrumentos que a compõe.
Tudo o que nos ocorre é do conhecimento
de nosso querido Guia e Mestre, que já nos avisava que suave é Seu jugo e leve
o Seu fardo, mostrando que ninguém terá uma carga de aprendizado acima das suas
possibilidades.
Porém, em meio a acontecimentos que nos
causam preocupação, não raramente nos deixamos conduzir por sentimentos de medo
e de abandono.
Sendo a Terra uma escola, não é local
apenas de folguedos e risos, mas também de tarefas e de aprendizados. Esses,
muitas vezes, se fazem através de grandes dificuldades.
As epidemias fazem parte da história da
humanidade e, em séculos passados, dizimavam número expressivo da população da
Terra.
A medicina, então ainda em sua infância,
não possuía meios de combater rapidamente doenças que, por vezes, permaneciam
por séculos sem esperança de cura.
A higiene era precária e favorecia a
disseminação dos microorganismos que encontravam solo fértil no organismo de
muitos, associada à miséria e à fome.
Mas, Jesus estava atento e não deixou de
nos enviar grandes pesquisadores como Louis Pasteur que, em meados do século
XIX expõe a tese de que os micróbios causavam as infecções.
A partir de tal descoberta, os hábitos
de higiene foram lentamente incorporados ao cotidiano, em uma verdadeira
revolução para a época.
Mais tarde, em meio à dor e à destruição
da Segunda Guerra Mundial, a descoberta da penicilina, por Alexander Fleming
traz à Humanidade, finalmente, uma possibilidade real de cura para muitas
doenças infecciosas.
Sempre atento às necessidades da
Humanidade, nosso Mestre permitiu, através de tantas inteligências
diferenciadas, o desenvolvimento surpreendente da ciência e, com ela, da
medicina, principalmente no século XX.
As enfermidades não desapareceram, mas
já podem ser curadas. Epidemias continuam a surgir, mas com a mesma rapidez com
que aparecem, a Ciência desvenda uma maneira de controlá-las através de vacinas
ou de medicamentos.
De maneira alguma estamos sozinhos no
combate às doenças. Temos sempre conosco o amparo do Alto.
* * *
Pensemos que tais situações não ocorrem
por acaso e que nos trazem muitos ensinamentos.
Nessas situações a Ciência progride, a
solidariedade entre as pessoas é maior, os profissionais de saúde têm a
oportunidade de reaprender a dar atenção e acolhimento a seus pacientes diante
do sofrimento.
Perante tais perigos relembramos dos
cuidados básicos de higiene, bem como da alimentação adequada e saudável para
ajudar nosso corpo em sua defesa. É uma busca do equilíbrio frente aos exageros
tão comuns atualmente.
Valorizamos a permanência em nossas
casas junto à família, ao invés das aglomerações em locais onde os vícios
facilmente atraem os jovens, ou onde o consumismo desequilibra a vida financeira.
E aprendemos a orar, pois a mente em
oração fortalece o corpo físico e o protege, fazendo-o vibrar em uma frequência
mais elevada.
Aproveitemos, pois, estes momentos
delicados para nosso próprio aprendizado e, ao invés de medo e preocupação,
tenhamos a certeza de que estamos sempre amparados.
Redação do
Momento Espírita
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