domingo, 2 de janeiro de 2011

RENASCER

Renascer
A Doutrina Espírita nos fala de reencarnação e de progresso.
Criada simples e sem conhecimento, a individualidade espiritual deve desenvolver sua inteligência e aprimorar seus sentimentos, a caminho da plena integração que se realiza, nas etapas iniciais, por uma série de encarnações em mundos materiais.
No intervalo entre as reencarnações desfruta o espírito de maior liberdade e de percepções mais amplas, experimentando, durante o período de gestação e foi explicada pelos benfeitores espirituais ao responderem a seguinte indagação do Codificador:
Pergunta: “No intervalo que medeia da concepção ao nascimento, goza o Espírito  de todas as suas faculdades?”
Resposta: “ Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache, dessa fase, porquanto ainda não está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da concepção, começa o Espírito a ser tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea. Essa perturbação cresce de contínuo até o nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado de Espírito”.
Em nossa faixa evolutiva o esquecimento do passado é um importante aspecto do processo reencarnatório com vistas ao êxito nas tarefas a realizar.
Trata-se, como bem salienta o Espiritismo, de valiosa concessão da Misericórdia Divina, graças à qual é certamente mais fácil:
- encontrarmos antigos adversários e convivermos com eles em bases de respeito fraterno;
- mudarmos de condição social, transferindo-nos, por exemplo, da autoridade para a obediência , sem experimentarmos sérios constrangimentos;
- e, principalmente, caminharmos sem a vergonha decorrente de nossas passadas defecções, o que somente é possível pelo fato de quem nem nós, nem os outros, sabemos o que fomos ou fizemos em nosso passado espiritual.
Renascemos, assim, para progredir, superando antigas inibições e equívocos, esquecidos, temporariamente de nosso pretérito, mas com o objetivo de construir um futuro melhor, m que o bem esteja cada vez mais presente em nossas vidas.
“O Livro dos Espíritos”  (questão 351).

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