DOR E CORAGEM
Na Terra todos temos
inimigos. Todos, sem exceção. Até Jesus os teve. Mas isso não é importante.
Importante é não ser inimigo de ninguém, tendo dentro da alma a dúlcida
presença do incomparável Rabi, compreendendo que o nosso sentido psicológico é
o de amar indefinidamente.
Estamos no processo da
reencarnação para sublimar os sentimentos. Por necessidade da própria vida, a
dor faz parte da jornada que nos levará ao triunfo.
É inevitável que
experimentemos lágrimas e aflições. Mas elas constituem refrigério para os
momentos de desafio. Filhos da alma, filhos do coração!
O Mestre Divino necessita de
nós na razão direta em que necessitamos d’Ele. Não permitamos que se nos aloje
no sentimento a presença famigerada da vingança ou dos seus áulicos: o
ressentimento, o desejo de desforçar-se, as heranças macabras do egoísmo, da
presunção, do narcisismo. Todos somos frágeis. Todos atravessamos os picos da
glória mas, também, os abismos da dor.
Mantenhamo-nos vinculados a
Jesus. Ele disse que o Seu fardo é leve, o Seu jugo é suave. Como nos julga
Jesus? Julga-nos através da misericórdia e da compaixão.
...E o Seu fardo é o esforço
que devemos empreender para encontrar a plenitude.
Ide de retorno a vossos
lares e levai no recôndito dos vossos corações a palavra libertadora do amor.
Nunca revidar mal por mal. A qualquer ofensa, o perdão. A qualquer desafio, a
dedicação fraternal. O Mestre espera que contribuamos em favor do mundo melhor,
com um sorriso gentil, uma palavra amiga, um aperto de mão.
Há tanta dor no mundo, tanta
balbúrdia para esconder a dor, tanta violência gerando a dor, que é resultado
das dores íntimas.
Eis que Eu vos mando como
ovelhas mansas ao meio de lobos rapaces, disse Jesus. Mas virá um dia,
completamos nós outros, que a ovelha e o lobo beberão a mesma água do córrego,
juntos, sem agressividade.
Nos dias em que o amor
enflorescer no coração da Humanidade, então, não haverá abismo, nem sofrimento,
nem ignorância, porque a paz que vem do conhecimento da Verdade tomará conta de
nossas vidas e a plenitude nos estabelecerá o Reino dos Céus.
Que o Senhor vos abençoe ,
filhas e filhos do coração, são os votos do servidor humílimo e paternal, em
nome dos Espíritos-espíritas que aqui estão participando deste encontro de fraternidade.
Muita paz, meus filhos, são
os votos do velho amigo,
Bezerra.
Psicofonia de
Divaldo Pereira Franco, em 25 de setembro de 2011, na Creche Amélia Rodrigues,
em Santo André – SP.
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