Muita
falta faz à criatura humana uma saudável crença religiosa trabalhada em
experiências pessoais, que lhe facultem uma visão global da vida, seus objetivos
essenciais e secundários, fixada no futuro que cada qual elege para si mesmo
através do comportamento que se permite.
Raiará,
porém, oportunamente, nova aurora de fé, consubstanciada na vivência da
realidade espiritual, quando a mediunidade dignificada e colocada a serviço do
intercâmbio entre as duas faixas vibratórias da vida ensejará a compreensão da
existência terrena dentro dos parâmetros enobrecedores e não mediante as
ilusões dos sentidos sempre arbitrárias, dando a ideia falsa de uma perenidade
que não existe, em razão da consumpção que ocorre com o organismo físico.
Quando
o ser humano conscientizar-se de que é essencialmente Espírito e não invólucro
material, tomará a decisão de viver conforme os padrões elevados da justiça e
da eqüidade, do amor e da caridade, desenovelando-se das paixões primevas para
vivenciar as experiências iluminativas e libertadoras que lhe estão reservadas,
em favor da sua incessante ascensão moral.
Ao
Espiritismo cabe essa gloriosa tarefa, que vem sendo adiada em razão da
indecisão de muitos dos seus adeptos que não introjetaram na conduta, conforme
seria de desejar, os postulados libertadores de que a Doutrina se constitui.
pelo Espírito Victor Hugo, Do Livro:
Os Diamantes Fatídicos, Médium: Divaldo Franco.
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