SAIBAMOS
CONFIAR
"Não andeis, pois,
inquietos."
- Jesus. (MATEUS, 6:31.)
- Jesus. (MATEUS, 6:31.)
Jesus
não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.
O
Mestre, que preconizou a oração e a vigilância, não aconselharia a
despreocupação do discípulo ante o acervo do serviço a fazer.
Pede
apenas combate ao pessimismo crônico.
Claro
que nos achamos a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural
que nos rege a própria ascensão.
Ainda
nos defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e
animais daninhos.
Urge,
porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a
confiar no Divino Poder que nos dirige.
Em
todos os lugares, há derrotistas intransigentes.
Sentem-se
nas trevas, ainda mesmo quando o Sol fulgura no zênite.
Enxergam
baixeza nas criaturas mais dignas.
Marcham
atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam
inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.
Aflitos
e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se,
com respeito a frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o
firmamento à cor negra para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra
interior.
Na
Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado
nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança d’Ele abrange as eras,
sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há
milênios...
Em
razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a
ser úteis?
Xavier,
Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Lição 86. Edição Internet baseada na 14a edição (Download do livro em http://www.febnet.org.br).
Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996
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