sexta-feira, 15 de abril de 2011

AUTO-LIBERTAÇÃO

"... Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele." ─ Paulo. (I Timpóteo, 6, 7)

Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do "eu", começa o teu curso de auto-libertação, aprendendo a viver "como possuindo tudo e nada tendo", "com todos e sem ninguém".
Se chegaste à Terra na condição de um peregrino necessitado de aconchego e socorro e se sabes que te retirarás dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu crescimento espiritual para a imortalidade.
Lembra-te de que, por força das leis que governam os destinos, cada criatura está ou estará na solidão, a seu modo, adquirindo a ciência da auto-libertação.
Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao próprio bem.
Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida infinita.
Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia;  não dispensarás o concurso alheio na execução de tua tarefa.
Jamais suponha que a sua dor seja maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado sejam as que devam agradar aos que te seguem. Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão.
Sobretudo, combate a tendência ao melindre pessoal com a mesma persistência empregada no serviço de higiene do leito em que repousas. Muita ofensa registrada é peso inútil ao coração. Guardar sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar espinhos alheios em nossa casa?
Desanuvia a tua mente, cada manhã, e segue para diante, na certeza de que acertaremos as nossas contas com Quem nos emprestou a vida e não com os homens que a malbaratam.
Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina felicidade do anjo anônimo, que se confunde na glória do bem comum.
Aprende a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamento voltado para o Amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de ordem material, "nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele".
XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: Feb. Cópia da capítulo 47.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Momento Especial

 
A grande maioria de nós, humanos, espera da vida sempre mais do que na verdade merece. Imaginamos e queremos resultados imediatos, sempre favoráveis.
Levamos a vida sempre em ritmo acelerado ou ao contrário, em total inércia, esquecemos de prestar atenção em tantos fatos aparentemente sem importância, mas que podem nos mostrar a realidade, apontar-nos um caminho e deixar claro que a vitória só depende de nós.
Quando passamos a observar os fatos do presente (do agora) e tentamos compreendê-los, podemos alcançar a essência da bondade de Deus.
O momento especial é o despertar para a vida. É entender a importância de viver o agora. É poder sentir a necessidade de compartilhar, de doar. É não ter receio de avançar e desvendar sua própria inteligência. É buscar sempre novas formas para evoluir. É vencer todos os obstáculos com firmeza. É acreditar em suas possibilidades. É saber ser paciente, humilde, seguro. É fugir dos preconceitos e das discriminações. É estar com a consciência aberta, pronta para cumprir o que foi determinado pelo Pai, aqui ou em qualquer outra morada.
Deus, nosso amigo maior, foi generoso demais comigo, paciente ao extremo. Deixou que o equilíbrio pudesse fazer parte do meu dia-a-dia, para só assim colocar em minhas mãos, no meu caminho, minhas tarefas. Hoje, compreendo desta maneira e você que está perdido, descrente, pode começar a entender já.
Podemos transformar qualquer momento difícil, amargo, em um momento especial. Basta permitirmos que Ele conduza a nossa vida conforme a Sua vontade.
Devemos viver o momento especial com alegria, segurança, amor, acreditando na vontade de Deus, tendo a total convicção de estarmos no lugar certo, vivendo e cumprindo o nosso papel na Terra. Devemos ainda aguardar a nossa passagem para outras dimensões, na absoluta certeza de que a vida continua e que os sentimentos verdadeiros não morrem jamais.
Escrito por Maria de Nazaré de Melo e Silva

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Na Luta Diária

É possível que estejas enfrentando provas que os outros desconhecem...
D
úvidas assolam-te o espírito.
A insegurança te ronda os passos.
Idéias pessimistas te povoam a mente.
L
ágrimas que não caem, encharcam-te o coração.
Todavia, n
ão te confies aos desespero, exteriorizando as próprias aflições, de modo a impingí-las nos que te cercam.
N
ão podes culpar o mundo pelas dores que padeces!
Irritaç
ão e azedume afastarão de tua presença os companheiros que estimas.
Esforça-te para sorrir e a alegria te acender
á a luz da compreensão dentro da própria alma.
Todos lutamos com o passado na arena do presente.
O que plantamos ontem devemos colher agora.
O resgate de nosso débitos perante a Lei, nem sempre acontece através de doenças ou mutilaç
ões físicas.
N
ão raro, o cadinho invisível da tentação é a força que nos submete ao aperfeiçoamento necessário, consumindo-nos as impurezas em altas temperaturas de luta interior.
Assim, pacifica-te e serve, procurando ser
útil àqueles que te esperam a palavra amiga e o gesto de solidariedade.
Procurando esquecer-te, esquecer-te-
ás, igualmente, dos problemas que te martirizam.
Ocupa-te do bem e o bem ocupar-te-
á todo o ser, devolvendo-te a esperança em dias melhores.
pelo Espírito Irmão José - Do livro: Tende bom Ânimo,
Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Carlos Baccelli

