quinta-feira, 10 de março de 2011

Alimento Espiritual


O professor lutava na escola com um grande problema. Os alunos começaram a ler muitas
histórias de homens maus, de roubos e de crimes
e passaram a viver em plena insubordinação.Queriam imitar aventureiros e malfeitores e,
em razão disso, na escola e em casa
apresentavam péssimo comportamento.
Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se
bem-educados, e outros se entregavam a
brinquedos de mau gosto, acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.
Esqueciam-se dos bons livros.
Zombavam dos bons conselhos.
O professor, em vista disso, certo dia
reuniu todas as classes para a merenda
costumeira, apresentando-se uma surpresa
esquisita. Os pratos estavam cheios de coisas impróprias, tais como pães envolvidos em lama,
doces com batatas podres, pedaços de maçãs com tomates deteriorados e geléias misturadas com
fel e pimenta. Os meninos revoltados gritavam
contra o que viam, mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra, disse-lhes:
Meus filhos, se não podemos dispensar o alimento puro a benefício do corpo, precisamos também de alimento sadio para a nossa alma. O pão garante a nossa energia física, mas a leitura é a fonte
de nossa vida espiritual. Os maus livros, as reportagens infelizes, as difamações e as
aventuras criminosas representam substâncias apodrecidas que nós absorvemos, envenenando a
vida mental e prejudicando-nos a conduta.
Se gostamos das refeições saborosas que
auxiliam a conservação de nossa saúde,
procuremos também
as páginas que cooperam na defesa de nossa
harmonia interior, a fim de nunca fugirmos ao
correto procedimento.
Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.
Os alunos retiraram-se cabisbaixos.
E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada, modificando-se para melhor.

Meimei

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