Sabemos todos que o pensamento é onda de
vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é
própria.
Fácil entender, à vista disso, que nos
movemos todos num oceano de energia mental.
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Cada um de nós é um centro de princípios
atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente.
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Sem dúvida, a palavra é o veículo
natural que nos exprime as ideias e as intenções que nos caracterizem, mas o
pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à
eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que
lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.
Meditemos nisso, afastemos do campo
íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades
do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.
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Se tens fé em Deus, já sabes que o amor
é a presença da luz que dissolve as trevas.
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Cultivemos a caridade do pensamento.
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Dá o que possas, em auxílio aos outros, no
entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.
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No exercício da compaixão, que é a
beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o
que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a
fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as
nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente,
de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.
XAVIER,
Francisco Cândido. Paciência. Pelo Espírito Emmanuel. CEU.
* * * Estude
Kardec * * *
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