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Chico Xavier e um Caso de Perdão

49 - As Providências do Perdão
P - Ao transmitir, caro Chico, sua mensagem final aos irmãos de fala Castelhana, rogamos-lhe a gentileza de narrar-nos um dos inúmeros fatos mediúnicos que o sensibilizaram no correr das suas quatro décadas de tarefas ininterruptas de mediunidade com Jesus.
R - Das experiências de nossa tarefa mediúnica, citaremos uma delas, para nós inesquecível.
Nos arredores de Pedro Leopoldo, há anos passados, certa viúva viu o corpo de um filho assassinado, chegando, repentinamente à casa. Desde então, chorava sem consolo.
O irmão homicida fugira, logo após o delito, e a sofredora senhora ignorava até mesmo porque o rapaz perdera tão desastradamente a vida. Agravando-se-lhe os padecimentos morais, uma nossa amiga, já desencarnada, D. Joaninha Gomes, convidou-nos a ir em sua companhia partilhar um ligeiro culto do Evangelho, com a viúva enlutada.
A desditosa mãe acolheu-nos com bondade e, logo após, em círculo de cinco pessoas, entregamo-nos à oração.
Aberto em seguida "O Evangelho segundo o Espiritismo", ao acaso, caiu-nos sob os olhos o item 14 do Capítulo X, intitulado "Perdão das Ofensas".
Ia, de minha parte, começar a leitura, quando alguém bateu à porta. Pausamos na atividade espiritual, enquanto a dona da casa foi atender. Tratava-se de um viajante maltrapilho, positivamente, um mendigo, alegando fome e cansaço. Pedia um prato de alimento e um cobertor.
A viúva fê-lo entrar com gentileza, a pedir-lhe alguns momentos de espera. O homem acomodou-se num banco e iniciamos a leitura. Imediatamente depois disso, comentamos a lição de modo geral. Um dos assistentes perguntou à dona da casa se ela havia desculpado o infeliz que lhe havia morto o filho querido, cujo nome passou, na conversação, a ser, por várias vezes, pronunciado.
A viúva asseverou que o Evangelho, pelo menos, lhe determinava perdoar. Foi então que o recém-chegado e desconhecido exclamou para a nossa anfitriã:
- Pois a senhora é mãe do morto?
E, trêmulo, acrescentou que ele mesmo, era o assassino, passando a chorar e a pedir de joelhos.
A viúva, igualmente, em pranto, avançou maternalmente para ele e falou:
- Não me peça perdão, meu filho, que eu também sou uma pobre pecadora.. Roguemos a Deus para que nos perdoe!...
Em seguida, trouxe-lhe um prato bem feito e o agasalho de que o desconhecido necessitava. Ele, entretanto, transformado, saiu do Culto do Evangelho conosco e foi-se entregar à Justiça.
No dia imediato, Joaninha Gomes e eu voltamos ao lar da generosa senhora e ela nos contou, edificada, que durante a noite sonhara com o filho a dizer-lhe que ele mesmo, a vítima, trouxera o ofensor ao seu regaço de Mãe, para que ela o auxiliasse com bondade e socorro, entendimento e perdão.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ANSIEDADE

As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração.
Todos estes são sinais de um dos males modernos: a ansiedade.
A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais.
 A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências. Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.
 Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta.
 É comum ouvirmos as pessoas se queixando: "Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.De ficar com minha família, de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação..."
 Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos. É a era da informação.
 Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir?
 O caminho do equilíbrio é a solução.
 É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual.
 É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.
 Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites. Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.
 Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.
 Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco. Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.
 E a conseqüência imediata é o stress. O corpo não suporta tanta pressão: adoece.
 Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena: "Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo, sem forçar minha natureza.
 Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho."
 A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida.
 Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias: "Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber. Não é o corpo mais que a veste?"
 * * *
 Se você acredita em Deus, tenha em mente que você jamais estará desamparado.
 Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz. Pois a paz vai gerar saúde do corpo. Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.
 Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo, de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.
 Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida. Pergunte-se: "Para que, realmente, quero isso?"
 Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção não está contaminada pelos excessos.
 No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá, aos poucos, desaparecer.

 Texto da Redação do Momento Espírita.

QUANDO EU GANHEI OS MEUS PAIS

 
Aquela parecia ser mais uma simples tarefa de escola de uma menina de oito anos.
A apostila mostrava contas a serem feitas, probleminhas a serem resolvidos e diversas perguntas sobre assuntos distintos.
Porém, na última folha havia um verdadeiro tesouro, que emocionou professores, psicopedagogos e pais.
Eis o enunciado: Faça um desenho que represente um fato marcante de sua vida.
E lá estava o desenho colorido de uma mulher com um bebê nos braços e, ao seu lado, a figura de um homem, ambos sorrindo.
Acima da cena, escrito com uma letra caprichada – dessas que se demora muito para terminar de escrever – estava:
Quando eu ganhei os meus pais.
Como conter as lágrimas perante tão singela declaração de amor? Quando eu ganhei os meus pais.
Ela se lembrava, com carinho, que havia chegado àquele lar de amor, há pouco mais de oito anos, através da via bendita da adoção.
Era um dos primeiros momentos em que o coraçãozinho aprendiz agradecia a Deus pela oportunidade de ter uma família amorosa na Terra.
Outras crianças lembraram de viagens, de presentes de Natal, de passeios inesquecíveis. Mas ela lembrou de agradecer pelos pais.
*   *   *
Pensando agora em todos nós, será que lembramos de guardar na alma toda essa gratidão por aqueles que nos receberam com tanto afeto, com tanta coragem?
Você se lembra quando você ganhou seus pais? Pois, sim, são grandes presentes que recebemos ao renascer.
Muitas vezes o coração infantil nos vem relembrar coisas que o velho coração parece ter esquecido.
Todos ganhamos nossos pais. E mais, não foram pais quaisquer, escolhidos pela força da aleatoriedade. Foram os pais que precisávamos, no momento que precisávamos.
Talvez ainda não entendamos isso muito bem, mas com o passar dos anos, após muitas análises, muitas lembranças, vamos percebendo, amadurecidos, que tudo faz sentido.
Às vezes acabamos caindo em si quando é muito tarde, e então somos corroídos pelo remorso devastador.
Por que esperar para agradecer? Por que aguardar aquela ocasião especial para reconhecer e manifestar a gratidão?
Por que ainda nos constrange tanto dizer: Você é importante para mim, ou Amo muito você?! Por que ter vergonha de amar, de agradecer?
Gratidão que não está apenas no ato de se agradecer. O famoso muito obrigado é apenas a ponta do iceberg da gratidão.
Gratidão se manifesta todos os dias, desde que se desperta e se agradece a Deus por esses amores; passando pela convivência respeitosa, amiga, compreensiva; chegando até aos gestos maiores de desprendimento em prol desses a quem devemos a vida.
Agradeçamos enquanto há tempo. Agradeçamos enquanto é hoje.
Gratidão faz bem a todos. Faz bem a quem a carrega no coração. Faz bem a quem a recebe como inesperadas flores perfumadas que caem sobre as mãos e tornam a vida mais feliz.
*   *   *
Quando eu ganhei os meus pais, ganhei também a certeza de ser amado...
Quando eu ganhei os meus pais, fui inundado de força de vontade, de desejo de acertar e de amar também.
Quando eu ganhei os meus pais, resolvi dar mais uma chance ao amor, e depois mais uma, e depois mais outra...
Quando eu ganhei os meus pais, foi quando me senti, realmente, protegido...
Redação do Momento Espírita.
Em 04.04.2011.

domingo, 3 de abril de 2011

CAMINHO ILUMINADO

Recorda que o Senhor espera por tua boa vontade e por teus braços, para responder com a paz e com a esperança aos que te cercam.
Através da corrente viva do amor em teu coração, interpretarás a cooperação do Céu aos que te acompanham e receberás, constantemente, as respostas do Alto às tuas aflições e aos teus problemas.
Emmanuel – Psicografia de Francisco Cândido Xavier

MELODIA

Escuta a melodia da vida, afagando a Natureza.
Mensageira de Deus, é o murmúrio luminífero das estrêlas, nos céus, embelezando a noite como harmoniosos solfejos de ninar.
Na água do regato refrescante que atende o solo, canta na vibração de milhares de gotículas quais diamantes liquefeitos, num impulso de tudo acariciar.
Penteando os cabelos de ouro do trigo maduro, no coração da seara, conduz-se nos braços do vento como alegria cantante em ritmo de felicidade.
Voluteando com o perfume das flores que as correntes aéreas carregam, saúda, canora, a face doirada do Sol que lhe oferece palco luminoso, enquanto sua música embevece os ouvidos do arvoredo exuberante que aplaude com um vibrante farfalhar de folhas.
Tomando as vozes do mar, desfeito em rendas de brancas espumas, na areia, evoluciona, ligeira, e abraça a praia orlada de verde relva qual tapete de esperança.
Evita, assim, que a tua aflição se transforme em tristeza e a amargura desfaça a vibração da melodia divina no teu coração.
Mesmo que tudo pareça conspirar contra a esperança que acalentas, escuta a ridente melodia da vida que te cerca e mantém a alegria como indicio de felicidade.
Vibra, feliz, mesmo que o coração esteja dilacerado e o rosto se encontre banhado de lágrimas...
A tempestade que beneficia, muitas vezes causa danos, para que a madrugada, bondosa, depois que a tormenta cesse, renove todas as coisas com a melodia da paz, num renascimento de esperança, sobre a terra vergastada onde as aves, felizes, construirão novos ninhos, entoando a sublime melodia da vida vitoriosa.

Amélia Rodrigues
(Página recebida pelo médium Divaldo P. Franco, na noite de 23-6-61, em Salvador, Bahia.)
Reformador – Junho de 1971

sábado, 2 de abril de 2011

O VÔO DOS PÁSSAROS


O Vôo do Pássaro lembra-me o Vôo da Liberdade!...
Galgando os Céus, voam em bandos, sempre unidos como uma grande família.
Se um se dispersa, logo o bando vai a segui-lo à deriva, convidando-o a retornar
e este logo junta-se novamente ao grupo. 

Parece que, ao desgarrar-se por minutos, o faz para despertar a atenção do grupo;
necessitava de atenção, de Amor; julgava-se abandonado, sem importância para os demais.
Ao sentir-se procurado, cria forças, voa mais alto,
faz circunvoluções de felicidade e acrobacias; sente-se amado!...
Como são simples e autênticos os Pássaros... E seguem o líder do seu grupo.
Estão sempre juntos; nada os separa.

 Porque Os Humanos não são unidos?
Porque falta-lhes o liame para esta união.
E esta liga forte, coesa, denomina-se "Amor".
O dia em que houver um denominador comum que os una,
sempre voltados para o líder que é Deus, que direcionará o grupo, este liderará o Universo,
como nos Planetas já evoluídos, onde os Seres comungam em uníssono o Verbo Amar,
formando uma só egrégora, felizes, irradiantes de Luzes. 

Perguntais:
Como sentir este Amor Universal, se nem todos contribuem para isso?

 Respondo:
 Comecem aproveitando o pequeno Amor que devotais por alguém,
ou alguma coisa, e desenvolva-o. Não o esconda!... 
Não deveis vos envergonhar de Amar e demonstrar. Este exemplo de Amor será copiado, desenvolvido, seguido pelos que virem esse sentimento.
  Por incrível que pareça, este sentimento é tão pouco sentido por muitos do vosso Planeta.
Muitos os desconhecem!... Não Sabem Amar.
Não dão o devido valor, e procuram colocá-lo em detrimento do egoísmo, da ambição.  

Pobres coitados!... Apagam o Fogo mais precioso do Universo.
Aquele que Alimenta o Espírito por toda a Eternidade, e os fariam felizes.
Mas, Felicidade efêmera é o que procuram, nos gozos fáceis, no tilintar do dinheiro,
na conquista somente de Terras e Bens. 

