sexta-feira, 11 de março de 2011

Sofrimento... fruto de nossas ações.



Noite passada me peguei pensando nos problemas que assolam a humanidade.
Confesso que não consegui dormir bem.  Sonhos perturbadores tomaram conta do meu descanso.
Tudo que temos é resultado das nossas ações. Nosso mundo de provas e expiações está progredindo, mas poderia ser diferente... pelo menos um pouco.
Estamos presos nas nossas imperfeições e entre tropeços e tombos feios, caminhamos. Machucados para nos lembrar do quanto precisamos mudar e conseguir o verdadeiro sentimento de universalidade.
Nosso esforço é mínimo para fazer o bem. Porém, temos uma facilidade enorme para cair no mal.
Falanges trevosas estão trabalhando com afinco, observando nossas fraquezas, nos induzindo e, como aceitamos, estacionamos.
Nosso egoísmo e a busca desenfreada para satisfazer nossos desejos, mesmo que em pensamento, não nos deixam caminhar sem ralar os joelhos. Ainda bem, porque, pelo menos através da dor, conseguimos frear um pouco.
Mas é triste e revoltante nossas atitudes.
Pessoas com oportunidades para trabalhar com os Espíritos abnegados, na consolação dos aflitos, deixam suas responsabilidades para viverem momentos fugazes de prazer impensado, perdendo assim, uma encarnação inteira desvairando na loucura e acabando em doenças corretivas ou passando por momentos tão tristes como os  ocorridos ultimamente.
Uma vez por semana convivo com pessoas que perderam a identidade.
Sozinhas no mundo dependem de mãos desconhecidas no amparo aos seus sofrimentos.
Nossos olhos se revoltam quando vemos um paralítico sem condições de se movimentar na cama  em um  dia de calor intenso, pessoas que perdem tudo em terremotos e enchentes, abandonados à própria sorte.
São reparações, que devemos tomar como exemplo.
Nos olhos dessas pessoas, vemos a vontade de que tudo aquilo passe. Vemos a fé. Aquela em que fechamos os olhos e, como crianças, juntando as mãos e pedindo ao Pai por misericórdia.
E tudo isso é fruto das nossas ações. Da satisfação dos nossos desejos egoístas. Da vivência dos exageros dos prazeres passageiros. Resumindo... nossos vícios.
Amigos, compreendamos que estamos aqui para o trabalho tanto para os outros quanto para nós mesmos.  Podemos viver sim, momentos de felicidade relativa, aqui na Terra, não poderemos ter-la por integral.  Vamos procurar eliminar nosso egoísmo que gera irritação, melancolia, depressão, sofrimento ao próximo, e em encarnações futuras alguma limitação.
 Isso acontece com todos porque somos iguais perante o Pai.
Vamos nos lembrar que Deus é justo e Sua Lei é implacável.

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