Quando
falou que se alguém nos batesse numa face, deveríamos oferecer a outra,
expressou um grandioso ensinamento que, se levado em conta, teríamos a solução
para todas as situações desagradáveis que surgissem em nossa vida.
Oferecer
a outra face não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere
que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos mostrar a face
oposta.
Dar
a outra face é mudar a paisagem, é uma ação positiva diante de uma negativa.
Assim,
quando todos atiram pedras, ofereça uma flor.
Quando
todos caminham para o lado errado, mostre o passo certo.
Se
tudo estiver escuro, se nada puder ser visto, acenda você uma luz, ilumine as
trevas com uma pequena lâmpada.
Quando
todos estiverem chorando, dê o primeiro sorriso; não com lábios sorridentes,
mas com um coração que compreenda, com braços que confortem.
Quando
ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, ensine, começando por
aprender, corrigindo-se a si mesmo.
Quando
alguém estiver angustiado, mostre-lhe a face do conforto.
Se
encontrar alguém em desespero, acene com a esperança, mesmo que isso seja um
desafio para você mesmo.
Quando
a terra dos corações estiver seca, que sua mão possa regá-las.
Quando
a flor do afeto estiver sufocada pelos espinhos da incompreensão, que sua mão saiba
arrancar a praga, afagar a pétala, acariciar a flor.
Onde
haja portas fechadas para o entendimento, leve a chave da concórdia e da
compreensão.
Onde
o vento sopra, frio, enregelando corações, que o calor de sua alma seja
proteção e abrigo.
Se
alguém caminha sem rumo, mostre-lhe as pegadas que conduzem a um porto seguro.
Onde
a crítica azeda for o assunto principal, ofereça uma palavra de otimismo, um
raio de esperança, uma luz que rompe as trevas e clareia o ambiente mental.
Quando
todos parecerem perdidos, mostre o caminho de volta.
Quando
a face da solidão se mostrar como única alternativa na vida de alguém, seja uma
presença que conforta, ainda que uma presença silenciosa.
Onde
o manto escuro da morte se apresenta como um beco sem saída, fale da vida
exuberante que aguarda os seres que fazem a passagem pela porta estreita do
túmulo.
Seja
você a oferecer a face sorridente e otimista da vida, onde a tristeza e o
pessimismo marcam presença.
Pense
nisso!
Num
dia, que não vai muito distante, um homem especial nasceu na região da úmbria,
na Itália.
Ele
ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu.
Aquele
homem singular sabia o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a
outra face.
Sua
vida foi um hino de paz, e sua oração ficou imortalizada nas páginas da
história, como a oração de Francisco de Assis.
Ele
pede ao senhor: “faze de mim um instrumento da tua paz.”
Onde
houver ódio, faze que eu leve o amor.
Onde
houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde
houver discórdia, que eu leve a união.
Onde
houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde
houver erros, que eu leve a verdade.
Onde
houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde
houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde
houver trevas, que eu leve a luz.
Eis
um homem que foi um verdadeiro instrumento da paz.
Equipe de Redação do Momento
Espírita. Com base em mensagem de autoria ignorada.
* * * Estude Kardec * * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário