ESSA MIGALHA
No reino de
teu lar em paz celeste,
repara quantas
sobras de fartura!...
O pão dormido
que ninguém procura,
O trapo
humilde que não mais se veste...
Do que
gastaste, tudo quanto reste,
Arrebata o
melhor à varredura
E socorre a
aflição e a desventura
Que respiram
gemendo em noite agreste!...
Teu gesto
amigo florirá perfume,
Benção,
consolo, providencia e lume
Na multidão que
segue ao desalinho...
E quando o
mundo te não mais conforte,
Essa leve
migalha, além da morte,
Fulgirá como
estrela em teu caminho.
Autor: Auta de
Souza
Médium: Chico Xavier
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