(O
mecanismo que cria e expurga as energias “pecaminosas” do perispírito)
“Sob a
análise das tabelas específicas da patogenia sideral, os “pecados” são os
estados de espíritos que mobilizam fluidos densos e inferiores, muitíssimo
ofensivos à delicada contextura do perispírito.
O espírito do homem opera num campo de
forças sutilíssimas, ora mobilizando energias mais densas, ora mais sublimes,
de acordo com a natureza dos seus pensamentos e ações.
Desse modo, quando, nos estados
psíquicos de paixões violentas, ele baixa o seu campo vibratório em direção à
matéria, precisa convocar forças ou fluidos inferiores, compactos ou
animalizados. Todas as atitudes, emoções e atividades que são mais próprias da
vida física ou animal, sustentam-se numa permuta de fluidos também primários,
agressivos e até ofensivos à tessitura sensível do perispírito.
OS “PECADOS”, PORTANTO, SÃO ESTADOS DE
ESPÍRITO OBSCUROS E DE BAIXA VOLTAGEM, QUE REQUEREM NO SEU CONSUMO FLUIDOS
DENSOS E ESPESSOS, convocados de “baixo” para “cima”, ou seja, do mundo animal
para o mundo humano.
Tratando-se de fluidos de magnetismo
muito denso, depois de usados ou consumidos pelo homem, compõem um RESIDUAL
INDESEJÁVEL, tal como a queima do querosene deixa a fuligem, que adere e oprime
vigorosamente as fibras delicadas da vestimenta perispiritual.
O
COMBUSTÍVEL SECRETO
Em analogia rudimentar, consideremos que
os caminhões movidos a óleo cru gastam um combustível que deixa um residual
fumarento e gorduroso, após o seu consumo, não só poluindo a atmosfera como
aderindo às vestes dos transeuntes. No entanto, os aviões que se utilizam de um
combustível ultrarrefinado e límpido, como é a gasolina de altíssima octanagem,
expelem um residual constituído de gás carbônico e água, comuns ao próprio ar
atmosférico.
O óleo cru lembra algo do combustível
fluídico grosseiro e pegajoso de que o espírito do homem se serve para
manutenção dos seus “momentos pecaminosos” (energia astral e mental), e depois
sofre a presença do indesejável residual aderido ao perispírito. No entanto,
tal qual a gasolina azul dos aviões, é o fluído mais sutil usado pelo espírito nas
ações e pensamentos virtuosos, que se volatiliza rapidamente, proporcionando
mais energia ao perispírito sem deixar qualquer mancha, nódoa ou aderência.
Lembramos ainda que o combustível
inferior da lenha sempre deixa o seu residual de cinzas, enquanto o fogão
elétrico consome energia livre de qualquer ônus desagradável.
ESSES
RESÍDUOS FICAM ADERIDOS PARA SEMPRE AO PERISPÍRITO?
Essa espécie de cinza tóxica fluídica,
pegajosa e primária, só pode ser expurgada do perispírito após a desencarnação
do homem sob o tratamento dos charcos absorventes astralinos do além-túmulo.
Trata-se de uma providência específica, terapêutica e não punitiva. Mas, apesar
do processo de cura ou purificação nos charcos astralinos, é muito difícil a
absorvência completa da toxicidade do perispírito, porquanto o lodo astralino
absorvente apenas soluciona a camada mais periférica do paciente. O saldo
deletério das toxinas que ainda resulta da carga fluídica mórbida aderida na
vida física então requer a drenagem para a própria terra, ou seja, a fonte
original de onde foi mobilizada.
COMO
LIMPAR A VESTE PERISPIRITUAL
A fim do espírito drenar a sua carga
fluídica nociva de vidas anteriores, ele precisa retomar nova existência
física, cujo corpo carnal então passa a funcionar como um “mata-borrão” vivo,
capaz de transferir o residual tóxico do perispírito para o solo terreno,
depois da morte.
No decorrer de cada encarnação, o
organismo carnal do homem absorve as toxinas ainda aderidas ao seu perispírito,
as quais se desprendem sob a própria lei de gravidade do magnetismo específico
da Terra. As toxinas que se desagregam do perispírito causam então AS
ENFERMIDADES do corpo carnal.
TIPOS
DE TOXINAS PSÍQUICAS E AS ENFERMIDADES RESULTANTES
A crueldade, por exemplo, produz fluidos
tóxicos tão corrosivos, e aderentes à alma perversa, que ao descerem ou
drenarem do perispírito para o corpo físico, na próxima existência, perturbam o
metabolismo neuropsíquico e causam distúrbios mentais, tais como as paranoias,
esquizofrenias, personalidades psicopáticas perversas.
As impotências e esterilidades, mais
afins às áreas do sistema endócrino, podem ser efeitos do excesso de luxúria em
vidas pregressas; as paixões violentas e destrutivas conduzem futuramente à
epilepsia, aos ataques convulsivos.
Toda inteligência aplicada
censuravelmente em proveito pessoal político, pecaminoso ou pilhagem alheia,
produz futuramente as oligofrenias.
A gula estigmatiza e deforma o sistema
digestivo perispiritual, ocasionando futuros distúrbios digestivos.
Os viciados em entorpecentes, no
passado, como heroína, morfina, ópio, haxixe ou cocaína, e atualmente em
maconha, mescalina, LSD, tanto quanto os que abusam da inteligência em desfavor
alheio, sempre retornam à vida humana compondo a fauna triste e infeliz dos
retardados mentais.
Finalmente, durante algumas existências
acumula-se um fluido pecaminoso gerado sob os estados de maledicência, calúnia,
julgamento mau, injusto, pragas, feitiços mental, verbal e através de objetos
ou ritos diabólicos. Trata-se de um fluido tão pernicioso e aderente ao
perispírito que a entidade necessita de duas, três ou até mais encarnações a
fim de drená-lo de modo suportável. Quando esse fluido enfermiço desagrega-se
do perispírito então afeta o campo celular do homem, reduz a taxa de prana, diminui
a oxigenação e a aumenta o carbono, lesando o núcleo das células. Tratando-se
de um procedimento cármico contra o princípio criativo da própria vida, então
se produz a conhecida anomalia cancerígena.
“O
pecado não é uma ofensa a Deus, mas ao próprio pecador, em face da ação dos
resíduos patológicos de natureza psíquica, que depois infelicitam pela sua
natureza opressiva”.
RAMATÍS
“O
Evangelho à luz do Cosmo”
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