Não vos condenamos pela segurança que as posses materiais vos proporcionam,
mas, quando o Amor vibrar, ao ver alguém à procura de carinho, de calor humano,
estenda-lhe a mão, Abram o Coração, derramando a solidariedade em forma de união. 

Vede em primeiro lugar, quem realmente necessita de atenção;
estejais atentos ao Impostor, ao Lobo com Pele de Cordeiro.
 Não vos confundis; para estes, a complacência, o perdão...   

Por vezes, os da própria família consangüínea, são os mais auxiliados,
 em detrimento do real necessitado. Não vos guieis só por laços consangüíneos,
mas pela Humanidade em geral, e crescei em espírito de solidariedade.

Fraternidade Universal. Eis o grito que ecoa no Universo Cósmico.
Sede os sabedores dessa realidade, e os primeiros a desenvolverem-no; à Luzes.
  
 Amor, Um Ser Cósmico<<>>Canalização: Maju
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

O SOL DA ESPERANÇA

Por vezes, a vida nos oferece maus momentos. Sofrimento, lágrimas e infelicidade nos visitam e nos sentimos desesperançados e infelizes.
Nesses momentos amargos, em que a alma dolorida se volta para Deus e indaga "Por que passo por essas provações?", é a hora em que devemos lembrar de uma palavra luminosa: a esperança.
Narra a tradição grega que uma jovem chamada Pandora recebeu uma bela caixa com a recomendação de jamais abri-la.
Mas Pandora era curiosa e desobediente. Ao abrir a caixa, ela liberou todos os males, misérias e sofrimentos no Mundo.
Desesperada, Pandora chorou. Mais tarde, viu que, após saírem todas as mazelas, havia ficado, no fundo da caixa, a esperança. Brilhava sozinha a esperança - um fiozinho de luz que pulsava. Mas que poder possuía!
O mito de Pandora deve ser refletido profundamente, em especial quando estamos atravessando momentos difíceis.
Observe que, na lenda grega, é um ato da própria Pandora que liberta os males do Mundo. Na nossa vida não é muito diferente: em geral, somos nós mesmos que, de alguma forma, provocamos muitos males que nos atingem.
Por isso, cada momento difícil é uma oportunidade de meditarmos e analisarmos qual foi a nossa contribuição para aquela situação.
No entanto, a lenda de Pandora vai além: ela mostra que – apesar da gravidade dos sofrimentos – não estamos completamente sós: há uma luz posta por Deus para nos consolar e devolver o brilho em nossos olhos.
Essa luz é a esperança.
Esperança que restaura as forças, reequilibra o coração, acalma as emoções.
A esperança é a mão generosa que acende a luz quando estamos mergulhados na treva profunda. É medicamento quando nos contorcemos em dores.
Esperança é canção suave, que nos acalenta quando nos sentimos desamparados. É um olhar de compaixão no instante em que o Mundo nos rejeita.
A esperança nasce de gestos de generosidade, de atitudes espontâneas, de palavras corretas.
Mas não se habitue apenas a esperar que a esperança venha gratuitamente se aninhar no seu coração. Abra as portas da alma para ela!
Para isso, é necessário educar o coração.
A esperança é como um visitante importante. Devemos nos preparar adequadamente para recebê-la. A primeira atitude é retirar a poeira do pessimismo.
Depois, varrer as sujeiras acumuladas pela mágoa. Essas sujeirinhas têm vários nomes: rancor, maledicência, desejo de vingança.
Em seguida, com a casa mental bem limpa, é hora de perfumá-la com bons pensamentos, sorrisos, serenidade e otimismo.
Então, quando menos se espera, eis que chega a esperança. Viaja em uma carruagem dourada, espalha flores pelo caminho e se instala no Espírito fazendo festa.
É uma presença tão forte, tão bela, que transforma de imediato o ambiente em que se hospeda: impregna a alma de coragem e de alegria.
Esperança é um sol que nasce após uma longa noite escura. Chega trazendo calor e a luz dourada de um dia cheio de boas realizações. Ela aponta, firme, para um futuro radioso. Basta recebê-la.

Equipe de Redação do Momento Espírita